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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Sem mobilizar a base de aluguel, governo não consegue votar projeto que derruba meta fiscal

Tiro no pé – A situação política de Dilma Vana Rousseff, a presidente reeleita, não é das mais confortáveis, até porque há uma crise institucional crescente no Palácio do Planalto. Desde que venceu a corrida presidencial, Dilma vem colecionando derrotas fragorosas no Congresso Nacional. A primeira delas foi a derrubada do decreto que cria os conselhos populares, projeto eu tropeçou na Câmara dos Deputados e deve seguir o mesmo caminho no Senado Federal. A segunda derrota, que atingiu muito mais o PT do que a presidente, foi a aprovação da quebra dos sigilos bancário e telefônico de João Vaccari Neto, tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, acusado de envolvimento no escândalo do “Petrolão”. A terceira derrota aconteceu nesta quarta-feira (19), no momento em que o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), anulou a sessão da Comissão Mista de Orçamento realizada na noite anterior e que aprovou o PLN 36/2014, que derruba a meta de superávit fiscal estipulada na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Os partidos de oposição alegaram violação do regimento interno do Congresso e prometeram recorrer ao Supremo Tribunal Federal, mas Calheiros foi mais rápido e evitou uma nova e enorme crise.
A matéria voltou para votação na Comissão Mista de Orçamento na tarde desta quarta-feira, mas o governo não conseguiu mobilizar suas bancadas, mesmo que de aluguel sejam. De tal modo, o PLN 36 não foi incluso não pode ser incluso na pauta de votação da CMO. Ou seja, Dilma tentou comprar, sem sucesso, a aprovação de um projeto que joga no lixo a legalidade do País e inocenta um governo corrupto e paralisado.
Líder do Democratas na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE) afirmou que o governo está desarticulado e que a oposição continuará se posicionado contra o mérito do projeto que representa um atestado de incompetência da política econômica.
“A oposição cumpriu rigorosamente o acordo para retomarmos a votação hoje na Comissão de Orçamento. Apenas, não podemos ir para uma sessão da comissão para tomar conta do governo. O governo cochilou vergonhosamente. Isso é básico do regimento. Precisaria de maioria absoluta dos membros da Câmara e do Senado para incluir a matéria. Não vamos fazer o dever de casa da oposição e do governo ao mesmo tempo”, opinou o líder do Democratas.
Com o fracasso de hoje, a proposta será apreciada na próxima terça-feira (25/11) na Comissão de Orçamento, devendo ser votada em sessão do Congresso Nacional após o destrancamento da pauta, com a deliberação de 38 vetos presidenciais. “A disposição da oposição é derrotar o governo no que se refere ao mérito da proposta porque é o descompromisso com o equilíbrio das contas públicas que significa mais inflação, menos crescimento econômico, mais desemprego. É falta de compromisso com a estabilidade econômica”, completou Mendonça Filho.

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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Preços de alimentos na cidade de São Paulo voltam a subir e interferem na descontrolada inflação

Rédea solta – Enquanto a presidente Dilma Rousseff governa o País com irresponsabilidade e insiste em adiar o anúncio dos nomes da equipe econômica do próximo governo, a economia nacional continua dando susto nos trabalhadores. Com a inflação oficial beirando o teto (6,5% ao ano) do plano de metas instituído pelo governo e a inflação real corroendo o salário dos cidadãos, sobreviver tornou-se um desafio constante De acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) medido pela na cidade de São Paulo, atingiu 0,53% na segunda prévia do mês. A taxa superou a alta registrada na primeira prévia (0,4%). Dos sete grupos pesquisados, o de alimentação foi o que apresentou o maior índice (1,17%) ante 0,8% da primeira prévia.
A segunda maior pressão sobre o orçamento familiar veio do grupo habitação (de 0,43% para 0,52%). O consumidor também sentiu mais o comprometimento de seus ganhos com as despesas pessoais (de 0,2% para 0,3%). Em transportes, a taxa passou de 0,03% para 0,1%.
No grupo vestuário, foi mantida a mesma taxa de alta da pesquisa anterior (0,25%) e, nos demais grupos, as altas ocorreram com variações abaixo da apuração passada: saúde (de 0,52% para 0,45%) e em educação (de 0,15% para 0,12%).
O IPC mede a variação de preços para o consumidor (na cidade de São Paulo) com base nos gastos de quem ganha de um a 20 salários mínimos. Os grupos de despesas estão compostos de acordo com as Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF) em constante atualização.
O período de pesquisa das variações de preços ocorre a partir do primeiro ao último dia de cada mês. A FIPE divulga também as variações de preços das últimas quatro semanas imediatamente anteriores. A metodologia do índice foi concebida de modo a evitar surpresas: o IPC indica tendências fortes das variações de preços da camada de renda da população analisada. (Com ABr)

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sábado, 20 de setembro de 2014

No rastro da incompetência, Lula e Dilma instalaram o caos no Brasil e querem ser aplaudidos por isso

(Ricardo Stuckert – Instituto Lula)

Óleo de peroba – Na campanha pela reeleição, a presidente Dilma Vana Rousseff finge que a crise econômica que chacoalha o País em todos os quadrantes, como se a população não soubesse da verdade que bate à porta de cada brasileiro diuturnamente.

Sem ter conseguido emplacar pelo um dos muitos planos de estímulo à economia, o que mostra do despreparo do governo, Dilma continua discursando na condição de salvadora da pátria, quando na verdade a presidente e seu partido colocaram o País a um passo do despenhadeiro da crise.

Sempre afirmando que no governo do PT milhões de brasileiros saíram da miséria e outros tatos ascenderam à classe média, reinventada pela “companheirada” por conta do fiasco da economia, Dilma simplesmente ignora o fato de que dois terços da população brasileira recebem mensalmente menos do que dois salários mínimos. Ou seja, esse milagre econômico do PT conseguiu o chamado pleno emprego com a extensa maioria dos trabalhadores recebendo aproximadamente R$ 1,2 mil por mês cada. Com esse número, tentar reverter a crise a partir de incentivo ao consumo é no mínimo um tiro no pé.

Como se fosse pouco, o governo de Dilma Rousseff conseguiu a proeza de fazer crescer a disparidade social, que vinha em ritmo de queda, mas em 2013 voltou a subir. De quebra ocorreu a concentração de renda, contrariando o slogan fanfarrista adotado por Lula em seus dois governos: “Brasil, um país de todos”.

Considerando que Dilma e seus assessores são verdadeiras odes à incompetência, o desemprego está em marcha de alta, o que causa preocupação ainda maior porque mesmo com esse movimento a inflação continua resistindo. E por falar em inflação, o mais temido fantasma da economia continua fazendo estrago em todo o território nacional, atingindo preferencialmente as camadas mais pobres da população.

O estrago provocado pelo PT na economia é tamanho, que as esmolas sociais ofertadas pelo governo, o que garante ao partido a formação de um obediente curral eleitora, perderam o poder de compra por causa da ação corrosiva da inflação. Para que o leitor consiga compreender a gravidade da situação, o governo do PT considera como fora da linha da miséria o cidadão que recebe acima de R$ 77 mensais. De igual modo, fora da linha da pobreza está aquele que recebe acima de R$ 154 por mês.

Ora, se o salário mínimo vigente é de R$ 724, que serve para quase nada, como alguém pode ser considerado fora da linha da pobreza com R$ 154 no bolso? Para piorar o que já é péssimo, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) o salário mínimo ideal em agosto deveria ser de R$ 2.861,55, ou seja, quatro vezes o valor do piso salarial vigente no País e 18,5 vezes maior do que a linha de corte da pobreza estabelecida pelo governo.

