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domingo, 21 de setembro de 2014

O IMPEACHMENT DE DILMA



Por: Aurélio

Não imagine que quero com esse post fazer terrorismo eleitoral, pois baseado em fatos e dados Dilma inevitavelmente sofrerá um Impeachment caso reeleita, os motivos para isso não são poucos, e seu algoz será seu próprio aliado junto a oposição, o PMDB que já fez isso com Collor, aliados do corrupto montaram a CPI deram a relatoria a Osmar Serraglio PMDB/PR, que pediu a cabeça do safado. E farão novamente, deixando Michel Temer como Presidente caso Dilma seja reeleita.
Vamos aos fatos, não é novidade a ninguém o lamaçal de corrupção que não para de crescer com as denúncias de Roberto Costa na operação Lava Jato, ele já delatou 121 parlamentares da atual legislatura, Dilma interferiu junto ao TCU para que Graça Foster não fosse chamada a dar explicações de seus bens no valor de 850 milhões, mas é apenas uma questão de tempo até chegarem a Dilma e Lula, e quando levantarem a lebre, ambos junto com o PT estarão com o pescoço na forca. O doleiro Yousseff, já começou a cantar feito canarinho, como bandido experiente, com certeza tem documentos e arquivos muito bem guardados para qualquer eventualidade, como essa por exemplo, a delação premiada.
Estourando a bomba, o povo de bem sairá as ruas pedindo a cabeça dos corruptos, o país vai virar uma praça de guerra. Por isso os canalhas estão se descabelando para fazer a Reforma Política, essa reforma só interessa a eles para alterar o Regime de Governo, de Democrático para Comunista, e assim como ditadores nada poderá detê-los.
Pense bem, veja os vídeos e raciocine:



Lula fabricou números, criou calúnias e jogou os desavisados contra FHC, insuflando o povo a sentir ódio do ex-Presidente, criou a “Privatária Tucana”, querendo associar o nome de FHC a corrupção, mas e a privataria dos aeroportos, os 24 milhões que receberam e que nada foi feito, deveriam ter padrão FIFA para a “Copa das Copas”, o grande fiasco, mas continuam no mesmo caos.
Vamos fazer uma comparação entre Lula e FHC:
FHC já era abastado, rico, foi presidente por 8 anos, depois disso passou a dar palestras no Brasil e exterior, intelectual, membro da ABL (Academia Brasileira de Letras), formação superior com especializações, cada palestra cobra os olhos da cara, taxado por Lula e o PT como corrupto, mas jamais apareceu na capa da Forbes como um novo bilionário.
Lula, antes de eleito, morava de favor num apartamento de um compadre seu e viva as custas do PT, analfabeto e ignorante, após seus também 8 anos de governo figurou na Forbes como bilionário, dono de uma fortuna de mais de 4 bilhões de Reais, de onde veio tanto dinheiro?

Marina Silva, além de ter seus podres, ainda herdou a corrupção de Campos e do PSB, citados na operação Lava Jato pelo mesmo Roberto Costa, e recebendo doação de 2,5 milhões de Reais de Campos, isso depois da sua morte, defunto agora faz doações? Veja a honestidade dessa senhora nas imagens abaixo:



Agora vamos conversar sobre o futuro, é isso que você que para si, para seus filhos? Você pode até ser um idealista, mas eles não são, o único ideal que seguem é a perpetuação no poder, nada além disso e da destruição do Estado em seu favor, abastecendo suas contas.
Você que é jovem, metido a revolucionário, faça uma revolução de verdade, tire essa corja do poder, essa é uma revolução, deixar como está, dar continuidade, não é revolução, é comodismo, revolução se faz para mudar e através do seu voto você pode promover esse ato revolucionário, pense bem nisso, revolução se faz para mudar, não para ficar do jeito em que está.
ROSAS & VINHO

sábado, 20 de setembro de 2014

PPS pede à PGR investigação para apurar entrega suspeita de santinhos de Dilma pelos Correios

Virou baderna – Líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR) requereu, nesta sexta-feira (19), ao Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, a abertura de inquérito civil público para apurar a entrega de material de campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff pelos Correios sem a estampa prevista em norma da própria estatal ou comprovante de postagem da propaganda eleitoral.

De acordo com reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo”, a quantidade de “santinhos” de Dilma para ser distribuída pelos Correios é de 4,8 milhões de unidades. Conforme o jornal, a estampa impressa nos panfletos comprovaria o pagamento para o envio regular dos “santinhos”, mas isso não aparece no material de campanha que vem sendo entregue de maneira informal pelos carteiros.

A representação protocolada por Bueno na Procuradoria-Geral da República (PGR) é fundamentada na Lei de Improbidade Administrativa. De acordo com o artigo 9º da referida lei, “constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego (…)”.

A ação proposta cita ainda que a distribuição da propaganda feriu o artigo 11 da lei, que prevê que “constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições”, como “praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência”.

“A entrega de panfletos da candidata Dilma pelos Correios sem chancela ou comprovante de postagem oficial demonstra uma ilegal utilização de bens e serviços públicos prestados pela empresa estatal, além de ofender o princípio da legalidade inscrito na Constituição Federal”, argumenta o líder do PPS representação.

Para ele, além de desrespeitar a Lei de Improbidade, o PT aparelha os Correios em benefício da candidatura de reeleição de Dilma. “O aparelhamento das estatais é evidente no governo do PT, motivo pelo qual estamos pedimos ao procurador-geral, Rodrigo Janot, a instalação de inquérito civil público para apurar as irregularidades na entrega da propaganda de campanha da presidente”, disse Bueno.

Fosse o Brasil um país minimamente sério e com autoridades responsáveis, o registro da candidatura de Dilma Rousseff já teria sido cassado e o presidente dos Correios demitido sem direito a qualquer tipo de indenização ou benefício. O PT transformou o Brasil em uma terra sem lei e abusa da concentração de poder para cometer as mais variadas transgressões, sem que os culpados sejam punidos. 


