Vida mansa – Nada mais dourado do que ser esquerdista e oposicionista
em Paris. Esse é o sonho de nove entre dez reacionários. Horas depois
de chamar de baderneiros os manifestantes que, no vácuo do vandalismo de
encomenda, protestam contra o aumento das tarifas de transporte em São
Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi alvo de protesto na capital francesa.
Um grupo de no máximo dez brasileiros protestou em frente ao Hôtel de
Matignon, endereço oficial do primeiro-ministro da França, Jean-Marc
Ayrault, com quem Alckmin se encontrou às 18h (horário local). Com
cartazes com frases de efeito, como “Governador Alckmin, vândalo é o
senhor”, os manifestantes pediam a libertação dos baderneiros detidos
pela Polícia Militar na noite de terça-feira (11), na capital paulista.
A ideia de realizar a manifestação partiu de uma jornalista
brasileira, mestranda em Literatura da Sorbonne. “Foi em solidariedade
às pessoas presas, às manifestações e às reivindicações contra o aumento
da tarifa de transporte em São Paulo”, justificou. “Nós somos contra
todas essas prisões. O esforço de se manifestar dessas pessoas não pode
ser reduzido a vandalismo”, completou a estudante.
O mais interessante é que esses direitistas da esquerda que se
organizaram em Paris não protestaram contra o retorno da inflação e a
incompetência do governo do PT na condução da economia.
Ao deixar o encontro com o primeiro-ministro francês, Alckmin
endureceu o discurso e chamou os baderneiros de aluguel de “um grupinho
de vândalos com uma ação evidentemente criminosa”. “Isso é vandalismo
criminoso, não há outra expressão para isso”, completou o governador de
São Paulo.
O único equívoco da PM na ação de combate ao vandalismo foi deter
dois jornalistas que cobriam o protesto e, segundo informações, tentaram
proteger duas pessoas envolvidas diretamente na manifestação que deixou
um rastro de destruição na maior cidade brasileira.
Esse tipo de manifestação liderada por integrantes da esquerda
festiva, em uma das mais caras cidades do planeta, é a prova maior do
viés ideológico da baderna encomendada que tem merecido o repúdio da
população paulistana. (Com informações do Estadão)
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