O cenário se aproxima do caos quando consideradas as estratégias pouco inteligentes do governo para enfrentar a crise. Em dezembro de 2008, o então presidente Lula pediu aos brasileiros para que elevassem sobremaneira o consumo como forma de enfrentar o que o petista-mor, de forma galhofeira, chamou de “marolinha”. Os incautos saíram ás compras como uma boiada que rompe a cerca e o resultado não poderia ser outro que não o endividamento recorde das famílias e a alta da inadimplência. A bizarrice foi tão assustadora, que Lula e seus sequazes precisaram reinventar a classe média, antes que fossem executados em praça pública pelas legiões de enganados.

Apenas para mostrar o quão irresponsável é o governo do PT, o aluguel de um quarto em qualquer pensão de quinta no centro da cidade de São Paulo não sai por menos de R$ 500 por mês, mas os messiânicos petistas continuam acreditando que aquele que recebe acima de R$ 77 deixou para trás a seara da miséria.

Em suma, o PT instalou o caos no Brasil em apenas uma década e ainda quer ser aplaudido por isso. Como disse certa vez um conhecido e gazeteiro comunista de botequim, “nunca antes na história deste país”.


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quarta-feira, 14 de maio de 2014

Entrevista de Mercadante mostra que o Brasil não tem como avançar com o desgoverno do PT

Piada de salão – Quem analisa de maneira rápida o currículo de cada integrante do primeiro escalão do governo petista de Dilma Rousseff logo percebe que não haveria como o Brasil ter escapado da crise em que se encontra. Não bastasse a crise econômica, o País está mergulhado em uma crise institucional, na qual o descrédito do governo junto á opinião pública cresce a cada dia.
Guindado recentemente à chefia da Casa Civil, o petista Aloizio Mercadante admitiu, em entrevista ao jornal “Folha de S. Paulo”, que o desgoverno Dilma está represando algumas tarifas como forma de evitar a disparada da inflação oficial, que há muito ronda o teto do sistema de metas estabelecido por autoridades econômicas.
O ministro é tão utópico, que chega a dizer que a política do governo de controle de preços defende o cidadão. Ou seja, os palacianos impõem à população um enorme “faz de conta” e querem ser aplaudidos por tal maluquice. Em algum momento essas tarifas terão de voltar á realidade, sob pena de o Tesouro Nacional ter de continuar financiando as sandices de um governo incompetente e paralisado.
Quando o governo camufla os preços dos combustíveis, da energia elétrica e do transporte público, em algum momento o suado dinheiro do contribuinte será utilizado para cobrir o rombo provocado por um grupo de fanfarrões que se lambuzam na própria ignorância. A situação é de tal forma insustentável, que presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, retomou os esforços para conseguir aumentar o preço da gasolina ainda neste ano, como forma de conter o estrago no caixa da petroleira.
A bizarrice do governo do PT obrigou a Petrobras a comprar gasolina no mercado internacional e vender o produto ao consumidor brasileiro por preço subsidiado. O governo petista adotou tal postura sem ao menos se preocupar com os acionistas minoritários, que nos últimos anos viram o derretimento do valor da Petrobras.
Com a derrota se aproximando cada vez mais do projeto de reeleição de Dilma Rousseff, o chefe da Casa Civil não perdeu a oportunidade e criticou a oposição, usando o termo “volta ao passado”. “O que está sendo proposto neste país, a pretexto de reduzir a inflação, é voltar com desemprego, com arrocho salarial e recessão”, disse Mercadante, que classificou tais ideias como “museu de novidades”.
Aloizio Mercadante é conhecido por sua incompetência como economista, inclusive entre os próprios parentes, por isso não tem cabedal para falar sobre o tema. A situação econômica do Brasil é preocupante e em breve somente medidas drásticas serão capazes de conter o seu avanço. O ministro faz pose para falar das conquistas da era petista, mas não se recorda que Dilma, desde a sua chegada à Presidência, adotou 23 medidas de estímulos à economia, sem que pelo menos uma tivesse produzido algum resultado.
O estrago produzido pelo PT é tão devastador, que os brasileiros terão de esbanjar esforços contínuos durante cinco décadas para que o Brasil retome o status anterior, pois o cenário atual indica que o governo insiste em empurrar os problemas. Qualquer medida coerente em termos econômicos adotada agora só produziria algum efeito no segundo semestre de 2016. Ou seja, a lambança petista não é pequena.
Sobre a crise de abastecimento de água em São Paulo, Mercadante, que, cumprindo ordens, trabalha para ajudar o ex-ministro Alexandre Padilha a tomar de assalto o Palácio dos Bandeirantes, disparou: “Evidente que faltou investimento prudencial”. O palavrório de Aloizio Mercadante é tão insano, que o melhor que este site pode fazer é não se estender nos comentários. A crise de abastecimento de água no principal estado da federação é decorrente de um conjunto de problemas, que vai desde a rabugice da natureza até o consumismo tresloucado incentivado por Lula, passando pela falta de planejamento do governo de Geraldo Alckmin.
Contudo, o ministro da Casa Civil não tem moral para criticar qualquer político no País, pois o que desgoverno do qual faz parte é campeão de maluquices administrativas. Faltando menos de um mês para a abertura da Copa do Mundo, as obras dedicadas ao evento futebolístico estão vergonhosamente atrasadas, sendo que muitas serão entregues somente após o término da competição. Ademais, não se deve esquecer o escárnio em que se transformou o uso de dinheiro público na construção de estádios superfaturados, o que em países civilizados e responsáveis já teria levado à cadeia os envolvidos na bandalheira.
Mercadante, como sabem os leitores, é mais um incompetente da equipe palaciana que só conseguiu ser ministro porque Dilma precisava de alguma forma estocar o antecessor, o lobista Lula, que ao companheiro de legenda não abriu espaço em seus dois governos. Ainda devendo explicações sobre o escândalo que ficou nacionalmente conhecido como “Dossiê dos Aloprados”, o chefe da Casa Civil conseguiu revogar o irrevogável, proeza vociferada no plenário do Senado após enfrentar dura carraspana do então presidente Lula.
Fora isso, Mercadante foi responsável por inaugurar o autoplágio, algo que o petista conseguiu ao plagiar a si próprio em tese de doutorado que a cúpula da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) aceitou como se fosse uma obra-prima da Economia.