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quarta-feira, 14 de maio de 2014

Campos admite possibilidade de decidir eleição em segundo turno com o tucano Aécio Neves

Cenário novo – Figurando em terceiro lugar nas pesquisas de opinião sobre a sucessão presidencial, o pernambucano Eduardo Campos, pré-candidato do PSB ao Palácio do Planalto, acredita que a disputa poderá ser decidida em segundo turno entre ele e o senador Aécio Neves, do PSDB. Esse foi o assunto que marcou um encontro de Campos, nesta quarta-feira (14), em Brasília, com representantes da cúpula do PPS, do PSB e da Rede, partido que Marina Silva tentou criar, mas não conseguiu.
De acordo com o presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), o ex-governador de Pernambuco levantou a hipótese durante almoço na capital dos brasileiros. “Ele avaliou que se o desgaste da presidente Dilma continuar, e nada indica que não continue, aquilo que parecia impossível pode não ser. Dilma pode ficar fora do segundo turno e a disputa se dar entre Campos e Aécio”, relatou Freire, lembrando que os presentes ao regabofe político concordaram que tal possibilidade é factível e por isso é importante que a aliança esteja preparada para todos os cenários.
Assim como o senador mineiro, Eduardo Campos também tem sido alvo constante da conhecida covardia petista, que deve ser reforçada de agora em diante, à medida que Dilma despencar nas pesquisas eleitorais. Isso porque o PT, durante o 14º Encontro Nacional da legenda, deixou claro que é preciso vencer a eleição presidencial de outubro próximo de qualquer jeito. Ou seja, os petistas estão dispostos a atropelar tudo e todos para garantir a vitória de Dilma nas urnas, sem a qual o projeto político do partido cairá por terra e trará à tona os escândalos da última década que ainda estão distantes do conhecimento da população.
Conforme apurou o ucho.info, a situação da petista é muito pior do que a revelada nas recentes pesquisas de opinião, que sinalizaram a possibilidade de a corrida presidencial ser decidida em segundo turno. Pesquisa encomendada para consumo interno do Palácio do Planalto mostra a presidente com 32% de intenções de voto, número que sem dúvida leva a disputa para um segundo round.
A grave crise econômica e a usina de escândalos de corrupção em que se transformou o governo do PT devem fazer com que Dilma tenha problemas durante a campanha, que começa oficialmente no dia 6 de julho, de acordo com o que determina a legislação eleitoral vigente. Com isso, constantes serão os golpes rasteiros dos petistas com o objetivo de aniquilar os adversários. Vale salientar que os principais adversários de Dilma na corrida presidencial não são os candidatos oposicionistas, mas os próprios “companheiros” e a incompetência dos integrantes do governo.

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terça-feira, 13 de maio de 2014

Em escancarada e antecipada campanha, Dilma viaja pelo Brasil para esparramar mais mentiras

Conversa fiada – Ignorando a legislação eleitoral vigente, Dilma Rousseff, a presidente, está a rodar pelo Brasil em clara e escancarada campanha. Como se a impunidade fosse a cartilha do cotidiano, Dilma, que está de olho em mais uma temporada no Palácio do Planalto, vem prometendo o que sabe ser impossível de cumprir. O pior é que a imprensa amestrada noticia tais fatos como se fossem normais e viáveis.
No comando de um governo inoperante, que ao longo de quarenta meses ignorou a necessidade de se investir em infraestrutura, Dilma, agora em atitude palanqueira, prometeu despejar R$ 80 bilhões em pelo menos cem obras no sistema rodoviário nacional. Ridícula e utópica, a promessa confirma o que as pesquisas de opinião têm apontado de forma seguida: o Brasil cansou da incompetência petista e quer mudança.
Faltando pouco mais de seis meses para o final do seu desgoverno, Dilma vem a público para tentar salvar o seu projeto político, como se boa parte da população não tivesse massa cinzenta em pleno funcionamento. Não há como acreditar nas promessas de Dilma, pois quem acompanha o cotidiano da política nacional sabe a extensão da incompetência que reina nos corredores palacianos.
Escândalos de corrupção e desmandos no Brasil são em número tão assustador, que a população já não se recorda de algumas promessas feitas por Dilma Rousseff. Ainda na campanha presidencial de 2010, quando aparecia diante do eleitorado à sombra do agora lobista Lula, Dilma prometeu construir 6 mil creches em quatro anos de mandato. Até dezembro de 2012, apenas 7 creches haviam sido entregues por Dilma. De lá para cá não se tem notícia de que outras foram entregues.
Em dezembro de 2012, Dilma foi a Paris para um encontro com o presidente François Hollande e, no Palácio do Eliseu, sede do governo francês, não apenas tentou ensinar os europeus como sair da crise, mas prometeu, diante de uma plateia de empresários, que em dois anos construiria 800 aeroportos regionais. Com o governo Dilma na reta final, o Brasil está mergulhado em uma crise econômica preocupante e nenhum dos aeroportos prometidos sequer chegou ao papel.
Como se fora contaminada pelo vírus da mitomania, Dilma Rousseff tem cruzado o Brasil para destilar mentiras aqui e acolá, como se a imprensa nacional fosse desprovida de profissionais independentes e com memória ativa. É importante destacar que Dilma é o primeiro embuste que escapou da seara insana de Lula, não podendo, portanto, levar o Brasil à ruína apenas porque seu desejo é continuar em palácio.

