Caso de hospício – Agarrada ao tudo ou nada para tentar garantir a reeleição, a neopetista Dilma Rousseff
colocou na estrada a Caravana da Cidadania. Depois de faltar com a
verdade em Lisboa, Dilma voltou ao Brasil e mentiu em Brasília, mentiu
em Curitiba e mentiu no Rio de Janeiro. Nesta sexta-feira (14), no Rio
de Janeiro, onde foi destilar algumas doses do populismo barato que
marca o seu governo, assim como era com o antecessor, Dilma reforçou o
compromisso do governo de manter a inflação sob controle e disse que o
País está sendo vítima do terrorismo informativo.
“Críticas, todo mundo tem de ter a humildade de aceitar. Agora,
terrorismo, não. Fazer estardalhaço e terrorismo informativo sobre a
situação do Brasil, não. E eu vou dar um exemplo do que eu estou
falando. Eu estou falando, por exemplo, se vocês lembrarem bem, que eles
diziam que no Brasil ia ter racionamento no início deste ano. Agora,
não falam mais nada, porque está claro não só que o Brasil tem energia
suficiente, mas também que nós fomos capazes de reduzir a tarifa de
energia”, afirmou a utópica Dilma Rousseff.
“Tem outra coisa que quero dizer sobre inflação: nós jamais
deixaremos que a inflação volte a este país. Hoje, ela está sob
controle,. Ontem, ela estava sob controle e continuará. Por isso peço
quer não deem ouvidos para esses que jogam sempre no ‘quanto pior
melhor”, completou.
Como sempre acontece quando o governo enfrenta dificuldades
decorrentes da incompetência de seus integrantes, a culpa é da imprensa
que, na opinião da presidente, faz alarmismo ao noticiar os fatos como
realmente são. Dilma deveria se dar por feliz, pois parte da imprensa
brasileira aceitada ser pautada por palacianos apenas para ter o direito
de passar com regularidade no caixa do Palácio do Planalto.
Dilma deveria se envergonhar das afirmações que faz e assumir a de
vez a paralisia de um governo que chafurda na vala da incompetência e da
corrupção. O Brasil passa por sérias dificuldades porque a política
econômica é equivocada e o governo resiste em mudá-la. Acusar a imprensa
de “terrorismo informativo” é a forma mais simplista que um governante
desqualificado encontra para justificar sua incompetência.
A presidente tem o direito constitucional da livre manifestação do
pensamento, mas dizer que o retorno da inflação é “conto do vigário” é a
prova cabal e definitiva da vigarice reinante em um governo que prefere
não reconhecer o óbvio, como forma de manter o status quo. Na
prateleira do supermercado não há espaço para “terrorismo informativo”,
mas apenas e tão somente para o mais temido fantasma da economia, que
ressurgiu em cena no vácuo da fanfarrice do lobista-fugitivo Lula.
O mercado financeiro olha o Brasil com desconfiança cada vez maior,
não por causa do terrorismo informativo a que se referiu Dilma, mas
porque o governo insiste usar contos do vigário para camuflar a dura
realidade do cotidiano. A imprensa séria tem não apenas o direito, mas
também e principalmente a obrigação de fazer uma análise isenta e sóbria
da situação econômica do País, sob pena de em caso de omissão vestir a
fantasia da cumplicidade, gostem ou não os golpistas que ora frequentam o
Palácio do Planalto.
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