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Mantega e Mercadante não se entendem sobre controle de preços e aumentam descrédito do governo

Curto-circuito – A incompetência que reina no seio do governo petista de Dilma Rousseff é tamanha, que nem mesmo para combinar discursos os ministros têm capacidade. Horas depois de o jornal “Folha de S. Paulo” publicar entrevista com Aloizio Mercadante, chefe da Casa Civil, o ainda ministro Guido Mantega, da Fazenda, desautorizou o colega de ministério e afirmou que o governo não controla preços, como os dos combustíveis, energia elétrica e transporte público. De acordo com Mercadante, o “irrevogável”, o desgoverno Dilma usa tal expediente para evitar a alta da inflação.
Mantega, por sua vez, disse nesta quarta-feira (14) que, ao contrário do que afirmou Mercadante, recentemente houve reajustes no preço da gasolina e na tarifa de energia elétrica, invalidando a promessa da presidente Dilma de que a conta de luz ficaria 20% mais barata na esteira da renovação das concessões do setor elétrico.
É importante lembrar que a redução na conta de luz, que durou muito pouco, foi custeada pelo dinheiro do contribuinte, uma vez que o Tesouro Nacional teve os cofres sangrados para indenizar as geradoras de energia, além dos absurdos empréstimos que têm sido concedidos nas últimas semanas às empresas do setor. Fora isso, desde 2012 as usinas termelétricas trabalham de forma ininterrupta, sem as quais o Brasil já teria mergulhado em um colapso energético por causa da dificuldade do governo de lidar com o planejamento.
“Nós temos feito, sim, reajustes. Maior exemplo é o preço da energia, que subiu 18%. Onde está o represamento dos preços?” declarou o indignado ministro, durante audiência pública na Câmara dos Deputados, onde compareceu para falar sobre a bisonha compra, pela Petrobras, da obsoleta refinaria de Pasadena, no Texas.
“Gasolina tem tido aumentos todo ano no Brasil. Não é verdade que tarifas são represadas”, destacou o ministro, que preferiu não comentar sobre eventual reajuste ainda neste ano, como deseja a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster. De acordo com o titular da Fazenda, o preço da gasolina foi reajustado acima da inflação nos últimos anos, em média duas vezes a cada ano.
A economia brasileira está cambaleante e à beira do precipício, portanto de nada adianta discutir sobre represamento de preços por parte do governo, até porque isso ocorre de forma tão clara, que negar o óbvio é passar recibo de insanidade.
O que mais preocupa no vácuo desse embate entre Mercadante e Mantega é o fato de o governo estar literalmente perdido, sem saber que decisão tomar para minimizar a crise, que deve se estender por mais alguns anos. Um governo paralisado e marcado pela discórdia entre seus integrantes não é merecedor de confiança, como já apontam as pesquisas de opinião sobre a sucessão presidencial. Fosse pouco, esse tipo de situação só aumenta a desconfiança dos investidores em relação ao Brasil, por causa da falta de credibilidade do desgoverno do PT.

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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

BC torrou US$ 6 bilhões, em um dia, para reduzir dois centavos na cotação da moeda norte-americana

Muita fumaça – Na noite desta terça-feira (20), os palacianos respiram aliviados depois de intensa batalha entre o Banco Central e o dólar. Para fazer com que a cotação da moeda norte-americana recuasse, o BC despejou no mercado nada menos do que US$ 6 bilhões. Após essa enxurrada de dinheiro no mercado de câmbio, o dólar passou de R$ 2,4159 para R$ 2,3941. Se para reduzir cada centavo de real na cotação da moeda norte-americana o Banco Central precisa torrar US$ 3 bilhões, os brasileiros que se preparem, pois o País caminha na direção da bancarrota.
Somente um desavisado é capaz de enxergar uma enorme conquista a redução de dois míseros centavos na cotação do dólar, que continua turbinando a inflação, sem melhorar as exportações brasileiras.
Em tese a desvalorização do real melhora a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional, mas o País não está tirando bom proveito da alta do dólar. Isso porque o chamado “custo Brasil” faz com que os preços dos produtos nacionais encareçam, perdendo terreno para os de outros países. No momento em que o governo petista de Dilma Rousseff deixar de pensar em reeleição e cuidar da economia como se deve, deixando de lado os remendos de última hora, quem sabe o Brasil conseguirá, um dia, fazer jus ao rótulo de país emergente.
A economia nacional cambaleia há longos meses, mas o governo prefere enganar a opinião pública com declarações tão utópicas quanto mentirosas. A situação atual decorre da irresponsabilidade que marcou os dois governos do “lobista-fugitivo” Luiz Inácio da Silva, situação que nem mesmo em sonho a presidente Dilma Rousseff pode admitir.
Enquanto as autoridades econômicas do governo alardeiam besteiras e inverdades, o País enfrenta as consequências da chegada ao poder de um partido que, ao se especializar no binômio que mescla corrupção e incompetência, tornou-se um caso de polícia, como provam muitas decisões judiciais.
Em apenas uma década, o PT conseguiu arruinar a economia, mas recuperar o estrago exigirá dos brasileiros pelo menos cinquenta anos de esforço contínuo. Como disse certa feita o mais conhecido comunista de botequim, “nunca antes na história deste país”.

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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Comportamento da balança comercial prova que Lula foi covarde ao falar em “herança maldita”

Números não mentem – Quando chegou à Presidência da República, o petista Luiz Inácio da Silva imbuiu-se do espírito de um falso Messias e começou a vociferar inverdades a todo instante. Para fustigar a oposição e minimizar um eventual fracasso de sua passagem pelo Palácio do Planalto, Lula começou a falar em “herança maldita”, como se Fernando Henrique Cardoso tivesse sido incompetente na condução do País.
Na verdade, tudo não passou de mais uma lufada de fanfarrice do ex-metalúrgico, que politicamente lucrou com o legado de FHC, que como qualquer governante também enfrentou problemas e cometeu erros. Fosse o legado de Fernando Henrique uma herança maldita, Lula jamais teria dado continuidade à política econômica do antecessor. A diferença entre o segundo mandato de FHC e o primeiro de Lula é que o tucano enfrentou, a partir de 1999, as crises da Rússia, México e Ásia. A situação no Brasil só não piorou por causa das reservas e também pelo prestígio que Fernando Henrique tinha interna e externamente.
Lula, ao contrário, em seu primeiro mandato e parte do segundo surfou no bom momento do cenário internacional e também no crescimento da economia da China, que aos bolhões importou commodities brasileiras. No momento em que a economia chinesa pisou no freio, o Brasil passou a sentir o golpe, ao mesmo tem em que confirmava o viés ufanista do discurso do então presidente.
Embalado pelo vigor da economia chinesa, Lula rodou o planeta soltando sua bolha de virtuosismo aqui e acolá, como se tivesse uma varinha de condão capaz de transformar nada em alguma coisa. Vencido esse espetáculo mitômano que induziu muita gente a erro, a bolha estourou e despejou sobre a nação a irresponsabilidade de um governante sem pudores e limites.
Durante os últimos dez anos, o ucho.info, apesar das duras críticas da esquerda, afirmou com insistência que a conta palaciana em algum momento não fecharia. Não se trata de profecia do apocalipse, mas de analisar os fatos como um todo, sempre com base na lógica do raciocínio e em fundamentos econômicos sérios e confiáveis.
O melhor termômetro da incompetência do governo do PT é a balança comercial brasileira, que de janeiro a julho deste ano acumulou déficit de US$ 4,98 bilhões, o pior resultado desde 1995. Se nada mais der errado, as divindades do universo conspirarem a favor e Deus mostra de fato que é brasileiro, a balança comercial deve encerrar 2013 com superávit de US$ 5 bilhões. Esse número, que remete ao início do novo século, é menos da metade do resultado da balança comercial de 2002, último ano do governo de FHC, que fechou com superávit de US$ 13 bilhões.
Em suma, Lula e seus seguidores, que ainda acreditam ser a derradeira solução da Terra, mostraram de forma inconteste, a partir de janeiro de 2003, que são incapazes de governar à sombra de uma crise econômica. Em outras palavras, o que Lula fez, e continua fazendo, foi passar por gênio enquanto usava uma fantasia de Aladim “made in China”.