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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Com as chances de Gleisi diminuindo a cada dia, PT pode chamar Osmar Dias para disputar o governo do PR

Um pelo outro – O derretimento da popularidade da presidente Dilma Rousseff vem provocando efeitos colaterais e obrigou o PT a revisar sua estratégia para as eleições de 2014. No Paraná, a aposta do partido para disputar o Palácio Iguaçu, sede do Executivo estadual, continua sendo a ainda ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, de acordo com pesquisas internas do partido. Contudo, a aposta pode mudar.
A alternativa que subiu à escrivaninha petista seria lançar a candidatura do ex-senador Osmar Dias (PDT), atualmente acomodado pelo Palácio do Planalto em uma das vice-presidências do Banco do Brasil, cargo que lhe proporciona salário de fazer inveja a muitos executivos com bons currículos.
Plenamente contente com a cornucópia dourada do cargo, Osmar Dias vinha mantendo silêncio quase obsequioso em relação a questões políticas, evitando inclusive opinar sobre candidaturas do seu partido. A alegação era de que estava impedido de falar de política. “O Banco (do Brasil) tem 60% capital público e 40% privado, portanto, se um estatutário como eu participar da campanha recebe uma multa de R$ 50 mil da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Eu tenho um parecer jurídico do banco e por isso me licenciei até da presidência do PDT”, alegava Osmar.
Nos últimos dias, Osmar Dias desandou a falar de política, como se o fim da sua mudez fosse sem interesse. Atacou o governador Beto Richa (PSDB) e destacou sua atuação no Senado como representante do Paraná. O problema é que as atuações de Osmar como senador são controversas. Em 1997, durante o governo do pedetista Jaime Lerner, Osmar juntou-se ao senador Roberto Requião, que um dia foi seu adversário, para impedir a aprovação de empréstimo para o estado.
No valor de R$ 456 milhões e com dinheiro barato do Banco Mundial, o empréstimo destinava-se a investimentos em saneamento e educação. Para o espanto dos demais senadores, Osmar Dias e Requião não mediram esforços para impedir que o dinheiro chegasse aos cofres paranaenses. Para tal, Osmar cavou pareceres técnicos na Secretaria do Tesouro Nacional contra a concessão dos empréstimos. O resultado é que a liberação do dinheiro atrasou exatos 536 dias. O dinheiro só chegou ao Paraná por interferência do então senador mineiro Francelino Pereira.
Outros esqueletos no armário também tiram o sono de Osmar. Na campanha de 2010, quando concorreu ao Palácio Iguaçu e perdeu a disputa para o tucano Beto Richa, o pedetista teve dificuldade para explicar a posse da fazenda Lagoa da Prata. Um imenso latifúndio, do tamanho de um principado europeu, fincado em Formoso do Araguaia, no Tocantins, e avaliado em pelo menos R$ 16 milhões. Osmar, no entanto alegou ter adquirido a gleba por apenas R$ 2,5 milhões.

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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

De tiete do comunista Enver Hodja a ministra, passando pelo sonho de ser freira, Gleisi virou “patricinha”

Quem te viu… – Ainda ministra-chefe da Casa Civil, a petista Gleisi Hoffmann, que chegou a sugerir à presidente Dilma Rousseff que colocasse as tropas nas ruas para conter as roucas vozes que ecoaram durante os protestos de junho, agora dedica parte do seu tempo a atividades bem mais amenas e fúteis, por que não afirmar que são frivolidades.
Gleisi visitará no sábado (3), em Curitiba, a Casa Cor do Paraná, mostra de decoração que exibirá o trabalho de duas arquitetas que decoraram uma “suíte master” em homenagem à senadora licenciada que um dia sonhou em substituir Dilma, mas agora cambaleia na disputa pelo Palácio Iguaçu.
De acordo com colunistas paranaenses, a ministra participou de todas as etapas da elaboração do espaço, desde a escolha dos materiais empregados, além de ceder alguns objetos pessoais para decorá-lo. Um dos destaques é um retrato de Gleisi feito pelo artista paranaense Anderson Thives, que estampar a petista na tela adotou o estilo de Andy Warhol, o norte-americano que afirmou ser direito de todo ser humano pelo menos quinze minutos de fama.
A suíte Gleisi foi pintada nas cores amarelo e azul, o que sob a ótica da política remete ao PSDB, mas na verdade a intenção das arquitetas foi homenagear o holandês Van Gogh, pintor favorito da ministra.
Na Boca Maldita, local no centro de Curitiba onde assuntos polêmicos são discutidos com a empolgação necessária, comenta-se deliberadamente e em tom de chiste que Gleisi, após perder o bom senso durante manifestações de junho, passou a ouvir, no mês seguinte, “com orelha de van Gogh o grito das ruas”.
Os comunistas abominam qualquer ligação com a direita, mas no planeta nada pode ser mais direitista do que um representante da esquerda no poder. E desde que chegou ao Planalto Central, o PT tem dados seguida e inequívocas provas de sua devoção pelo capitalismo, o mesmo que nos tempos de oposição os petistas classificavam como selvagem. Para quem defendia o modelo comunista criminoso da Albânia, Gleisi Hoffmann é de fato um espanto.
Apenas para não deixar de citar, muitos foram os que criticaram o então ministro Nelson Jobim (Defesa), que ao se referir à essência pífia de Gleisi disse que a escolhida pela presidente para chefiar a Casa Civil sequer conhecia Brasília. E com o ouvido de Van Gogh por certo a ministra ainda não conseguiu ouvir o ruído da capital dos brasileiros.

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Escândalo do Metrô: se o governo de SP é vítima, que Geraldo Alckmin reaja com dureza à chicana do PT

