Não imagine que quero com esse post fazer terrorismo
eleitoral, pois baseado em fatos e dados Dilma inevitavelmente sofrerá um Impeachment
caso reeleita, os motivos para isso não são poucos, e seu algoz será seu
próprio aliado junto a oposição, o PMDB que já fez isso com Collor, aliados do
corrupto montaram a CPI deram a relatoria a Osmar Serraglio PMDB/PR, que pediu
a cabeça do safado. E farão novamente, deixando Michel Temer como Presidente
caso Dilma seja reeleita.
Vamos aos fatos, não é novidade a ninguém o lamaçal de
corrupção que não para de crescer com as denúncias de Roberto Costa na operação
Lava Jato, ele já delatou 121 parlamentares da atual legislatura, Dilma
interferiu junto ao TCU para que Graça Foster não fosse chamada a dar
explicações de seus bens no valor de 850 milhões, mas é apenas uma questão de
tempo até chegarem a Dilma e Lula, e quando levantarem a lebre, ambos junto com
o PT estarão com o pescoço na forca. O doleiro Yousseff, já começou a cantar
feito canarinho, como bandido experiente, com certeza tem documentos e arquivos
muito bem guardados para qualquer eventualidade, como essa por exemplo, a
delação premiada.
Estourando a bomba, o povo de bem sairá as ruas pedindo a
cabeça dos corruptos, o país vai virar uma praça de guerra. Por isso os
canalhas estão se descabelando para fazer a Reforma Política, essa reforma só
interessa a eles para alterar o Regime de Governo, de Democrático para
Comunista, e assim como ditadores nada poderá detê-los.
Pense bem, veja os vídeos e raciocine:
Lula fabricou números, criou calúnias e jogou os desavisados
contra FHC, insuflando o povo a sentir ódio do ex-Presidente, criou a “Privatária
Tucana”, querendo associar o nome de FHC a corrupção, mas e a privataria dos aeroportos,
os 24 milhões que receberam e que nada foi feito, deveriam ter padrão FIFA para
a “Copa das Copas”, o grande fiasco, mas continuam no mesmo caos.
Vamos fazer uma comparação entre Lula e FHC:
FHC já era abastado, rico, foi presidente por 8 anos, depois
disso passou a dar palestras no Brasil e exterior, intelectual, membro da ABL
(Academia Brasileira de Letras), formação superior com especializações, cada
palestra cobra os olhos da cara, taxado por Lula e o PT como corrupto, mas
jamais apareceu na capa da Forbes como um novo bilionário.
Lula, antes de eleito, morava de favor num apartamento de um
compadre seu e viva as custas do PT, analfabeto e ignorante, após seus também 8
anos de governo figurou na Forbes como bilionário, dono de uma fortuna de mais
de 4 bilhões de Reais, de onde veio tanto dinheiro?
Marina Silva, além de ter seus podres, ainda herdou a
corrupção de Campos e do PSB, citados na operação Lava Jato pelo mesmo Roberto
Costa, e recebendo doação de 2,5 milhões de Reais de Campos, isso depois da sua
morte, defunto agora faz doações? Veja a honestidade dessa senhora nas imagens
abaixo:
Agora vamos conversar sobre o futuro, é isso que você que
para si, para seus filhos? Você pode até ser um idealista, mas eles não são, o
único ideal que seguem é a perpetuação no poder, nada além disso e da
destruição do Estado em seu favor, abastecendo suas contas.
Você que é jovem, metido a revolucionário, faça uma
revolução de verdade, tire essa corja do poder, essa é uma revolução, deixar
como está, dar continuidade, não é revolução, é comodismo, revolução se faz
para mudar e através do seu voto você pode promover esse ato revolucionário,
pense bem nisso, revolução se faz para mudar, não para ficar do jeito em que
está.
