(Foto: Nelson Antoine - Fotoarena)
Barril de pólvora – O governador Geraldo Alckmin precisa abandonar o
excesso de cautela – por que não dizer o “politicamente correto” – em
determinados discursos e reconhecer a realidade dos fatos. Questionado
sobre o viés político do vandalismo promovido por manifestantes que
protestavam contra o aumento das tarifas do transporte público, na noite
de quinta-feira (6) na capital paulista, Alckmin disse que a Polícia
Militar deverá averiguar o fato. Não há o que investigar, pois o caráter
político do quebra-quebra ficou evidente nos primeiros passos do grupo
de baderneiros, que se espremiam entre bandeiras de diversos partidos de
esquerda.
Como se não bastasse, a prisão do presidente do Sindicato dos
Metroviários, Altino Prazeres, por policiais militares durante a
manifestação comprova o caráter político da ação que só pode ser
classificada como criminosa.
Uma das manifestantes, entrevistada por jornalistas, disse que o
movimento era pacífico e que a destruição de bens públicos e privados
resultou da infiltração de pessoas ligadas a partidos políticos. É
inaceitável esse tipo de declaração, pois desde o início do protesto
mostrou-se inquestionável o viés político da ação. Esse tipo de
movimento merece o completo repúdio da população, assim como aconteceu
com os protestos dos professores da rede pública de ensino, que por
diversas vezes, semanas atrás, interromperam a principal via da cidade
de São Paulo e corredor de pelo menos dez importantes hospitais
paulistanos.
Os baderneiros, que devem ser colocados à sombra do rigor da lei,
alegaram que os policiais foram violentos. Esses criminosos de aluguel
não podem exigir que diante de ações dessa natureza a polícia os receba
como se fossem monges tibetanos. Na verdade, a PM foi econômica no uso
da força, pois cabe ao Estado a manutenção da ordem e a proteção dos
bens públicos e privados.
A exemplo do que sempre ocorre quando atos de vandalismo rompem o
cenário com a chancela da esquerda baderneira, o discurso da violência
por parte dos policiais sempre vem à tona. É preciso destacar que no
momento em que prendiam alguns manifestantes, os policiais militares
foram aplaudidos por populares que foram obrigados a se refugiar para
escapar da onda de violência que emoldurou a Avenida Paulista.
Em qualquer país minimamente civilizado e com governantes
responsáveis, o que não é o caso do Brasil, a polícia teria cercado a
região dos ataques e levado à prisão centenas de inconsequentes que
apostam na lufada de impunidade lançada pelo fugitivo Lula. Resumo da
ópera: a PM paulista foi diplomática demais.
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