Catapulta da Pauliceia – Caso o governo paulista seja vítima do escândalo que tem a alemã Siemens em uma das pontas, o tucano Geraldo Alckmin precisa agir com mais firmeza para conter a ação criminosa do governo federal, que afirma que o Palácio dos Bandeirantes sabia do cartel formado por empresas que participaram de licitações do Metrô da cidade de Soa Paulo.
Ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão do Ministério da Justiça, a Siemens entregou documentos em que afirma que o referido cartel surgiu com o aval do governo de São Paulo.
Em entrevista concedida na manhã desta sexta-feira (2), na sede do Executivo, o chefe da Casa Civil, Edson Aparecido, negou qualquer ligação do governo com o citado cartel e disse que a Corregedoria estadual está apurando os fatos.
Quando há uma denúncia, como é o caso da formulada pela Siemens, manda o bom Direito que o acusado tenha acesso aos documentos para que seja garantido o amplo direito de defesa, como estabelece a Constituição Federal. No caso do cartel do Metrô, o governo de São Paulo está na condição de acusado, sem ter recebido até o momento qualquer resposta do Cade ao pedido de acesso à documentação. Encaminhado há aproximadamente um mês, o pedido foi ignorado pelo órgão do Ministério da Justiça.
Presidente da Corregedoria estadual, Gustavo Ungaro afirmou que “se confirmado o cartel, o estado de São Paulo terá sido vítima deste conluio de empresas privadas”. Por conta disso, o governo poderá requerer na Justiça a indenização devida.
O Partido dos Trabalhadores tem como meta tomar de assalto o governo da mais importante unidade da federação, nas eleições de 2014, como forma de garantir a execução do projeto que intenta transformar o Brasil em versão agigantada da vizinha e decadente Venezuela. O PSDB, partido de Alckmin, sabe muito bem como agem os petistas nos bastidores, por isso o posicionamento do governo precisa ser firme e contundente, sob pena de São Paulo se transformar em presa fácil no caminho desses políticos inescrupulosos que levaram o País ao caos econômico.
Geraldo Alckmin já deveria ter recorrido à Justiça para garantir ao Estado de São Paulo acesso aos documentos que fazem parte das investigações. De nada adianta declarar que não está descartada uma medida judicial para que o tal direito seja cumprido. O Ministério da Justiça tem em seu organograma a Polícia Federal e o Cade, portanto não deve ser ignorada ação política covarde e rasteira que se desenha no horizonte.
Por outro lado, se forem confirmadas as acusações feitas pela direção da Siemens, Geraldo Alckmin tem o dever de apurar os fatos e submeter os possíveis responsáveis ao rigor da legislação vigente.
O governo petista de Dilma Vana Rousseff está cercado por uma crise resistente e que só cresce, ao mesmo tempo em que Lula é alvo de seguidos ataques dos adversários, por isso detalhes dessa investigação estão sendo vazados de forma seletiva, com o estrito objetivo de retaliar o PSDB, que no Congresso Nacional faz oposição ao Palácio do Planalto.
Não custa lembrar que em sua ação desesperada para arrebatar São Paulo, a presidente Dilma Rousseff transformou o vice-governador paulista Guilherme Afif Domingos no cavalo de Tróia petista que estacionou no governo do PSDB.

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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Dilma cai 28 pontos e tem menos chance de vencer em 2014 do que Lula, diz Ibope

Por iG São Paulo

Dilma fica com 30% das intenções de voto e Lula com 41% contra os mesmos quatro adversários, segundo pesquisa

Uma nova pesquisa de intenção de voto sobre as eleições de 2014, divulgada nesta quinta-feira (18), mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem mais chances de vencer a disputa presidencial do que a presidente Dilma Rousseff, que caiu 28 pontos em relação a ultima sondagem. De acordo com pesquisa encomendada pelo jornal O Estado de São Paulo junto ao Ibope, Dilma tem 30% das intenções de voto e Lula 41% contra os mesmos quatro adversários.


Roberto Stuckert Filho/PR
Ambos, Dilma e Lula, venceriam os principais adversários
Na primeira sondagem, sem Lula, Dilma aparece com 30%, ante os 58% que tinha em março, contra 22% de Marina Silva (sem partido), 13% de Aécio Neves (PSDB) e 5% de Eduardo Campos (PSB). Mas, em um cenário com o ex-presidente no lugar de sua sucessora, Lula alcança 41% e os adversários, respectivamente, 18%, 12% e 3%.
Se incluído na disputa o nome do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, Dilma fica com 29% das intenções de voto, contra 21% de Marina, 12% de Aécio, 6% do próprio Barbosa e 5% de Eduardo Campos. Neste caso, Lula também sairia melhor que a presidente. Ele cai para 39%, Marina para 17%, Aécio permanece com 12%, Barbosa fica com 6%, e Campos também cai para 3%.
A pesquisa Ibope/Estado foi feita entre os dias 11 e 14 de julho. Foram entrevistados 2.002 brasileiros de 16 anos ou mais de idade em 140 municípios de todas as regiões do Brasil. A margem de erro máxima é de 2%, para mais ou para menos, em um intervalo de confiança de 95%. Isso significa que se a mesma pesquisa fosse feita simultaneamente 100 vezes, em 95 delas os resultados deveriam ficar dentro da margem.

Com base ampla, Planalto tem mais trabalho com aliados que com oposição

Por Luciana Lima - iG Brasília

Lista de líderes rebeldes da base de apoio só aumenta diante da perspectiva de novas candidaturas em 2014

Com uma base tão ampla, quanto trabalhosa, o governo federal precisa contar na maior parte das vezes com alguns líderes governistas que acabam assumindo papel de verdadeiros opositores. Nas negociações de propostas de interesse do governo no Congresso, já ficaram famosos por darem trabalho à articulação política do Planalto nomes como o do deputado Eduardo Cunha (RJ), líder do PMDB, e André Figueiredo, que lidera a bancada do PDT na Câmara e é campeão de emendas com objetivo de modificar os pedidos do Planalto.

Wilson Dias/ABr
Em meio às perspectivas de um ano pré-eleitoral, a lista de líderes rebeldes só tem engordado
Beto Albuquerque, líder do PSB na Câmara e um dos principais articuladores da possível candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, à presidência da República, tem se esmerado em suas falas oposicionistas. Nas votações, no entanto, continua orientando a votação conforme o governo. “É que nós pensamos no bem do Brasil”, ironiza.

No Planalto, a sensação é de que os socialistas entusiastas da candidatura de Campos dariam mais trabalho neste ano. “Não é o que temos observado nos mapas das votações. Eles falam muito, mas tem votado com a gente”, disse um dos articuladores do governo que prefere não ter o nome divulgado.
Entre conversas sobre a proposta que destina parte dos royalties de petróleo para a Educação, Albuquerque não deixou por menos. Ao ser indagado pelo ministro Aloizio Mercadante sobre a postura do PSB, o líder disse ao ministro que o governo havia “escolhido outra turma”, referindo-se à aliança prioritária com o PMDB tão propagada pelo Planalto.

