quarta-feira, 14 de maio de 2014

Entrevista de Mercadante mostra que o Brasil não tem como avançar com o desgoverno do PT

Piada de salão – Quem analisa de maneira rápida o currículo de cada integrante do primeiro escalão do governo petista de Dilma Rousseff logo percebe que não haveria como o Brasil ter escapado da crise em que se encontra. Não bastasse a crise econômica, o País está mergulhado em uma crise institucional, na qual o descrédito do governo junto á opinião pública cresce a cada dia.
Guindado recentemente à chefia da Casa Civil, o petista Aloizio Mercadante admitiu, em entrevista ao jornal “Folha de S. Paulo”, que o desgoverno Dilma está represando algumas tarifas como forma de evitar a disparada da inflação oficial, que há muito ronda o teto do sistema de metas estabelecido por autoridades econômicas.
O ministro é tão utópico, que chega a dizer que a política do governo de controle de preços defende o cidadão. Ou seja, os palacianos impõem à população um enorme “faz de conta” e querem ser aplaudidos por tal maluquice. Em algum momento essas tarifas terão de voltar á realidade, sob pena de o Tesouro Nacional ter de continuar financiando as sandices de um governo incompetente e paralisado.
Quando o governo camufla os preços dos combustíveis, da energia elétrica e do transporte público, em algum momento o suado dinheiro do contribuinte será utilizado para cobrir o rombo provocado por um grupo de fanfarrões que se lambuzam na própria ignorância. A situação é de tal forma insustentável, que presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, retomou os esforços para conseguir aumentar o preço da gasolina ainda neste ano, como forma de conter o estrago no caixa da petroleira.
A bizarrice do governo do PT obrigou a Petrobras a comprar gasolina no mercado internacional e vender o produto ao consumidor brasileiro por preço subsidiado. O governo petista adotou tal postura sem ao menos se preocupar com os acionistas minoritários, que nos últimos anos viram o derretimento do valor da Petrobras.
Com a derrota se aproximando cada vez mais do projeto de reeleição de Dilma Rousseff, o chefe da Casa Civil não perdeu a oportunidade e criticou a oposição, usando o termo “volta ao passado”. “O que está sendo proposto neste país, a pretexto de reduzir a inflação, é voltar com desemprego, com arrocho salarial e recessão”, disse Mercadante, que classificou tais ideias como “museu de novidades”.
Aloizio Mercadante é conhecido por sua incompetência como economista, inclusive entre os próprios parentes, por isso não tem cabedal para falar sobre o tema. A situação econômica do Brasil é preocupante e em breve somente medidas drásticas serão capazes de conter o seu avanço. O ministro faz pose para falar das conquistas da era petista, mas não se recorda que Dilma, desde a sua chegada à Presidência, adotou 23 medidas de estímulos à economia, sem que pelo menos uma tivesse produzido algum resultado.
O estrago produzido pelo PT é tão devastador, que os brasileiros terão de esbanjar esforços contínuos durante cinco décadas para que o Brasil retome o status anterior, pois o cenário atual indica que o governo insiste em empurrar os problemas. Qualquer medida coerente em termos econômicos adotada agora só produziria algum efeito no segundo semestre de 2016. Ou seja, a lambança petista não é pequena.
Sobre a crise de abastecimento de água em São Paulo, Mercadante, que, cumprindo ordens, trabalha para ajudar o ex-ministro Alexandre Padilha a tomar de assalto o Palácio dos Bandeirantes, disparou: “Evidente que faltou investimento prudencial”. O palavrório de Aloizio Mercadante é tão insano, que o melhor que este site pode fazer é não se estender nos comentários. A crise de abastecimento de água no principal estado da federação é decorrente de um conjunto de problemas, que vai desde a rabugice da natureza até o consumismo tresloucado incentivado por Lula, passando pela falta de planejamento do governo de Geraldo Alckmin.
Contudo, o ministro da Casa Civil não tem moral para criticar qualquer político no País, pois o que desgoverno do qual faz parte é campeão de maluquices administrativas. Faltando menos de um mês para a abertura da Copa do Mundo, as obras dedicadas ao evento futebolístico estão vergonhosamente atrasadas, sendo que muitas serão entregues somente após o término da competição. Ademais, não se deve esquecer o escárnio em que se transformou o uso de dinheiro público na construção de estádios superfaturados, o que em países civilizados e responsáveis já teria levado à cadeia os envolvidos na bandalheira.
Mercadante, como sabem os leitores, é mais um incompetente da equipe palaciana que só conseguiu ser ministro porque Dilma precisava de alguma forma estocar o antecessor, o lobista Lula, que ao companheiro de legenda não abriu espaço em seus dois governos. Ainda devendo explicações sobre o escândalo que ficou nacionalmente conhecido como “Dossiê dos Aloprados”, o chefe da Casa Civil conseguiu revogar o irrevogável, proeza vociferada no plenário do Senado após enfrentar dura carraspana do então presidente Lula.
Fora isso, Mercadante foi responsável por inaugurar o autoplágio, algo que o petista conseguiu ao plagiar a si próprio em tese de doutorado que a cúpula da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) aceitou como se fosse uma obra-prima da Economia.

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