Virou baderna – Líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR) requereu, nesta sexta-feira (19), ao Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, a abertura de inquérito civil público para apurar a entrega de material de campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff pelos Correios sem a estampa prevista em norma da própria estatal ou comprovante de postagem da propaganda eleitoral. De acordo com reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo”, a quantidade de “santinhos” de Dilma para ser distribuída pelos Correios é de 4,8 milhões de unidades. Conforme o jornal, a estampa impressa nos panfletos comprovaria o pagamento para o envio regular dos “santinhos”, mas isso não aparece no material de campanha que vem sendo entregue de maneira informal pelos carteiros. A representação protocolada por Bueno na Procuradoria-Geral da República (PGR) é fundamentada na Lei de Improbidade Administrativa. De acordo com o artigo 9º da referida lei, “constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego (…)”. A ação proposta cita ainda que a distribuição da propaganda feriu o artigo 11 da lei, que prevê que “constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições”, como “praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência”. “A entrega de panfletos da candidata Dilma pelos Correios sem chancela ou comprovante de postagem oficial demonstra uma ilegal utilização de bens e serviços públicos prestados pela empresa estatal, além de ofender o princípio da legalidade inscrito na Constituição Federal”, argumenta o líder do PPS representação. Para ele, além de desrespeitar a Lei de Improbidade, o PT aparelha os Correios em benefício da candidatura de reeleição de Dilma. “O aparelhamento das estatais é evidente no governo do PT, motivo pelo qual estamos pedimos ao procurador-geral, Rodrigo Janot, a instalação de inquérito civil público para apurar as irregularidades na entrega da propaganda de campanha da presidente”, disse Bueno. Fosse o Brasil um país minimamente sério e com autoridades responsáveis, o registro da candidatura de Dilma Rousseff já teria sido cassado e o presidente dos Correios demitido sem direito a qualquer tipo de indenização ou benefício. O PT transformou o Brasil em uma terra sem lei e abusa da concentração de poder para cometer as mais variadas transgressões, sem que os culpados sejam punidos. Link para esta matéria: http://ucho.info/?p=84894
Cenário novo – Figurando em terceiro lugar nas pesquisas de opinião sobre a sucessão presidencial, o pernambucano Eduardo Campos,
pré-candidato do PSB ao Palácio do Planalto, acredita que a disputa
poderá ser decidida em segundo turno entre ele e o senador Aécio Neves,
do PSDB. Esse foi o assunto que marcou um encontro de Campos, nesta
quarta-feira (14), em Brasília, com representantes da cúpula do PPS, do
PSB e da Rede, partido que Marina Silva tentou criar, mas não conseguiu.
De acordo com o
presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), o
ex-governador de Pernambuco levantou a hipótese durante almoço na
capital dos brasileiros. “Ele avaliou que se o desgaste da presidente
Dilma continuar, e nada indica que não continue, aquilo que parecia
impossível pode não ser. Dilma pode ficar fora do segundo turno e a
disputa se dar entre Campos e Aécio”, relatou Freire, lembrando que os
presentes ao regabofe político concordaram que tal possibilidade é
factível e por isso é importante que a aliança esteja preparada para
todos os cenários.
Assim como o senador mineiro, Eduardo Campos também tem sido alvo
constante da conhecida covardia petista, que deve ser reforçada de agora
em diante, à medida que Dilma despencar nas pesquisas eleitorais. Isso
porque o PT, durante o 14º Encontro Nacional da legenda, deixou claro que é preciso vencer a eleição presidencial de outubro próximo de qualquer jeito.
Ou seja, os petistas estão dispostos a atropelar tudo e todos para
garantir a vitória de Dilma nas urnas, sem a qual o projeto político do
partido cairá por terra e trará à tona os escândalos da última década
que ainda estão distantes do conhecimento da população.
Conforme apurou o ucho.info, a situação da petista é
muito pior do que a revelada nas recentes pesquisas de opinião, que
sinalizaram a possibilidade de a corrida presidencial ser decidida em
segundo turno. Pesquisa encomendada para consumo interno do Palácio do
Planalto mostra a presidente com 32% de intenções de voto, número que
sem dúvida leva a disputa para um segundo round.
A grave crise econômica e a usina de escândalos de corrupção em que se transformou o governo do PT devem fazer com
que Dilma tenha problemas durante a campanha, que começa oficialmente
no dia 6 de julho, de acordo com o que determina a legislação eleitoral
vigente. Com isso, constantes serão os golpes rasteiros dos petistas com
o objetivo de aniquilar os adversários. Vale salientar que os
principais adversários de Dilma na corrida presidencial não são os
candidatos oposicionistas, mas os próprios “companheiros” e a
incompetência dos integrantes do governo.