Alan Sampaio / iG Brasília
Já ficaram famosos por darem trabalho à articulação política do Planalto nomes como o do deputado Eduardo Cunha (RJ) (dir.), líder do PMDB na Câmara dos Deputados
Posição semelhante tem o líder do PP, Arthur Lira. Nos discursos e entrevistas é sempre crítico às medidas propostas pela presidente e reclama muito do modo distante dispensado aos parlamentares. No Planalto, no entanto, é visto como um líder que faz questão de dizer que não é governo, mas acaba votando a favor.
Convicções
Já a postura do líder do PDT na Câmara, André Figueiredo, é mais evidente nos embates envolvendo as questões caras ao governo. Nem a nomeação do ministro Manoel Dias para a pasta do Trabalho e Emprego, medida defendida pelo líder, foi capaz de torna-lo um aliado de primeira hora. “Ele destoa”, avalia um articulador do governo.
Temer trabalha contra presidente Dilma na reforma política
Já Figueiredo se justifica. “Desde o segundo turno das eleições em 2006, o PDT disse a Lula que iria apoiar sua campanha, mas sem abrir mão das convicções em relação à Educação e ao Trabalho”, avisa.
No ano passado, em meio à discussão sobre o Plano Nacional de Educação (PNE), Figueiredo incluiu a proposta que destina 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a área. O Planalto foi contra, alegando que gostaria de ter construído com a base aliada uma proposta que indicasse a fonte de financiamento da área.
Cobrança
Na discussão sobre o Fundo de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp), aprovado em março do ano passado, Figueiredo foi o deputado que mais apresentou sugestões de mudanças ao relatório apresentado pelo petista Ricardo Berzoini, nos moldes defendidos pelo Planalto.
“Na questão do Funpresp fomos para o embate com critérios técnicos”, defendeu o líder, que não deixou de cobrar informações do governo. “Até hoje estamos esperando o detalhamento do custo de transição do Funpresp e o governo não nos apresenta”.
André Figueiredo também tem tumultuado a vida do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que, depois que a crise de articulação do governo ficou escancarada, foi escalado por Dilma para conduzir as negociações com o Congresso sobre a medida que destina royalties de petróleo para a Educação.
“Ele não tem agido como ministro da Educação. Ele tem agido como articulador do governo. Nossa proposta destina muito mais recursos para a Educação do que a proposta que o ministro está defendendo”, critica André Figueiredo, referindo-se à postura adotada por Mercadante de fazer valer o texto aprovado pelo Senado sobre o tema.
Sabotagem
“O ambiente é de sabotagem”, define o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), ex-ministro das Comunicações do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar de estar no campo aliado, Miro aponta a articulação do governo como principal responsável por criar esse ambiente com líderes no Congresso.

“O que antes era passível de virar denúncia, hoje é visto com naturalidade e colocado de forma explícita, anunciado como meritório. A culpa é do próprio governo que permitiu esse tipo de aliança que tem como base a troca de cargos. Quando o líder do PT falou sobre o bônus e o ônus de ser governo, refletiu exatamente o pensamento do governo”, criticou.
“Não vejo chances de essa política dar certo em longo prazo. O próprio líder confessa essa prática abominável”, enfatizou Miro Teixeira, ao citar a reclamação feita pelo líder do PT, José Guimarães, que criticou os líderes aliados após os deputados rejeitarem o texto do Senado na votação os royalties para a educação e saúde. Segundo Guimarães, há "ônus" e "bônus" em ser do governo.
Piada
A atuação dos líderes rebeldes já causa piadas nos corredores da Câmara. Um petista chegou a dizer que a oposição deveria mover um processo contra eles para reivindicar o privilégio de ser protagonista na oposição ao governo.
É corrente também entre os governistas a ideia de que o Planalto não conseguiu estabelecer com o Congresso uma relação de “mérito e ressalvas”, como definiu um petista. A sensação é de que os mais rebeldes acabam conseguindo mais vitórias políticas junto ao Planalto do que os líderes que defendem as posições do governo.
Na avaliação de um petista, a queda do ex-ministro do Trabalho Brizola Neto, sucedido por Manoel Dias, tem muito da atuação de Figueiredo.
Ponto de honra
Os conflitos na base têm sido a tônica do governo de Dilma Rousseff e ficou mais evidente com a ascensão de Eduardo Cunha à liderança do PMDB. Desde que assumiu o cargo, Cunha tem sido a pedra no sapato de Dilma. Tanto é que sua relação com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, azedou ao ponto de não se falarem mais.
Na votação da MP dos Portos, essa indisposição se tornou evidente. O líder saiu derrotado já que os governistas aprovaram o texto base, como queria o Planalto. Nos bastidores, a articulação política comemorou ter derrotado Cunha nessa votação. Para a articulação do governo, derrota-lo naquele momento se tornou um “ponto de honra”.
No entanto, Eduardo Cunha, que era relator da medida na Câmara e havia apresentado uma série de mudanças ao texto, criticou publicamente a falta de disposição do Planalto em dialogar. Com isso, conseguiu sua própria vitória política: unir a bancada do PMDB na Câmara em torno de seu nome e em uma posição mais crítica em relação à Dilma.
Já no ano passado, quando a disputa pela liderança começava a ganhar corpo, Cunha já sabia que era preterido pelo Planalto para a função. Contou a seu favor a habilidade que teve durante as campanhas municipais de angariar recursos teve que ser engolido pelos caciques do partido e pela própria presidente.
Rebeldia
A rebeldia da bancada do PMDB também tem provocado indisposição entre Dilma e o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).Se antes da eleição para as presidências da Câmara e do Senado, Dilma tinha resistências a Renan Calheiros e apoiava Henrique Eduardo Alves, a situação se inverteu. “Hoje ela é mais Renan”, disse um peemedebista da Câmara.
Não tem agradado à presidente, a postura de Alves de “jogar para a plateia”, ou seja, de deixar com a bancada, decisões que ele poderia tomar. O Planalto, segundo interlocutores da articulação política, viu isso acontecer com as propostas apresentadas em relação à Reforma Política e à realização do plebiscito sobre o assunto. “Quem enterrou o Plebiscito foi o PMDB e, claro, com a concordância do presidente da Câmara”, disse um peemedebista para exemplificar essa ação.
Além da falta de esforço de Alves em atender os pedidos do Planalto para conter o líder do PMDB, Eduardo Cunha, o presidente da Câmara as sugestões de Alves para que Dilma antecipe a reforma ministerial e reduza 14 pastas também irritaram a presidente.
Nos bastidores, Alves ecoa a principal reclamação da bancada: a de que a presidente não recebe os parlamentares e não dialoga.
Críticas
Embora não seja líder de seu partido, o deputado Paulinho da Força (PDT-SP) faz parte da base aliada e tem dado mais trabalho que muitos opositores. A incompatibilidade entre o líder da Força Sindical, uma das principais centrais sindicais, com a presidente é conhecida no Congresso. É comum flagrar o deputado aos resmungos de que “ninguém aguenta mais a Dilma”.
Nos últimos meses, Paulinho tem liderado as críticas ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, e acusado Dilma de mantê-lo no cargo sem a autoridade necessária.
Paulinho também ignorou as movimentações de Dilma Rousseff para tentar evitar as manifestações de trabalhadores na semana passada e manteve a paralisação do dia 11 de julho. “Ela não ouviu”, reclamou.
 