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terça-feira, 23 de julho de 2013

Números da economia brasileira preocupam cada vez mais e mostram que o País está sem comando

Tempo fechado – Enquanto os palacianos vociferam sandices acerca da economia, cada vez mais cambaleante, a realidade mostra-se avessa. Nesta terça-feira (23), o Ministério do Trabalho divulgou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), deixando claro que encolheu a geração de empregos no primeiro semestre deste ano.
De acordo com o Caged, o Brasil criou 826.168 novas vagas formais de trabalho nos primeiros seis meses do ano, contra 1,04 milhão no mesmo período de 2012. O que representa uma queda de 21,1% na geração de empregos. Trata-se do pior resultado para o período desde 2009, quando foram criados 397.936 empregos com carteira assinada. Em junho deste ano a criação de vagas formais registrou alta, com 123.836 de novos postos de trabalho, contra 120.440 criados em junho de 2012.
A outra peça desse preocupante quebra-cabeça é a confiança do consumidor. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança do Consumidor registrou recuo de 4,1% entre julho e junho deste ano, caindo para 108,3 pontos, menor nível desde maio de 2009, quando alcançou 103,6 pontos. O cenário se agrava com a insatisfação do consumidor com economia. De acordo com a pesquisa da FGV, Índice da Situação Atual (ISA) baixou 9,7%, para 109,2 pontos, o menor desde maio de 2009 (103,0) e inferior à média histórica de 127,6 pontos.
Como nunca é pequeno o estrago produzido pela incompetência que reina no desgoverno de Dilma Rousseff, a indústria brasileira vem sofrendo há anos e agora ostenta a mais baixa carteira de pedidos. O que permite concluir que o desemprego começa a acenar no horizonte nacional. A desconfiança no Brasil cresce e junto eleva a cotação do dólar, que por sua vez impulsiona a inflação. Para conter o mais temido fantasma da economia, o Banco Central já avisou que o remédio e subir as taxas de juro.
Mesmo assim, o ainda ministro Guido Mantega, da Fazenda, continua afirmando que a economia começará a retomar a pujança neste segundo semestre. Se espasmos de crescimento, intercalados por recaídas, significam retomada da economia, o Brasil já é o país de Alice e ninguém sabe.
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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Dilma aciona a máquina palaciana de mentiras e garante que inflação chegará a 4,5% até o fim de 2013

Falácia oficial – Na política nada acontece por acaso. E qualquer ação é minuciosamente estudada e planejada, inclusive declarações de efeito. O que é normal em um país cuja presidente chama o seu marqueteiro quando se vê diante de grave crise política.
Aproveitando o recesso parlamentar, o que proporciona curta calmaria, e apostando suas fichas na abstração popular por causa da chegada do papa Francisco, que vem ao Brasil para participar da Jornada Mundial da Juventude, a presidente Dilma Rousseff retomou o seu cipoal de mentiras palacianas.
Nesta quarta-feira (17), durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, Dilma disse aos participantes que até o final deste ano a inflação chegará ao centro da meta fixada pelo governo, que é de 4,5%.
Assim como qualquer calouro de faculdade de Economia, Dilma sabe que essa profecia está embalada pela mitomania, pois para que isso aconteça é preciso que o Banco Central aumente a taxa básica de juro, a Selic, para pelo menos 10% ao ano. Sem essa medida, qualquer previsão sobre a inflação é mero exercício do “achismo”. A situação torna-se ainda mais difícil com a valorização do dólar, apesar das intervenções quase inócuas do governo no mercado de câmbio.
A se confirmar a tese da alta das taxas de juro, o plano de reeleição de Dilma Rousseff irá pelo ralo no minuto seguinte, pois o brasileiro se acostumou com o falso poder de compra inventado por Lula e que permitiu a criação de uma nova e utópica classe média, segmento da sociedade que recebeu da noite para o dia 40 milhões de novos consumidores e que reúne inclusive moradores de favela.
Entre o índice oficial da inflação e a realidade do mais temido fantasma da economia há uma considerável diferença, facilmente sentida pelo cidadão na carestia do cotidiano. Quem cuida do dia a dia sabe muito bem que a inflação real já ultrapassou a marca de 20%, número que pode ser conferido principalmente nas prateleiras dos supermercados.
O PT palaciano sabe que a reeleição de Dilma migrou do sonho para o pesadelo, exigindo declarações mirabolantes, mesmo que mentirosas. Acreditar na palavra de Dilma Rousseff em relação à inflação é o mesmo que receber uma nota de R$ 3 e não reclamar. Mas há no planeta Terra os que aceitam a enganação sem qualquer ruído.

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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Receita explosiva de um governo ufanista: atividade econômica em queda e inflação em alta

Sinal de alerta – A atividade econômica registrou queda de 1,4% em maio, em relação ao mês anterior, de acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período), divulgado nesta sexta-feira (12). Trata-se da maior queda registrada na série histórica, iniciada em 2003, para o período, nesse tipo de comparação.
A retração veio após dois meses seguidos de alta no indicador, de acordo com os dados revisados. Em abril, em comparação a março, a expansão do índice revisado ficou em 0,96%. Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve crescimento de 2,28% (sem ajustes). No ano, o IBC-Br apresentou expansão de 3,01%, e em 12 meses encerrados em maio, de 1,74%.
Método que avalia e antecipa a evolução da atividade econômica brasileira, o IBC-Br incorpora informações sobre o nível da atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária. O acompanhamento do indicador é considerado importante pelo BC para que haja maior compreensão da atividade econômica.
Analisados conjuntamente, os dados da economia apontam para uma crise muito mais séria, sem que o governo adote alguma medida para solucionar o problema. Ocupados com a crise política que só cresce, os palacianos parecem não se preocupar com um binômio perigoso: atividade econômica em queda e inflação em alta. O que para muitos seria um absurdo em termos econômicos, só é possível porque o governo de Dilma Rousseff, que recebeu uma herança maldita, demorou a cortar despesas e não teve competência para investir.
Como disse certa vez o agora fugitivo Lula, um conhecido comunista de botequim, “nunca antes na história deste país”.
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quarta-feira, 10 de julho de 2013

Copom reajusta a Selic para conter a inflação e compromete ainda mais o combalido avanço do PIB

Degrau acima – Aconteceu o esperado. O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) aumentou em meio ponto percentual a taxa básica de juro, a Selic, que passa a valer 8,5% ao ano. No comunicado divulgado há instantes, o Copom parece ter copiado as justificativas do anúncio da decisão anterior.
Em decisão unânime, o que confirma a resistência da inflação, o Copom alega que a medida servirá para reduzir a força do maior fantasma da economia neste ano e no próximo. De acordo com o governo de Dilma Vana Rousseff, o centro da meta de inflação, que há muito não é lembrado, é de 4,5%, enquanto o teto é de 6,5%. No acumulado de doze meses, a inflação já ultrapassou o teto da meta.
A medida tomada pelo Copom funcionará como instrumento de controle da inflação, responsabilidade que até recentemente recaia sobre o câmbio. Com a valorização do dólar, o governo perdeu o controle da economia e foi obrigado a não mais interferir nas decisões do colegiado.
Com a nova elevação da Selic, o primeiro e imediato efeito será um aumento nas dívidas oficiais, que normalmente têm a taxa básica de juro como um dos índices de remuneração. O segundo, mais preocupante, será um impacto negativo no crescimento econômico de 2013, que rompeu o ano em 4% e já está rumando na direção de 2%.
Por mais que o Palácio do Planalto tente reverter a crise econômica, algo impossível no curto prazo, o comprometido projeto de reeleição de Dilma Rousseff sofre novo golpe, que começou a desmoronar a partir da inoperância de um governo de incapazes.
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terça-feira, 9 de julho de 2013

Por competitividade e segurança, Brasil precisa investir R$ 200 bilhões em rodovias

