terça-feira, 21 de abril de 2015

Petrolão: PT teme multa milionária por participação em escândalo e o fim do partido

Estouro de caixa – Após denúncias da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, que investiga denúncias de corrupção na Petrobras, o maior temor do Partido dos Trabalhadores, segundo informações, é perder a legenda. A cassação ou inviabilização do PT não é descartada por integrantes do partido.
O PT tem a real chance de ser penalizado financeiramente e ter de ressarcir os cofres públicos no rastro do Petrolão, o maior escândalo de corrupção da história da humanidade. O valor da multa ainda não foi divulgado, mas pode chegar à US$ 200 milhões, o que oficialmente inviabilizaria a legenda.
O montante foi calculado pelos próprios petistas com base nos valores que Pedro Barusco, ex-gerente de Engenharia da Petrobras, revelou em depoimento de delação premiada à Justiça. De acordo com integrantes da cúpula petista, se a multa for aplicada, o partido implodirá.
De acordo com a denúncia de Barusco, entre os anos de 2003 a 2013, o PT teria recebido entre aproximadamente R$ 200 milhões de reais em propina de 90 contratos firmados com a Petrobras. O cálculo foi feito tendo em vista o que ele mesmo recebeu no esquema de corrupção da estatal.
Ainda segundo o ex-gerente, João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do partido preso na última quarta-feira, seria o responsável pelo recebimento da propina destinada ao PT.
Na última sexta-feira (17), o PT anunciou que os diretórios nacional, estaduais e municipais da sigla não vão mais receber doações empresariais. A informação foi divulgada por Rui Falcão, presidente do partido e defensor do fim do financiamento empresarial de campanhas políticas.
A decisão foi anunciada um mês depois que a Operação Lava Jato revelou que o financiamento empresarial de campanhas eleitorais foi usado como um método para maquiar propinas.
Atualmente o Congresso discute uma reforma política que modifique as regras do financiamento de campanhas eleitorais no país. Hoje, esse financiamento é misto: poder público, pessoas físicas e empresas contribuem.
O PMDB, principal aliado do governo, defende a garantia das doações empresariais. 

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quarta-feira, 15 de abril de 2015

Impeachment Já! E Depois?



Por: Aurélio
Analisando a linha sucessória ao cargo de Presidente da República, pode-se garantir que é virar o disco e tocar a mesma. Vice, Presidente do Congresso, da Câmara ou do STF, fica difícil saber se está ruim ou pode piorar, qual é o mais canalha, quem está mais propenso a propina.
O povo não entende que Intervenção Militar não é o mesmo que Regime Militar ou golpe, mas apenas destituir do poder os que lá se encontram, investigar e punir, convocando uma nova eleição após ser feita a faxina nos Três Poderes.
Não existe outro caminho que não o da intervenção, qualquer outro o poder cairá nas mãos de outra ratazana, não é novidade a ninguém que o PMDB e os supostos sucessores estão todos encalacrados em falcatruas, propinas, desvios de dinheiro e toda sorte de bandidagem.
Por parte dos Militares há uma frouxidão nunca antes vista, tudo não passa de rumor ou ameaça não cumprida, isso pode-se notar em 15 de março, falaram, disseram, ameaçaram e depois se enclausuraram nos quartéis. Muita conversa, nenhuma ação, pelo contrário, em caso de golpe comunista é capaz de defenderem os golpistas, dar proteção.
As manifestações são só fiascos, ninguém chega a um senso comum, cada qual puxa para um lado, não faltando é claro as vagabundas que aproveitam o evento para mostrar as tetas e auto intitular-se Musa dos Protestos, Miss Manifestação, além de outras tantas que suam sangue para conseguir uma capa na PlayBoy ou Sexy, vergonha, baixaria.
Pois é, o Impeachment se faz necessário, todos sabemos das roubalheiras, mensalão, petróleo, e outras tantas operações deflagradas pela Polícia Federal com a PTralhada devorando o país, mas nunca estão sozinhos, sempre há uma legião do PMDB ou PP participando e levando o seu. Não adianta acabar com as baratas e deixar os gafanhotos no comando, seis por meia dúzia e como está fica, isso se não piorar, quem não lembra do Governo Sarney.
Correto seria uma intervenção, fechamento do Congresso, destituição Judiciário, apuração das roubalheiras, punição dos responsáveis e a convocação de eleições diretas já em 2016, desde o vereador até o Presidente, fazendo valer com rigor a lei do “Ficha Limpa” com todo o seu rigor, e, posteriormente uma nova Assembleia Nacional Constituinte, pois a Constituição que temos não suporta mais remendos e tanta perda de direitos aos cidadãos de bens com vantagens ao banditismo.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Sem mobilizar a base de aluguel, governo não consegue votar projeto que derruba meta fiscal