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Crise leva Dilma a se aproximar das igrejas evangélicas e receber em palácio a polêmica bispa Sônia

Fora do script – Um dia o mundo há de acabar e o brasileiro não terá visto todas as barbaridades que pululam nesta louca Terra de Macunaíma. Conhecida por sua aversão às crenças e religiões, a presidente Dilma Rousseff recebeu em palácio, nesta segunda-feira (15), dezesseis cantoras e bispas evangélicas. O encontro foi organizado pelo senador licenciado e ministro da Pesca, Marcelo Crivella, que integra fervorosamente a base aliada. “Vim como um articulador da presidenta junto ao público com o qual eu convivo desde que eu tinha 6 anos”, disse Crivella.
O ministro lembrou que o encontro foi solicitado pelas mulheres evangélicas, que manifestaram o desejo de prestar solidariedade à presidente. “Ninguém veio pedir nada. Não teve pauta de reivindicação, não teve veto a medida tomada pelo governo ou discutida no Congresso. Foi apenas encontro de mulheres”, declarou.
De acordo com Crivella, durante a audiência houve momentos de cantos e de oração, e a presidenta chegou a se emocionar quando as mulheres rezaram por ela. “A presidente adorou, cantou com elas, gostou da oração e acha que o Brasil precisa estar unido em torno das mudanças”, declarou.
Do encontro participaram o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, um coroinha conhecido por suas ações nada sacristãs, a cantora gospel Mara Maravilha e a bispa Sonia Haddad Hernandes (não é parente do editor), fundadora da Igreja Renascer em Cristo, acusada de falsidade ideológica, estelionato e lavagem de dinheiro. Juntamente com o marido, o apóstolo Estevam Hernandes Filho, a bispa cumpriu pena de prisão nos Estados Unidos por sonegar informações às autoridades sobre o montante de dinheiro que levava no momento do desembarque em Miami.
De acordo com relatório dos agentes de imigração e da alfândega dos Estados Unidos, o casal escondeu parte do US$ 56 mil em porta-CDs e até dentro de uma bíblia, que estava na bagagem de mão da bispa.
Sônia e Estavam Hernandes ficaram inicialmente presos no Federal Detention Center (Centro de Detenção Federal), na região central de Miami, mas depois foram transferidos para detenções da polícia de imigração. Anos antes, o mesmo Federal Detention Center recebeu os brasileiros acusados de envolvimento no escândalo que ficou conhecido no Brasil como “Dossiê Cayman”.
A aproximação de Dilma Rousseff com as igrejas evangélicas acontece no momento em que o PT se movimenta com o objetivo de conseguir assinaturas para apresentar um projeto de iniciativa popular sobre a reforma política. Mesmo assim, a piada do dia ficou por conta do ministro Marcelo Crivella, que afirmou ter a presidente se emocionado diante das orações.
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PT perde apoio na periferia paulistana, seu ‘núcleo duro’ eleitoral

Partido avalia que, mesmo sem participar das recentes manifestações, população pobre se sente representada pelas demandas das ruas por melhores serviços públicos

 

A onda de descrédito que se voltou contra todos os partidos e políticos nas manifestações de junho atingiu em cheio um dos mais importantes e tradicionais redutos eleitorais do PT no País: a periferia de São Paulo.
Pesquisas internas realizadas antes e após os protestos de rua, entre o início de maio e o final de junho, sinalizam uma queda abrupta da preferência do eleitorado pelo PT em toda a capital paulista. Variou de 34% para 22%.
O mais preocupante para as lideranças partidárias, porém, é que essa queda não poupou a periferia.
Ali, onde a preferência petista sempre se mantém acima da média, a pesquisa de junho apontou um índice em torno de 23%, com pequenas variações de uma região para outra.

