Ladeira abaixo – Ainda ministro da Fazenda, Guido Mantega insiste em
convencer a opinião pública de que o Brasil não enfrenta uma preocupante
crise econômica. Na quarta-feira (26), Mantega ousou dizer que durante
as manifestações que ganharam o País as vozes roucas das ruas não
protestaram contra o descontrole da economia. O que mostra que os
palacianos só ouvem o que interessa.
Nesta quinta-feira (27), o Banco Central, por meio do relatório de
inflação do segundo trimestre deste ano, revisou para baixo sua
estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano,
que caiu 3,1% para 2,7%. Em 2012, o crescimento da economia ficou em
vergonhoso 0,9%.
Para complicar ainda mais o cenário, o mercado financeiro aposta em
avanço do PIB de no máximo 2,46%, por enquanto. É importante lembrar que
na peça orçamentária de 2013, aprovada pelo Congresso Nacional, a
previsão de crescimento econômico era de 3,5%. Contudo, o próprio
Mantega revisou o índice para 3%.
A economia brasileira cambaleia à beira do despenhadeiro, sendo que a
queda só não se consumou ainda porque a falta de infraestrutura no País
continua atraindo o interesse de investidores, que por enquanto
aguardam a solução da crise política para decidir de vez o destino do
dinheiro.
Inconsistente, o discurso de Guido Mantega é mais uma das peças que o
governo tenta pregar na população, como forma de minimizar a crise que
ronda o Palácio do Planalto e manter em marcha o sonho de Dilma Rousseff
de buscar a reeleição em 2014. A situação vem se agravando de tal
maneira, que até mesmo o lobista-fugitivo Lula tem trabalhado nos
bastidores contra sua sucessora, a “gerentona inoperante”.
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