Conversa fiada – Ignorando a legislação eleitoral vigente, Dilma Rousseff, a presidente, está a rodar pelo Brasil
em clara e escancarada campanha. Como se a impunidade fosse a cartilha
do cotidiano, Dilma, que está de olho em mais uma temporada no Palácio
do Planalto, vem prometendo o que sabe ser impossível de cumprir. O pior
é que a imprensa amestrada noticia tais fatos como se fossem normais e
viáveis.
No comando de um governo inoperante, que ao longo de quarenta meses
ignorou a necessidade de se investir em infraestrutura, Dilma, agora em
atitude palanqueira, prometeu despejar R$ 80 bilhões em pelo menos cem
obras no sistema rodoviário nacional. Ridícula e utópica, a promessa
confirma o que as pesquisas de opinião têm apontado de forma seguida: o Brasil cansou da incompetência petista e quer mudança.
Faltando pouco mais de seis meses para o final do seu desgoverno, Dilma vem a público
para tentar salvar o seu projeto político, como se boa parte da
população não tivesse massa cinzenta em pleno funcionamento. Não há como
acreditar nas promessas de Dilma, pois quem acompanha o cotidiano da
política nacional sabe a extensão da incompetência que reina nos
corredores palacianos.
Escândalos de corrupção e desmandos no Brasil são em número tão
assustador, que a população já não se recorda de algumas promessas
feitas por Dilma Rousseff. Ainda na campanha presidencial
de 2010, quando aparecia diante do eleitorado à sombra do agora lobista
Lula, Dilma prometeu construir 6 mil creches em quatro anos de mandato.
Até dezembro de 2012, apenas 7 creches haviam sido entregues por Dilma.
De lá para cá não se tem notícia de que outras foram entregues.
Em dezembro de 2012, Dilma foi a Paris para um encontro com
o presidente François Hollande e, no Palácio do Eliseu, sede do governo
francês, não apenas tentou ensinar os europeus como sair da crise, mas
prometeu, diante de uma plateia de empresários, que em dois anos
construiria 800 aeroportos regionais. Com o governo Dilma na reta final,
o Brasil está mergulhado em uma crise econômica preocupante e nenhum
dos aeroportos prometidos sequer chegou ao papel.
Como se fora contaminada pelo vírus da mitomania, Dilma Rousseff tem
cruzado o Brasil para destilar mentiras aqui e acolá, como se a imprensa
nacional fosse desprovida de profissionais independentes e com memória
ativa. É importante destacar que Dilma é o primeiro embuste que escapou
da seara insana de Lula, não podendo, portanto, levar o Brasil à ruína
apenas porque seu desejo é continuar em palácio.
Um pelo outro – O derretimento da popularidade da presidente Dilma
Rousseff vem provocando efeitos colaterais e obrigou o PT a revisar sua
estratégia para as eleições de 2014. No Paraná, a aposta do partido para
disputar o Palácio Iguaçu, sede do Executivo estadual, continua sendo a
ainda ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, de acordo com
pesquisas internas do partido. Contudo, a aposta pode mudar.
A alternativa que subiu à escrivaninha petista seria lançar a
candidatura do ex-senador Osmar Dias (PDT), atualmente acomodado pelo
Palácio do Planalto em uma das vice-presidências do Banco do Brasil,
cargo que lhe proporciona salário de fazer inveja a muitos executivos
com bons currículos.
Plenamente contente com a cornucópia dourada do cargo, Osmar Dias
vinha mantendo silêncio quase obsequioso em relação a questões
políticas, evitando inclusive opinar sobre candidaturas do seu partido. A
alegação era de que estava impedido de falar de política. “O Banco (do
Brasil) tem 60% capital público e 40% privado, portanto, se um
estatutário como eu participar da campanha recebe uma multa de R$ 50 mil
da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Eu tenho um parecer jurídico
do banco e por isso me licenciei até da presidência do PDT”, alegava
Osmar.