 Os números foram apresentados a líderes petistas, na tarde de sábado, 13, durante o encerramento de uma série de reuniões de diretórios regionais da capital, dentro do programa denominado Caravanas 2013.
A plenária do encontro, no Sindicato dos Químicos, contou com a presença do prefeito Fernando Haddad e reuniu cerca de 600 pessoas. Em seguida, um grupo menor, com cerca de cinquenta militantes, reuniu-se com a presidente do diretório municipal, vereadora Juliana Cardoso, para ouvir um diagnóstico mais refinado sobre o impacto dos protestos no PT.
A exposição inicial ficou a cargo da pesquisadora Marisol Recamán, que trabalha na área de pesquisas de opinião pública e presta serviços ao PT. Em primeiro lugar ela mostrou, com infográficos, como os candidatos petistas a cargos majoritários são sempre mais votados nas periferias. Esse fenômeno já é conhecido e tem impacto não só nas eleições municipais. Influi até nas campanhas para a Presidência da República.
Dependência. Uma das explicações para a preferência, segundo a pesquisadora, é que os eleitores de periferia dependem mais da presença do Estado. "A periferia, que tem um peso de 65% no total dos votos, é o setor da capital que mais precisa de serviços públicos, como transporte, saúde e educação", disse.
Na avaliação desse eleitorado, continuou, o PT é o partido com melhores condições de atender a essas demandas: "O eleitor de periferia votou no Haddad na esperança de que a vida dele vai melhorar".
Nesse cenário, a queda abrupta na preferência do eleitorado registrada nas pesquisas é preocupante; e pode ficar ainda mais preocupante se forem analisados outros dois resultados das entrevistas. O primeiro sinaliza o aumento da rejeição do partido: variou de 14% para 23%. O segundo mostra o apoio total das grandes massas de periferia aos protestos. O índice de apoio chegou a 92%.
Para a pesquisadora, o principal significado do apoio popular às manifestações é o fato de sinalizar sua profunda insatisfação com a qualidade dos serviços públicos: "O morador da periferia não foi à rua, mas estava lá, de coração, apoiando."
Marisol ressalvou que os ventos de junho não atingiram só o PT. Todos os políticos e executivos brasileiros, da pequena prefeitura do interior à Presidência da República, foram afetados. Outra ressalva, mais tranquilizadora para o PT, foi a de que os resultados da pesquisa não são irreversíveis.
Reflexão. "Estamos tentando diagnosticar e refletir sobre tudo o que ocorreu, para direcionar nossas ações e os debates no PT, que já está vivendo um processo eleitoral", disse Juliana Cardoso ao Estado, referindo-se à eleição para a presidência do partido, no final do ano.
Na plenária, ela cobrou do prefeito Haddad mais atenção para os militantes ligados a movimentos populares e de periferia. O vereador José Américo, presidente da Câmara Municipal, disse que não viu as manifestações de junho como resultado de uma crise institucional: "As pessoas foram para as ruas diante de uma profunda crise dos serviços públicos."
O presidente do PT paulista, deputado estadual Edinho Silva, focalizou as eleições de 2014 para o governo do Estado - o próximo grande alvo eleitoral do partido após a conquista da Prefeitura de São Paulo. Em seu discurso, sinalizou que a qualidade dos serviços será levada para o centro do debate, para atingir o governo atual, na mão dos tucanos. "O PSDB vive o seu pior momento no Estado. A segurança pública está desmantelada", disse o presidente estadual.
Resta saber se até lá o principal reduto eleitoral do partido no Estado, a periferia da capital, já terá voltado às pazes com o partido. No momento, avaliam petistas, todas as atenções estão voltadas para o prefeito Haddad.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Com manifestantes pagos, Dia Nacional de Lutas foi o início da derrocada da ditadura sindicalista

(Foto: Victor Moriyama - Folhapress)
 Na contramão – Os fracassados protestos encomendados pelo governo para o “Dia Nacional de Lutas”, que inicialmente deveriam levar às ruas a defesa do plebiscito sobre a reforma política, transformaram-se em um inesperado problema para as centrais sindicais. Com apenas 100 mil manifestantes em todo o País, o “Dia Nacional de Lutas” já é considerado como o primeiro passo para o fim da chamada ditadura sindicalista.
Nas imediações da Avenida Paulista, uma das principais vias da cidade de São Paulo, a “missa encomendada” para o qual o ucho.info alertou durante vários dias ficou comprovada de forma vergonhosa. Em uma rua de extensão reduzida e quase esquecida durante o protesto que reuniu 7 mil pessoas, manifestantes de aluguel formavam fila para receber o pagamento previamente combinado (R$ 70). O pagamento era feito por um integrante da União Geral dos Trabalhadores (UGT), presidida por Ricardo Patah, que é filiado ao PSD, partido de Gilberto Kassab.
O reduzido número de manifestantes em mais de 150 cidades brasileiras mostra que os sindicatos enfrentam uma grave crise de representatividade, que na verdade jamais existiu. Amparados por uma legislação benevolente, os sindicatos transformaram-se em milionárias máquinas de produzir greves.
Com o vexame da quinta-feira (11), os líderes sindicais terão sérias dificuldades para enfrentar a opinião pública. Como noticiamos, essa conta não ficará no colo dos sindicalistas, que como verdadeiras cobras criadas deixarão a fatura à porta do Palácio do Planalto, onde foi combinado com antecedência o cardápio do movimento. Só mesmo no Brasil, sob a égide do PT, que o governo encomenda uma greve que foge do script e vira-se contra o governo.
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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Acordo de centrais sindicais exclui o 'Fora, Dilma' de protestos

Centrais acertaram, em reunião emergencial nesta quarta-feira, 10, que no palanque unificado dos protestos na Avenida Paulista a presidente será poupada de críticas ácidas

 Pedro Venceslau, Ricardo Chapola e Roldão Arruda - O Estado de S. Paulo

 