Dyelle Menezes
Do Contas Abertas
O governo federal está correndo contra o tempo para efetivar o pacote de concessões de cerca de 7.500 quilômetros de rodovias federais, que serão recuperadas, parcialmente duplicadas e mantidas pela iniciativa privada. Segundo a Bain & Company, empresa global de consultoria de negócios, seriam necessários 21 mil quilômetros de novas autoestradas e investimento de R$ 200 bilhões a 250 bilhões para aumentar a integração nacional, acentuar a mobilidade da população e do capital, garantir segurança das pessoas e do transporte e até mesmo para defesa nacional.
O estudo da entidade revela que o programa poderia ser executado em seis a oito anos (ou até em 15 anos se forem considerados atrasos de licenciamentos, desapropriações e nas execuções de obras que usualmente ocorrem no Brasil) e impulsionaria o crescimento do PIB brasileiro em até 1,25% por ano.
  Para Fernando Martins, sócio da Bain & Company e um dos autores do estudo, “o investimento em autoestradas é algo fundamental para um país com proporções continentais como o Brasil. No entanto, não há uma cobertura de autoestradas nem sequer próxima da necessária e tampouco há construções em ritmo suficiente para que esse cenário mude nos próximos anos”.
Focado principalmente em autoestradas (rodovias duplicadas), o estudo consolidou comparação de índices como amplitude e cobertura da rede, condições de segurança e custo do transporte, condições de manutenção, nível de investimentos anuais, temas como a regulamentação do setor, e o papel do estado no investimento e na manutenção da malha rodoviária.
Em 2009, o Brasil, na soma de todas as esferas públicas e as concessões privadas, investiu 0,35% do PIB (R$ 10,9 bilhões) em rodovias. Esse percentual representa grande avanço em relação a 2003, quando o investimento atingiu o nível mínimo, de apenas 0,11% do PIB (R$ 2,6 bilhões de reais a valores da época).
Apesar do crescimento, segundo o estudo, esse nível de investimento não é suficiente para as necessidades brasileiras. “Os Estados Unidos, que já possuem uma estrutura rodoviária de cobertura nacional construída há décadas, gastaram 0,8% do PIB nas suas estradas em 2008. A China construiu nos últimos 15 anos uma infraestrutura rodoviária que efetivamente conecta o país inteiro com cerca de 85 mil quilômetros de autoestradas”, explica a publicação.
Segurança dos motoristas e passageiros
Antes de qualquer outro motivo para investir em autoestradas, a Bain & Company lista a segurança dos motoristas e passageiros que, no Brasil, é notoriamente baixa. A comparação mostra o quanto o país está atrás de outras nações. Em 2008 registrou 19,9 mortes para cada 100 mil habitantes, contra 12 nos Estados Unidos e oito na União Europeia. Morrem por ano no Brasil 70,9 pessoas para cada 100 mil veículos em circulação, contra apenas 15 nos Estados Unidos e 16 na União Europeia.
Martins complementa dizendo que “naturalmente, o elevado índice de acidentes no Brasil não se deve apenas à condição das estradas. Tão notória quanto a condição das nossas estradas é a condição de muitos dos nossos motoristas e dos veículos utilizados por eles. Os governos federais e estaduais investem, e com razão, em programas de educação e segurança no trânsito e em legislações mais restritas. De qualquer maneira, os índices de acidentes são menores em autoestradas do que em rodovias simples também no Brasil”.
Aumento da competitividade do país
Outro motivo para acelerar o investimento em autoestradas é o alto custo do transporte e sua importância para a competitividade de custo da indústria brasileira. O modal rodoviário é imprescindível para que as indústrias brasileiras possam competir mundialmente.
De acordo com uma pesquisa do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em 2008 a América Latina gastava 7% do valor das exportações com frete, quase o dobro dos 3,7% gastos pelos Estados Unidos. Parte desse alto custo se deve ao fato de a matriz de transporte ainda ser excessivamente dependente de estradas (60% da carga transportada é deslocada por estradas, contra 26% no território americano). E isso só se modifica com pesados investimentos em modais como ferrovias e hidrovias.
Mais participação privada
Segundo o estudo da Bain & Company, empresa global de consultoria de negócios, o potencial de participação privada em investimentos rodoviários no Brasil poderia ser maior. De acordo com a entidade, além da maior disponibilidade de capital, a iniciativa privada vem consistentemente demonstrando mais eficiência em custo e prazo para realização de grandes obras de infraestrutura. “Some-se a isso o fato de a qualidade de manutenção das rodovias sob gestão privada no Brasil ser notoriamente superior. [...] Além da economia em investimentos que a participação privada proporciona, o governo também economiza com despesas operacionais das autoestradas operadas por concessionárias privadas”, expõe o trabalho.
A consultoria também ressaltou que, historicamente, obras conduzidas pelo governo levam mais tempo e custam mais do que obras similares realizadas pela iniciativa privada. “Isso se deve a dificuldades de execução de projetos, licitações, entraves judiciais, corrupção e outros fatores. O investidor privado tem metas e incentivo econômico para cumprir prazos e orçamentos. E, em geral, tem estruturas menos burocráticas, permitindo execuções mais eficientes de projetos”, explica o estudo.
Além das vantagens econômicas, a situação atual das rodovias brasileiras demonstra que a segurança e qualidade das rodovias privadas também tendem a ser consideravelmente superiores. A diferença em qualidade também é evidenciada no estudo da Confederação Nacional do Transporte (CNT) que analisou 93 mil quilômetros de rodovias, dos quais 17% estão concessionadas à iniciativa privada e 83% estão com o governo. “Além disso, podemos ver que 87% das privadas apresentam condição boa ou ótima, contra apenas 34% das públicas”.
De acordo com o estudo, a iniciativa privada pode participar dos investimentos mapeados em rodovias por meio de concessões simples ou parcerias público-privadas. “Embora alguns dos projetos listados no nosso estudo pareçam a princípio atrativos à iniciativa privada e possam viabilizar uma concessão simples, outros não devem ser financeiramente viáveis e com certeza necessitarão de capital público”, explica o trabalho.
Acreditamos que cerca de 13 mil quilômetros (61% do total) podem ser trechos onde deve ser viável a cobrança de pedágios em valor adequado para remuneração do investidor privado.  Já os 8 mil quilômetros restantes (39% do total) encontram-se em regiões de PIB per capita mais baixo e menor atividade econômica, o que geraria provavelmente a necessidade de participação governamental por meio de co-investimento ou pedágio com valor subsidiado. Ambos caracterizariam uma parceria público-privada.
Bain & Company
A Bain & Company orienta clientes em relação a estratégias, operações, tecnologia, constituição de empresas, fusões e aquisições, desenvolvendo práticas que assegurem aos clientes transparência nos processos de mudança e tomada de decisões. O desempenho dos clientes da Bain superou o mercado de ações em 4 para 1. Fundada em 1973, em Boston, a Bain conta com 49 escritórios em 31 países e já trabalhou com mais de 4.600 empresas entre multinacionais e companhias privadas e públicas em todos os setores da economia.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

CNI reduz mais uma vez a previsão de crescimento da economia em 2013 e palacianos se calam