Tiro no pé – A situação política de Dilma Vana Rousseff, a presidente reeleita, não é das mais confortáveis, até porque há uma crise institucional crescente no Palácio do Planalto. Desde que venceu a corrida presidencial, Dilma vem colecionando derrotas fragorosas no Congresso Nacional. A primeira delas foi a derrubada do decreto que cria os conselhos populares, projeto eu tropeçou na Câmara dos Deputados e deve seguir o mesmo caminho no Senado Federal. A segunda derrota, que atingiu muito mais o PT do que a presidente, foi a aprovação da quebra dos sigilos bancário e telefônico de João Vaccari Neto, tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, acusado de envolvimento no escândalo do “Petrolão”. A terceira derrota aconteceu nesta quarta-feira (19), no momento em que o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), anulou a sessão da Comissão Mista de Orçamento realizada na noite anterior e que aprovou o PLN 36/2014, que derruba a meta de superávit fiscal estipulada na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Os partidos de oposição alegaram violação do regimento interno do Congresso e prometeram recorrer ao Supremo Tribunal Federal, mas Calheiros foi mais rápido e evitou uma nova e enorme crise.
A matéria voltou para votação na Comissão Mista de Orçamento na tarde desta quarta-feira, mas o governo não conseguiu mobilizar suas bancadas, mesmo que de aluguel sejam. De tal modo, o PLN 36 não foi incluso não pode ser incluso na pauta de votação da CMO. Ou seja, Dilma tentou comprar, sem sucesso, a aprovação de um projeto que joga no lixo a legalidade do País e inocenta um governo corrupto e paralisado.
Líder do Democratas na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE) afirmou que o governo está desarticulado e que a oposição continuará se posicionado contra o mérito do projeto que representa um atestado de incompetência da política econômica.
“A oposição cumpriu rigorosamente o acordo para retomarmos a votação hoje na Comissão de Orçamento. Apenas, não podemos ir para uma sessão da comissão para tomar conta do governo. O governo cochilou vergonhosamente. Isso é básico do regimento. Precisaria de maioria absoluta dos membros da Câmara e do Senado para incluir a matéria. Não vamos fazer o dever de casa da oposição e do governo ao mesmo tempo”, opinou o líder do Democratas.
Com o fracasso de hoje, a proposta será apreciada na próxima terça-feira (25/11) na Comissão de Orçamento, devendo ser votada em sessão do Congresso Nacional após o destrancamento da pauta, com a deliberação de 38 vetos presidenciais. “A disposição da oposição é derrotar o governo no que se refere ao mérito da proposta porque é o descompromisso com o equilíbrio das contas públicas que significa mais inflação, menos crescimento econômico, mais desemprego. É falta de compromisso com a estabilidade econômica”, completou Mendonça Filho.

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Líderes querem ouvir Sauer e promover acareação entre Costa e Cerveró na próxima semana