Temendo que o "Dia Nacional de Lutas" — protestos em todo o País marcados para esta quinta-feira, 11, organizados por centrais sindicais e organizações de classe —, se transformasse em um grande ato contra a presidente Dilma Rousseff, a CUT, que é ligada ao PT, convocou uma reunião de emergência ontem para pressionar a Força Sindical a poupar o governo federal. Em troca, propôs que a defesa do plebiscito para a reforma política, uma bandeira do PT e do governo, também ficasse fora do palanque unificado, que vai reunir dirigentes das centrais na Avenida Paulista hoje.
O acordo foi fechado e chancelado por todas as centrais. Sem ele, a manifestação corria sério risco de se transformar em um cabo de guerra entre sindicalistas. O governo temia críticas ácidas a Dilma. "No carro de som, onde estarão os presidentes das centrais, e nas faixas conjuntas não entrarão o ‘Fora, Dilma’, o ‘Fica, Dilma’ ou a reforma política. O centro da pauta é a questão trabalhista. Mas os militantes cutistas levarão cartazes em defesa da reforma política, da taxação das grandes fortunas e da reforma tributária", resumiu Vagner Freitas, presidente da CUT.
Para preservar a presidente Dilma, a CUT vai focar as críticas no Congresso. A UNE, que é dirigida pelo governista PCdoB, também levantará bandeiras governistas e poupará a presidente. "Não é a CUT que está levando a pauta da Dilma, é a Dilma que está levando a pauta da CUT", diz Vagner Freitas.
"Não existe manifestação contra o governo. Ela é a favor dos trabalhadores", enfatizou Arthur Henrique, ex-presidente da CUT.
Apesar do acordo, o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, disse que os militantes da entidade protestarão contra a presidente nas ruas. "Nossas palavras serão duras contra o governo Dilma, por falta de atendimento às questões trabalhistas que até hoje ela não atendeu e não quis saber delas." Ainda segundo o dirigente, o foco da central também será a inflação e a política econômica, calcanhar de Aquiles do governo.
No começo da semana, Paulinho disse que a Força levantaria a bandeira "Fora, Dilma" se a presidente tentasse "enxertar" o tema do plebiscito pela reforma política durante as manifestações de hoje.
Questionado pelo Estado se a Força se posicionaria sobre o plebiscito nos atos de hoje, Paulinho interrompeu: "Nem fala em plebiscito para a gente. É assunto enterrado".
Visão petista. A Executiva Nacional do PT aprovou, na última quinta, resolução na qual convoca seus militantes a assumirem "decididamente" a defesa da reforma política e de reivindicações trabalhistas nos protestos hoje. A ideia é fazer ali a propaganda do plebiscito.
Presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah afirma que não vai levantar a bandeira "Fora, Dilma", defendida pela Força Sindical, nem se alinhar com a defesa do plebiscito, apoiada pelo PT e a Central Única dos Trabalhadores. Mas pondera: "A UGT vai levantar a bandeira ‘Se Liga, Dilma’, para que ela nos escute e atenda às reivindicações".
A decisão levou a uma mudança na estratégia da UGT ontem. Originalmente, estava previsto que a central iniciaria suas manifestações na Rua 25 de Março e de lá seguiria para a Avenida Paulista. Ficou decidido que as manifestações da UGT serão encerradas na Praça da República, para se distanciar da CUT.
Além da manifestação central na Paulista, a Força realizará atos isolados em vários pontos da cidade. A CUT realizará um evento em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.
Radicais. Embora critique o financiamento das campanhas eleitorais, o presidente nacional do PSTU, José Maria de Almeida, também dirigente da rede sindical Conlutas, reforça que a greve de hoje não será em apoio às propostas do governo Dilma de reforma política nem ao plebiscito proposto pelo PT. A greve, diz ele, é para "cobrar do governo Dilma o atendimento às reivindicações dos trabalhadores", o que inclui a redução da jornada de trabalho para 40 horas, fim do fator previdenciário, reforma agrária e pautas como fim dos leilões do petróleo e melhorias no transporte (com redução de preço), na saúde e na educação.
"A situação que nos encontramos não é fruto da falta de recursos para atender às reivindicações dos trabalhadores. O problema é que o governo aplica um modelo econômico que beneficia bancos, grandes empreiteiras e o agronegócio, que depois financiam campanhas."
José Maria reafirmou que não está defendendo o "Fora, Dilma" nem a demissão de nenhum ministro. "Estamos propondo mudança do modelo econômico. Se o governo não mudá-lo, o próximo passo é uma greve geral. Se o governo ainda não mudar, aí essa luta vai virar para sair o governo também", disse.
O presidente do PSTU disse ainda que militantes do PT não serão hostilizados. "O PT, se aparecer, até será bem-vindo", disse. / COLABOROU BRUNO RIBEIRO

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Greve geral marcada para quinta-feira pode se transformar em nova derrota para Dilma Rousseff

Sorte reduzida – A sequência de tiros no pé dados por Dilma Rousseff desde o começo da crise política parece não ter fim. Depois de algumas propostas absurdas, lançadas apressadamente para tentar responder às roucas vozes das ruas, o mais novo fiasco que se desenha no horizonte da presidente é o “Dia Nacional de Lutas”, onda de protestos que promete paralisar várias cidades brasileiras na quinta-feira (11), começando por São Paulo.
Encomendado pela cúpula petista para levar às ruas a defesa da realização do plebiscito sobre a reforma política, as centrais sindicais convocadas para o ato não chegaram a um consenso sobre os temas que servirão de moldura para o movimento. Apenas a Central Única dos Trabalhadores (CUT) defenderá a tese do plebiscito.
As demais centrais sindicais prometem levar às ruas milhares de trabalhadores com reivindicações das mais diversas, entre elas a imediata demissão do ainda ministro da Fazenda, Guido Mantega. Fora isso, os manifestantes prometem defender durante o protesto a redução da jornada de trabalho, o fim do fator previdenciário e o combate à terceirização dos postos de trabalho.
A degola de Mantega será uma das bandeiras da Força Sindical, entidade presidida pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), conhecido no sindicalismo nacional como Paulinho da Força.
O constrangimento a ser enfrentado por Dilma Rousseff deve ser maior do que o previsto, pois das manifestações prometem participar inúmeros filiados ao Partido dos Trabalhadores que estão descontentes com os rumos do governo.
Diante da iminência do agravamento da crise, o ex-presidente Lula, agora um bem sucedido lobista de empreiteiras, aterrissou em Brasília no final da terça-feira (9) para um encontro reservado com Dilma. À sua sucessora, o fugitivo Lula voltou a insistir em uma reforma ministerial, começando pela Secretaria de Relações Institucionais, atualmente sob o comando de Ideli Salvatti, cada vez mais isolada no núcleo duro do governo.
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