Papel carbono – O ano havia mal começado e Guido Mantega, que continua ministro da Fazenda, repetiu a cantilena e afirmou mais uma vez que em 2013 a economia brasileira cresceria 4%. O tempo passou e as previsões passaram por seguidas reduções, repetindo o que ocorreu em 23012, quando o PIB registrou avanço de pífio 0,9%.
Nesta quinta-feira (4), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) reduziu sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013 de 3,2% para 2%, mas até agora nenhuma autoridade do governo se manifestou sobre o tema. Até porque, contestar o óbvio é suicídio político, sem contar que assimilar duas derrotas no mesmo dia é tarefa árdua (a primeira derrota foi a do fracassado plebiscito).
O índice de crescimento da economia previsto pela CNI está acima do verificado em 2012 (0,9%), mas aquém dos 2,7% registrados no primeiro ano do governo Dilma Rousseff (2011). Em outro vértice das projeções, a expansão do PIB industrial também foi revisada para baixo, de 2,6% para 1,0%. No ano anterior, houve retração de 0,8%.
A revisão nas projeções confirma o péssimo momento pelo qual passa a economia verde-loura, além do equívoco das medidas adotadas pelo governo para tentar reverter uma crise que só cresce. Não causará surpresa se dentro de alguns meses o mercado reduzir novamente a previsão de crescimento do PIB em 2013.
Gerente executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco é quase didático ao afirmar que “Os dados de maio da produção industrial não confirmam essa tendência de recuperação. Você tem uma tendência mais moderada do que se imaginava. O consumo também não tem reagido”.
“O segundo semestre vai ser muito caracterizado por adversidades, como o ciclo de alta dos juros para combater a inflação. Em 2014, podemos ter desempenho mais favorável se tivermos uma política mais voltada para o investimento”, completa Castelo Branco. Acontece que a paralisia do governo impede qualquer aposta, mesmo que ufanista, em investimentos, algo que há anos não acontece no País.
Quando o ucho.info afirma que os petistas palacianos desconhecem a mais simples definição da palavra “planejamento”, a esquerda se revolta, mas a realidade econômica não deixa qualquer dúvida a respeito do assunto. Querer resolver a crise em poucos meses, depois de anos de inanição, apenas porque é preciso garantir a reeleição, é acreditar que o Brasil é um enorme picadeiro com quase 200 milhões de palhaços.
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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Mesmo com multas, caminhoneiros mantêm bloqueios em cinco estados

Justiça Federal do Rio determina multa de 6 milhões para movimento de caminhoneiros; em Minas, juiz fixa multa de 100 000 reais por hora para grupos que fecharem estradas

Caminhoneiros bloqueiam os dois sentidos da Rodovia Castello Branco, na altura do km 30, em Itapevi (SP), na manhã desta segunda-feira (1), durante protesto contra o preço do óleo diesel e pedágios - Alex Falcão/Futura Press

Mesmo com decisões da Justiça Federal que impõem multas pesadas, caminhoneiros mantém pelo terceiro dia seguido uma série de bloqueios em rodovias de cinco estados. Nesta quarta-feira de manhã, pelo menos oito rodovias federais permaneciam com o tráfego interrompido ou com passagem apenas para veículos leves. Algumas estradas estão bloqueadas há mais de 24 horas.
No Rio de Janeiro, a Justiça Federal do estado, que no domingo já havia proibido bloqueios em rodovias de todo o país, resolveu endurecer com o movimento de caminhoneiros e fixou na terça-feira uma multa de 6,3 milhões de reais para Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), que vem convocando os protestos em estradas. Além disso, a decisão também aumentou o valor da multa por hora de bloqueio. Antes fixada em 10 000 reais, ele agora passa a ser de 100 000 reais por hora de bloqueio.
Na justificativa, a juíza Fabíola Utzig Haselof, da 26ª Vara Federal do Rio de Janeiro, disse que o objetivo do aumento do valor “é compelir os réus ao cumprimento da ordem judicial, o que não ocorreu com a multa no valor inicialmente fixado”.
Na terça-feira à noite, foi a vez do Tribunal Regional Federal de Minas Gerais também determinar a proibição de bloqueios nas BRs do estado.
Atendendo pedido da União, do DNIT e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a 3ª Vara Federal em Belo Horizonte determinou que a União Geral de Trabalhadores de Minas Gerais e o Sindicato dos Transportes Autônomos de Carga de Minas Gerais não realizem bloqueios. A multa de 100 000 reais por hora foi fixada para quem descumprir a determinação. A Justiça Federal de São Paulo também tomou decisão semelhante, fixando multa de 20 000 reais por hora para quem fechar rodovias.
Bloqueios – Na manhã desta quarta-feira, Minas Gerais registrava bloqueios na Fernão Dias (BR-381) e na BR-040. Somente veículos leves estão sendo autorizados a passar. Na Fernão Dias, os bloqueios ocorrem em pelo menos quatro trechos, nas cidades de Santo Antônio do Amparo, Igarapé, Carmópolis de Minas e Oliveira.
Em Santa Catarina, caminhoneiros bloqueiam trechos das BRs 282 e 158, nos municípios de Palmitos, São Miguel do Oeste, Catanduvas, Maravilha e Cunha Porã, todos na região oeste do estado.
Rodovias do Rio Grande do Sul também voltaram a ser alvo de bloqueios nesta quarta-feira. Caminhoneiros fecharam dois trechos da BR-392, em Pelotas e Canguçu. Há também registro de bloqueios nas BRs 101 e 468.
Em Mato Grosso, a Polícia Rodoviária Federal registrou nesta manhã um bloqueio na BR-364, na região de Cuiabá.
Na Bahia, há registro de dois bloqueios na BR-116, na região de Cândido Sales.
Protestos - Segundo o Movimento União Brasil Caminhoneiro, grupo que representa a classe e empresas do setor objetivo das manifestações é protestar contra o preço de pedágios, combustíveis e por mudanças nas regras de descanso por parte dos motoristas, que foram estabelecidas por uma lei no ano passado. Segundo o MUBC, os bloqueios devem continuar a ocorrer até a quinta-feira.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Novo recuo da produção industrial confirma incompetência do governo na condução da economia

Marcha a ré – Mais uma vez as previsões ufanistas do governo de Dilma Vana Rousseff acerca do crescimento da economia vão pelos ares. De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial brasileira caiu 2% entre abril e maio deste ano. A Pesquisa Industrial Mensal do IBGE mostra que a maior queda foi registrada na categoria de bens de capital (máquinas e equipamentos usados no setor produtivo), de 3,5%. De acordo com a pesquisa, esse foi o recuo mais acentuado desde fevereiro deste ano (-2,3%).
Os bens intermediários, insumos industriais para o setor produtivo, tiveram redução de 1,1% na produção. Quedas também foram registradas nas categorias de bens de consumo duráveis (-1,2%) e de semi e não duráveis (-1%).
Nos últimos 12 meses, a produção industrial acumula queda de 0,5%. Na comparação com maio de 2012, o aumento foi de 1,4%, enquanto que no acumulado do ano houve crescimento de 1,7%.
Esse cenário da indústria nacional confirma o péssimo momento da economia, resultado da pífia atuação do governo do PT em relação a investimentos, apesar da arrecadação cada vez maior. Sem qualquer perspectiva de reversão da crise no curto prazo, os brasileiros devem se acostumar com dias difíceis por muito tempo, pois os palacianos são adeptos do discurso fácil e repleto de promessas que nunca chegam à seara da realidade.
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segunda-feira, 1 de julho de 2013

Elevação do preço da farinha de trigo em todo o País neutralizou a redução das tarifas de transporte público

