Rédea solta – Enquanto a presidente Dilma Rousseff governa o País com
irresponsabilidade e insiste em adiar o anúncio dos nomes da equipe
econômica do próximo governo, a economia nacional continua dando susto
nos trabalhadores. Com a inflação oficial beirando o teto (6,5% ao ano)
do plano de metas instituído pelo governo e a inflação real corroendo o
salário dos cidadãos, sobreviver tornou-se um desafio constante
De acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), o
Índice de Preços ao Consumidor (IPC) medido pela na cidade de São Paulo,
atingiu 0,53% na segunda prévia do mês. A taxa superou a alta
registrada na primeira prévia (0,4%). Dos sete grupos pesquisados, o de
alimentação foi o que apresentou o maior índice (1,17%) ante 0,8% da
primeira prévia.
A segunda maior pressão sobre o orçamento familiar veio do grupo
habitação (de 0,43% para 0,52%). O consumidor também sentiu mais o
comprometimento de seus ganhos com as despesas pessoais (de 0,2% para
0,3%). Em transportes, a taxa passou de 0,03% para 0,1%.
No grupo vestuário, foi mantida a mesma taxa de alta da pesquisa
anterior (0,25%) e, nos demais grupos, as altas ocorreram com variações
abaixo da apuração passada: saúde (de 0,52% para 0,45%) e em educação
(de 0,15% para 0,12%).
O IPC mede a variação de preços para o consumidor (na cidade de São
Paulo) com base nos gastos de quem ganha de um a 20 salários mínimos. Os
grupos de despesas estão compostos de acordo com as Pesquisas de
Orçamentos Familiares (POF) em constante atualização.
O período de pesquisa das variações de preços ocorre a partir do
primeiro ao último dia de cada mês. A FIPE divulga também as variações
de preços das últimas quatro semanas imediatamente anteriores. A
metodologia do índice foi concebida de modo a evitar surpresas: o IPC
indica tendências fortes das variações de preços da camada de renda da
população analisada. (Com ABr)
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