Força total – Os líderes do PPS, do PSDB e do Democratas na Câmara doas Deputados, Rubens Bueno (PR), Antonio Imbassahy (BA) Mendonça Filho (PE), respectivamente, defenderam nesta quarta-feira (19) que seja realizada na próxima semana a acareação entre os ex-diretores da Petrobras Nestor Cerveró (Área Internacional) e Paulo Roberto Costa (Abastecimento). Os líderes sugerem que o ex-diretor Ildo Sauer (Gás e Energia) da estatal também deveria ser ouvido na semana próxima semana. Caso a CPMI da Petrobras decida realizar uma terceira reunião na próxima quinta-feira, (27), Rubens Bueno avalia que também poderiam ser ouvidos o ex-diretor Renato Duque (Serviços) e o presidente licenciado da Transpreto, Sérgio Machado. Não sendo possível, as oitivas ficariam para a semana seguinte. A sugestão já foi repassada para o comando da CPMI, que também trabalha com a possibilidade da acareação, mas tem outros nomes definidos para as audiências públicas.
A Comissão aprovou na terça-feira (18) requerimento para que Cerveró e Paulo Roberto Costa exponham suas versões contraditórias no plenário do colegiado e também o pedido de convocação de Sauer.
Audiência da quarta
Durante audiência pública da CPMI realizada nesta quarta, Bueno perguntou aos gerentes da Petrobras se ocupar o posto de trabalho deles era tão rendoso quanto foi para o gerente de engenharia Pedro Barusco, que fez acordo com a Justiça para devolver aos cofres públicos R$ 252 milhões provenientes de desvios na estatal.
Além de gerentes da área de controle da Petrobras, foram ouvidos representantes do Tribunal de Contas da União e da Controladoria Geral da União.
Lula e Dilma
O líder insistiu que a presidente Dilma e o ex-presidente Lula são responsáveis pela corrupção na petroleira porque foram eles que nomearam e avalizaram seus diretores. “Como disse o (Sérgio) Gabrielli há algum tempo, a senhora Dilma não pode fugir da responsabilidade dela”, lembrou.
Segundo o parlamentar, a Petrobras se tornou, nos governos do PT, “instrumento para atender apetites de ficar no poder indefinidamente e a qualquer custo”.
Com as investigações da CPMI e da operação Lava Jato, salientou Bueno, “Dilma veio a público dizer que vai apurar tudo, doa a quem doer, como se ela mandasse na Justiça e no Ministério Público”. Na verdade, observou, a presidente não quer nenhuma apuração. Tanto é assim que sua base aliada no Congresso não deixa que sejam votadas as quebras de sigilo bancário, fiscal e telefônico das empreiteiras envolvidas no escândalo da propina e dos desvios.
“Se dependesse da base aliada do Palácio do Planalto, o propinoduto, a roubalheira iriam continuar, com certeza”, afirmou. O PT e seus aliados fizeram da Petrobras objeto de jogo de interesses político-partidários e também de aproveitadores que estão dentro dela, avaliou.
“Temos a maior admiração pelos funcionários da Petrobras e pela empresa, que sempre foi um orgulho para o país, mas uma quadrilha se apossou dela para dilapidá-la e fazer caixa de campanha. Para investigar isso tudo temos que ir até o fim”, disse.

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Empreiteiras afundam cada vez mais no “Petrolão” e advogados desesperados apelam ao absurdo