Deu em nada – A população saiu às ruas para inicialmente protestar contra o aumento das tarifas de transporte, mas de nada adianta apontar o dedo na direção dos governantes se o brasileiro não se interessar pela política e deixar de acompanhar com atenção o cotidiano do País.
As manifestações começaram em São Paulo porque o objetivo do movimento era desestabilizar politicamente o governador Geraldo Alckmin, que continua tratando os adversários políticos como se estivesse na sacristia da igreja mais próxima, mas ação saiu do controle e acabou alcançando o PT, o maior interessado nos protestos. O tiro petista saiu pela culatra, mas os atuais ocupantes do Palácio dos Bandeirantes continuam sem saber o que fazer.
Enquanto os manifestantes, que agora começam a arrefecer os ânimos, festejam uma conquista pontual e praticamente inócua, a realidade econômica nacional devora os polêmicos R$ 0,20 que foram cortados do preço das passagens de ônibus, metrô e trem. A única vantagem dessa redução foi a possibilidade de testar a fragilidade da classe política brasileiras, que não suporta mais do que duas semanas de manifestações seguidas.
Tão necessário quanto o transporte público do dia a dia, o pãozinho vem subindo de preço sem que a população perceba. Nos últimos três meses, a farinha de trigo registrou alta de 20%, resultado da desvalorização cambial e do aumento do preço do produto no mercado internacional. A situação deve piorar com a recente decisão do governo argentino de proibir a exportação de farinha de trigo.
Panificadores em todo o Brasil já compram farinha de trigo mais cara e devem repassar esse custo ao consumidor. A expectativa é que em breve o pão deve sofrer aumento de até 15%, dependendo da região do País.
Ciente do que ocorre no mercado de trigo, o governo mostra sua insensibilidade ao leiloar estoques do produto a preços de mercado, o que mantém a inflação na seara do descontrole. Fora isso, o comprador tem de enfrentar o alto custo do transporte da mercadoria, que na região sudeste chega a R$ 100 por tonelada. Contra esse comportamento míope do governo não há quem queira protestar.
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terça-feira, 25 de junho de 2013

Falta transparência nas tarifas de transporte urbano, diz especialista

Dyelle Menezes
Do Contas Abertas
O cálculo das tarifas de ônibus é responsabilidade de cada município, conforme a Lei 12.587, de janeiro de 2012. As cidades são responsáveis por “planejar, executar e avaliar a política de mobilidade urbana, bem como promover a regulamentação dos serviços de transporte urbano”. Entretanto, para o especialista em gestão pública, Amir Khair, falta transparência nos custos do transporte público pelo país.
“Se for apurar o custo da tarifa, o que não é feito em nenhum município, são propostas taxas sem nenhum cálculo, sem nenhum estudo efetivo. As prefeituras não conseguem justificar o preço do transporte público porque estão nas mãos das empresas de ônibus, grandes financiadoras de campanhas eleitorais. A descarga de tudo acaba caindo no usuário do transporte”, explica.
 O especialista defende o que chama de “tarifa real”. “É preciso ter a exposição máxima dos custos, aumentar a transparência”, explica. Segundo Khair, os gastos com pessoal representam metade do custo do transporte. Dessa forma, para realizar auditorias nas empresas de ônibus basta levantar o quanto foi pago com o FGTS. “Há como ter domínio dos custos, se estão ou não estão reais, mas os prefeitos não fazem e se tornam passivos em relação à questão”, conclui.
O economista afirmou ainda que sem transparência a maneira como as contas são realizadas expõem a população à irresponsabilidade. “O cidadão paga alto valor por um péssimo transporte público. A discussão sobre o impacto da inflação nos custos é ultrapassada. Os valores precisam ser auditados com vistas à tarifa real e não a usual. O que está faltando é o mínimo de transparência para quem realmente paga o transporte público: o cidadão”, explica.

Apesar de extinto, o Grupo Executivo de Integração da Política de Transportes (Geipot), prestou apoio técnico e administrativo aos órgãos do Poder Executivo com atribuições de formular, orientar, coordenar e executar a política nacional de transportes nos seus diversos modos, bem como promover, executar e coordenar atividades de estudos e pesquisas necessários ao planejamento de transportes no país. Os estudos do Geipot ainda são usados como referência para o cálculo de tarifas do transporte urbano nos municípios.
Cálculo da tarifa
No âmbito dos transportes urbanos, conforme o Geipot, a tarifa é definida como sendo a divisão entre o custo total dos serviços pelo número de passageiros pagantes. O custo total do serviço é composto por duas parcelas, uma referente ao “custo variável” e outra ao “custo fixo”, que são apropriados de forma distinta.
O custo variável reflete o gasto com o consumo dos itens referentes a combustível, lubrificantes, pneus e peças e acessórios, é representado em R$/km e influenciado pelos tipos de veículos que compõem a frota. Já o custo fixo é relacionado às despesas mensais com pessoal, despesas administrativas, depreciação e remuneração do capital, sendo representado em R$/mês. Essas despesas também são influenciadas pelo tipo e pela idade dos veículos.
Não havendo tarifa com desconto, o custo dos serviços é rateado entre os passageiros pagantes. Porém, como existem tarifas reduzidas para estudante e idosos e outras categorias de usuários, por exemplo, é calculado o número de passageiros equivalentes.
A quilometragem mensal das empresas operadoras é obtida multiplicando-se a extensão de cada linha pelo respectivo número de viagens programadas, observando-se o número de dias úteis, sábados, domingos e feriados. A esse resultado é acrescida a quilometragem percorrida entre a garagem e o ponto inicial ou final da linha, a qual não pode ser superior a 5% da quilometragem percorrida em operação pelos veículos de cada empresa.

Para atenuar os efeitos da variação temporal da demanda e evitar bruscas alterações na tarifa, considera-se a média aritmética dos 12 meses anteriores ao mês para o qual está sendo calculada a tarifa. Caso o serviço tenha menos de um ano ou não se disponham das informações, considera-se o maior período disponível. Por outro lado, quando for previsto o início de um novo serviço deve-se estimar a quilometragem a ser percorrida com base na programação para este serviço. O mesmo raciocínio se aplica para o caso de exclusão de serviço.
A frota
A frota do transporte também entra na conta da tarifa. A “frota total” é composta pelos veículos necessários ao atendimento adequado ao serviço de transporte coletivo, sendo classificada em Frota Operante ou Efetiva e Frota-Reserva. A Frota Efetiva é constituída pelo conjunto de veículos necessários ao cumprimento da programação efetiva das linhas ou do sistema. A Frota-Reserva, por sua vez, é constituída por um número suplementar de veículos (em relação à Frota Operante), formando a reserva técnica destinada à substituição de veículos retirados da operação por quebra, avaria ou necessidade de manutenção preventiva. Como essa frota é remunerada, deve ser limitada entre 5% e 15% da Frota Operante. A Frota Total corresponde à soma da Frota Operante com a Frota-Reserva.

Além disso, há os custos dos veículos. Há pelo menos três categorias de veículos, tomando-se por base características externas (carrocerias) e internas (potência do motor). Por apresentarem características distintas, especialmente no que se refere a preço de aquisição, vida útil, valor residual e parâmetros de consumo, esses veículos têm diferentes custos de operação. Assim, tem-se a seguinte classificação: leve, pesado e especial.