Face lenhosa – Quando noticiou com exclusividade que as empreiteiras envolvidas no “Petrolão” levariam às autoridades a tese da leniência, o UCHO.INFO afirmou, sem medo de errar, que a estratégia fracassaria de forma solene. Isso porque os investigadores da Operação Lava-Jato têm mãos muito mais provas do que os executivos das empresas imaginam. E de fato fracassou. Essa manobra surgiu depois de alguns alarifes de plantão tentarem tirar do juiz federal Sérgio Fernando Moro o comando dos processos decorrentes da operação da Polícia Federal. Atolados no maior escândalo de corrupção da história nacional, na condição de protagonistas, as empreiteiras não apenas se preocupam com seus executivos, presos na Operação Juízo Final, sétima etapa da Lava-Jato, mas com a continuidade dos respectivos negócios, fortemente abalados pelo imbróglio. Com base nesse propósito, as empreiteiras, por meio dos advogados dos executivos presos, passaram a adotar a tese absurda de que foram vítimas de extorsão, assunto que mereceu matéria do UCHO.INFO na edição de quarta-feira (19).
Beira a irresponsabilidade afirmar que diretores de grandes empresas da construção pesada se renderam à extorsão praticada por criminosos que faziam girar, dentro da Petrobras, um carrossel bilionário de corrupção. Extorsão é crime e como tal deve ser prontamente denunciada às autoridades policiais para que os marginais sejam presos em flagrante. Contratados a peso de ouro pelas empreiteiras e por seus diretores, os mais badalados criminalistas do País agora se dedicam a declarações estapafúrdias.
Só se rende ao crime de extorsão – e com ele consente – quem está disposto a fazer parte da quadrilha, o que significa ganhar rios de dinheiro. A tese pífia da extorsão foi lançada pelo vice-presidente-executivo da construtora Mendes Junior, Sérgio Cunha Mendes, preso na Operação Juízo Final. Cunha Mendes disse em seu depoimento aos policiais federais que aceitou pagar propina de R$ 8 milhões, em quatro parcelas, para conseguir um contrato com a Petrobras. A falsidade dessa declaração ergue-se a partir de um detalhe: a propina foi paga em quatro parcelas consecutivas e de igual valor a Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, e ao doleiro Alberto Youssef.
Sérgio Cunha Mendes pode dizer o que quiser, até porque em tese o Brasil ainda é uma democracia, mas o executivo não pode querer que os brasileiros acreditem em tamanha sandice. Afinal, sabe-se, não é de hoje, que durante décadas as empreiteiras foram – e ainda são – a mola propulsora da corrupção no País, que anualmente arranca dos bolsos dos brasileiros a bagatela de R$ 80 bilhões.
A mais nova empreitada dos advogados que atuam na Operação Lava-Jato é “vender” ao Supremo Tribunal Federal a ideia absurda de que o caso deve sair de Paraná. Na opinião dos criminalistas que defendem executivos da Engevix, o competente e corajoso juiz federal Sérgio Moro usurpou da competência do STF ao ocultar no bojo do processo os crimes relacionados aos deputados federais André Vargas e Luiz Argôlo.
Como tem afirmado reiteradas vezes o UCHO.INFO, o advogado tem o dever profissional defender o cliente, desde que para tanto não ultraje a coerência e o bom senso jurídico. As denúncias que deram origem à Lava-Jato, feitas pelo empresário Hermes Magnus e pelo editor do site, tinham como base os crimes cometidos em Londrina pela quadrilha comandada pelo então deputado federal José Janene (PP-PR), já falecido, cujo braço direito no universo dos desmandos era ninguém menos que Alberto Youssef, seu compadre. Portanto, as investigações e os processos da Operação Lava-Jato ocorrem adequada e legalmente e devem permanecer no Paraná.
Que a situação dos envolvidos no esquema criminoso conhecido como “Petrolão” é difícil todos sabem, mas não se pode aceitar passivamente que advogados recorram ao absurdo para justificar os estratosféricos honorários cobrados dos criminosos. Os criminalistas que ora defendem os executivos da Engevix deveriam se preocupar com os desdobramentos do caso, uma vez que há muito mais escândalos na fila de espera. Se dúvidas a respeito persistirem, que esses advogados perguntem a Silas Rondeau, Erenice Guerra e outros tantos frequentadores das coxias do poder.

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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Preços de alimentos na cidade de São Paulo voltam a subir e interferem na descontrolada inflação

Rédea solta – Enquanto a presidente Dilma Rousseff governa o País com irresponsabilidade e insiste em adiar o anúncio dos nomes da equipe econômica do próximo governo, a economia nacional continua dando susto nos trabalhadores. Com a inflação oficial beirando o teto (6,5% ao ano) do plano de metas instituído pelo governo e a inflação real corroendo o salário dos cidadãos, sobreviver tornou-se um desafio constante De acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) medido pela na cidade de São Paulo, atingiu 0,53% na segunda prévia do mês. A taxa superou a alta registrada na primeira prévia (0,4%). Dos sete grupos pesquisados, o de alimentação foi o que apresentou o maior índice (1,17%) ante 0,8% da primeira prévia.
A segunda maior pressão sobre o orçamento familiar veio do grupo habitação (de 0,43% para 0,52%). O consumidor também sentiu mais o comprometimento de seus ganhos com as despesas pessoais (de 0,2% para 0,3%). Em transportes, a taxa passou de 0,03% para 0,1%.
No grupo vestuário, foi mantida a mesma taxa de alta da pesquisa anterior (0,25%) e, nos demais grupos, as altas ocorreram com variações abaixo da apuração passada: saúde (de 0,52% para 0,45%) e em educação (de 0,15% para 0,12%).
O IPC mede a variação de preços para o consumidor (na cidade de São Paulo) com base nos gastos de quem ganha de um a 20 salários mínimos. Os grupos de despesas estão compostos de acordo com as Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF) em constante atualização.
O período de pesquisa das variações de preços ocorre a partir do primeiro ao último dia de cada mês. A FIPE divulga também as variações de preços das últimas quatro semanas imediatamente anteriores. A metodologia do índice foi concebida de modo a evitar surpresas: o IPC indica tendências fortes das variações de preços da camada de renda da população analisada. (Com ABr)