Como a idade dos veículos influencia na determinação dos custos de capital (depreciação e remuneração) torna-se necessário conhecer o ano de fabricação de cada veículo da frota. Para efeito do cálculo da idade do veículo e, consequentemente, dos custos de capital, o mesmo poderá ser desmembrado em chassis e carroceria, considerando-se a data de entrada em operação como referência.
Tarifa zero
Quanto à adoção da tarifa zero para o transporte público, Amir Khair diz ser impossível.  “Não há domínio técnico de quem pede tarifa zero. O que pode acontecer é apurar o custo do transporte, sendo uma parte paga pelo usuário e outra pela prefeitura, uma espécie de subsídio tal qual acontece na cidade de São Paulo”, expõe.
Porém, segundo o especialista, o transporte disputa orçamento com educação e saúde. “Em alguns cálculos, quando se estabelece tarifa zero, significa que outras áreas serão sacrificadas. De maneira geral seria totalmente impossível e é bom que o Movimento Passe Livre faça as contas, e não fique apenas nas propostas. Proposta teórica fica inviabilizada, é necessário fazer contas”.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Dilma falou em 'inviabilidade' da tarifa zero, diz Movimento Passe Livre

Segundo integrante, governo 'sinalizou' subsídios; Planalto não confirmou.
Para integrante do MPL, gratuidade 'é uma questão política e não técnica'.


  A líder do Movimento Passe Livre, Mayara Vivian, afirmou nesta segunda-feira (24) que a presidente Dilma Rousseff disse que a tarifa zero para transportes públicos seria "inviável". De acordo com Vivian, Dilma teria sinalizado, contudo, a possibilidade de conceder subsídios para reduzir os preços das passagens.
 Reunião entre Dilma Rousseff e ministros com representantes do Movimento Passe Livre (Foto: Antonio Cruz/ABr)

"Ela entendeu que a pauta da tarifa zero é uma necessidade da população e disse da inviabilidade. Mas para gente é uma questão política e não técnica. Se tem dinheiro para estádio e tem dinheiro para Copa do Mundo, tem dinheiro para a tarifa zero", afirmou Mayara Vivian.
Indagada se a presidente teria indicado que concederia subsídios para reduzir preços, a líder do MPL afirmou: "Sinalizou, porém, ela vai fazer esse anúncio. É melhor aguardar." O G1 procurou a assessoria da Palácio do Planalto para confirmar as informações, mas não obteve resposta até a última atualização dessa reportagem.

Mayara também reclamou do que chamou de "falta de preparo" da Presidência sobre o tema do passe livre e pediu "ações concretas". "Ela não passou nenhuma informação. Estamos sem nenhuma ação concreta. Vimos a Presidência completamente despreparada. Eles não sabem nem quanto custaria a tarifa zero."
A líder do MPL disse ainda que a presidente se dispôs a dar continuidade ao "diálogo" com o movimento. "A presidenta reconheceu o transporte como um direito social e que deve ter um controle social do transporte. Existe um convite da Presidência para continuar o diálogo. O povo está na rua, então esse canal de diálogo não anula a continuidade da luta pela tarifa zero."

Diante dos protestos em todo o país, a presidente Dilma marcou audiências nesta segunda com lideranças do MPL, prefeitos e governadores. Na abertura da reunião com os 27 governadores e 26 prefeitos, ela propôs a adoção de cinco pactos nacionais (por responsabilidade fiscal, reforma política, saúde, transporte, e educação).

Em relação ao segundo pacto, a presidente disse que apoiará a discussão de uma proposta de convocação de um plebiscito para que o eleitorado decida sobre a convocação de um plebiscito popular para um processo constituinte específico destinado a fazer a reforma política.

Previsão de crescimento do PIB recua, situação agravada pela baixa geração de empregos

Luz vermelha – Consultados semanalmente pelo Banco Central, economistas das cem maiores instituições financeiras em atividade no País reduziram mais uma vez as expectativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2013, que caiu de 2,49% para 2,46%. Para 2014, a projeção recuou de 3,2% para 3,1%. A expectativa para o crescimento da produção industrial passou de 2,50% para 2,56%, este ano, e de 3,2% para 3,1%, em 2014.
A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB continua em 35%, tanto para 2013 quanto para o próximo ano.
A expectativa para a cotação do dólar subiu de R$ 2,10 para R$ 2,13, este ano, e de R$ 2,15 para R$ 2,20, no fim de 2014. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) foi ajustada de US$ 6,55 bilhões para US$ 6,5 bilhões, este ano, e de US$ 9 bilhões para US$ 8 bilhões, em 2013.
Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa passou de US$ 73,66 bilhões para US$ 73,76 bilhões, este ano, e de US$ 78,5 bilhões para US$ 79 bilhões, em 2014.
A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões, tanto para este ano quanto para 2014.
O cenário torna-se ainda mais preocupante quando analisada a geração de empregos formais no País, que em maio registrou a criação de 72.028 novos postos de trabalho com carteira assinada. No acumulado do ano, houve acréscimo de 669.279 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, o aumento foi de 1.017.750 novas vagas.
A projeção de geração de empregos é de queda no número de novos postos de trabalho, o que comprometerá o crescimento da economia. Esse quadro compromete as apostas do governo da presidente Dilma Rousseff, que tenta reverter a crise econômica através do consumo. Fosse pouco, a baixa remuneração do trabalhador brasileiro tem sido atacada pela inflação resistente.
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domingo, 23 de junho de 2013

MPL faz encontros de doutrinação e barra a imprensa

As reuniões foram marcadas por meio do Facebook e acontecem nos bairros Vila Madalena, Santo Amaro e Tatuapé, em São Paulo

 Pessoas se reúnem no bairro de Sumaré para reunião do Movimento Passe Livre (MPL) (Aretha Yarak)

O Movimento Passe Livre (MPL) marcou três eventos de doutrinação para a tarde deste domingo em São Paulo. Depois de se tornar notório como um dos organizadores das passeatas que levaram o governador e o prefeito de São Paulo a reverter aumentos de tarifas do transporte público na quinta-feira passada, o MPL conseguiu atrair um bom número de interessados aos seus encontros, que aconteceram simultaneamente em espaços nos bairros de Vila Madalena, Santo Amaro e Tatuapé.
A público nas palestras superou as expectativas do próprio movimento, que havia planejado "um momento intimista de esclarecimento ao público". No espaço Contraponto, uma casa de cultura alternativa na Vila Madalena, bairro de botecos e restaurantes jovens da capital paulista, mais de 200 pessoas aguardavam na calçada enquanto o auditório, para 70 pessoas, já estourava a lotação.
Jornalistas que pretendiam cobrir os encontros foram barrados pela organização. "A imprensa não foi convocada para este encontro", afirmou à reportagem do site de VEJA um dos membros do MPL, Caio Martins. O grupo, que prega "a  expropriação do transporte coletivo" e tem entre seus novos alvos a reforma agrária e o "latifúndio urbano", alegou que não autorizaria o trabalho da imprensa porque aquele era "um espaço privado". Em sua carta de princípios, o MPL afirma que seus integrantes devem privilegiar "mídias alternativas" para a divulgar suas ações e manter cautela nos contatos com a "mídia corporativa".
O MPL parece ainda perplexo com a projeção que alcançou. Depois da vitória de quinta-feira em São Paulo, afirmou que não organizaria novos protestos, mas logo voltou atrás. Tem sido procurado por partidos de esquerda, antigos aliados que tentam redefinir sua relação com o movimento nanico, mas em rota de crescimento.
Segundo os integrantes do MPL paulista, um boletim será divulgado à imprensa na noite deste domingo em resposta ao pronunciamento da presidente Dilma Rousseff, que foi ao ar na noite de sexta-feira prometendo estabelecer novo diálogo com os movimentos sociais. O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) publicou a seguinte nota em sua página no Twitter, na tarde deste domingo: "Soube pelo MPL que Dilma os receberá".