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Golpe do governo em votação de projeto que altera meta de superávit leva à obstrução no Congresso

Pé de cabra – Ao contrário do estabelece a Constituição Federal, o Congresso Nacional não representa a sociedade brasileira e muito menos defende os desejos dos cidadãos que diuturnamente cobram mudanças. O Parlamento transformou-se em um imundo e vergonhoso balcão de negócios, cujos frequentadores só têm olhos para os próprios interesses ou dos seus partidos. Nada acontece no Senado e na Câmara dos Deputados sem que haja uma contrapartida, por menor que seja. A ciranda de corrupção que funcionava na Petrobras e foi desmontada na esteira da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, é a maior prova de que a delinquência política cresceu sobremaneira na última década e vem corroendo o Brasil de forma assustadora. Chacoalhado por uma grave crise econômica, sem que ao menos uma solução seja apresentada pelas autoridades, o País novamente servirá de palco para mais um espetáculo pífio protagonizado por parlamentares.
Em tumultuada sessão na noite de terça-feira (18), a Comissão Mista de Orçamento (CMO), à sombra do escambo incentivado pelo Palácio do Planalto, aprovou o PLN 36/2014, que modifica a meta de superávit primário prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014. Com isso, a matéria segue para sessão conjunta de ambas as Casas legislativas com chance de ser aprovada em plenário, permitindo que o governo do PT aplique mais um golpe na população. O PLN, se aprovado, permitirá que o desgoverno de Dilma Vana Rousseff deixe de economizar R$ 116,07 bilhões para o pagamento dos juros da dívida pública.
O Brasil está paralisado, sem que o governo tivesse investido adequadamente para impulsionar a economia e atender as necessidades da população, mas o Congresso dará uma carta de alforria para uma presidente que gastou além da arrecadação apenas porque, de olho na reeleição, precisava vender a ideia de que o Brasil é a versão tropical do país de Alice, aquele das maravilhas.
Reunidos após a vexatória sessão da Comissão Mista de Orçamento, que fraudou o trâmite regimental do Congresso e determinou a aprovação do PLN 36/2014, os partidos de oposição no Congresso Nacional (Democratas, PSDB, PPS e Solidariedade) anunciaram obstrução total em todos os processos legislativos, além do ingresso de mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal para reverter esta mais uma arbitrariedade apoiada pelo governo bolivariano do PT.
“Manifestamos nossa indignação com relação aos métodos antirregimentais, ilegais inconstitucionais e antidemocráticos praticados pelo presidente da Comissão, Devanir Ribeiro (PT-SP), para viabilizar a mudança legislativa que frauda a meta do superávit primário, buscando anistiar a presidente Dilma de suas responsabilidades perante a Constituição Federal, a Lei de Responsabilidade Fiscal 101/2000, e a Lei que define o Crime de Responsabilidade 10.079/1950”, anuncia o grupo.
Os parlamentares defenderam a iniciativa de recorrer ao STF para preservar a integridade do Poder Legislativo. Eles já protocolaram requerimentos em que pedem os registros em vídeo, áudio e notas taquigráficas da sessão para comprovar a ausência de votação e a manobra fraudulenta realizada a mando da base governista. Até que se revogue este ato, todos os trabalhos do parlamento sofrerão obstrução da Minoria.

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