Nos últimos dias, Osmar Dias desandou a falar de política, como se o
fim da sua mudez fosse sem interesse. Atacou o governador Beto Richa
(PSDB) e destacou sua atuação no Senado como representante do Paraná. O
problema é que as atuações de Osmar como senador são controversas. Em
1997, durante o governo do pedetista Jaime Lerner, Osmar juntou-se ao
senador Roberto Requião, que um dia foi seu adversário, para impedir a
aprovação de empréstimo para o estado.
No valor de R$ 456 milhões e com dinheiro barato do Banco Mundial, o
empréstimo destinava-se a investimentos em saneamento e educação. Para o
espanto dos demais senadores, Osmar Dias e Requião não mediram esforços
para impedir que o dinheiro chegasse aos cofres paranaenses. Para tal,
Osmar cavou pareceres técnicos na Secretaria do Tesouro Nacional contra a
concessão dos empréstimos. O resultado é que a liberação do dinheiro
atrasou exatos 536 dias. O dinheiro só chegou ao Paraná por
interferência do então senador mineiro Francelino Pereira.
Outros esqueletos no armário também tiram o sono de Osmar. Na
campanha de 2010, quando concorreu ao Palácio Iguaçu e perdeu a disputa
para o tucano Beto Richa, o pedetista teve dificuldade para explicar a
posse da fazenda Lagoa da Prata. Um imenso latifúndio, do tamanho de um
principado europeu, fincado em Formoso do Araguaia, no Tocantins, e
avaliado em pelo menos R$ 16 milhões. Osmar, no entanto alegou ter
adquirido a gleba por apenas R$ 2,5 milhões.
Quem te viu… – Ainda ministra-chefe da Casa Civil, a petista Gleisi Hoffmann,
que chegou a sugerir à presidente Dilma Rousseff que colocasse as
tropas nas ruas para conter as roucas vozes que ecoaram durante os
protestos de junho, agora dedica parte do seu tempo a atividades bem
mais amenas e fúteis, por que não afirmar que são frivolidades.
Gleisi visitará no sábado (3), em Curitiba, a Casa Cor do Paraná,
mostra de decoração que exibirá o trabalho de duas arquitetas que
decoraram uma “suíte master” em homenagem à senadora licenciada que um
dia sonhou em substituir Dilma, mas agora cambaleia na disputa pelo
Palácio Iguaçu.
De acordo com colunistas paranaenses, a ministra participou de todas
as etapas da elaboração do espaço, desde a escolha dos materiais
empregados, além de ceder alguns objetos pessoais para decorá-lo. Um dos
destaques é um retrato de Gleisi feito pelo artista paranaense Anderson
Thives, que estampar a petista na tela adotou o estilo de Andy Warhol, o
norte-americano que afirmou ser direito de todo ser humano pelo menos
quinze minutos de fama.
A suíte Gleisi foi pintada nas cores amarelo e azul, o que sob a
ótica da política remete ao PSDB, mas na verdade a intenção das
arquitetas foi homenagear o holandês Van Gogh, pintor favorito da
ministra.
Na Boca Maldita, local no centro de Curitiba onde assuntos polêmicos
são discutidos com a empolgação necessária, comenta-se deliberadamente e
em tom de chiste que Gleisi, após perder o bom senso durante
manifestações de junho, passou a ouvir, no mês seguinte, “com orelha de
van Gogh o grito das ruas”.
Os comunistas abominam qualquer ligação com a direita, mas no planeta
nada pode ser mais direitista do que um representante da esquerda no
poder. E desde que chegou ao Planalto Central, o PT tem dados seguida e
inequívocas provas de sua devoção pelo capitalismo, o mesmo que nos
tempos de oposição os petistas classificavam como selvagem. Para quem
defendia o modelo comunista criminoso da Albânia, Gleisi Hoffmann é de
fato um espanto.
Apenas para não deixar de citar, muitos foram os que criticaram o
então ministro Nelson Jobim (Defesa), que ao se referir à essência pífia
de Gleisi disse que a escolhida pela presidente para chefiar a Casa
Civil sequer conhecia Brasília. E com o ouvido de Van Gogh por certo a
ministra ainda não conseguiu ouvir o ruído da capital dos brasileiros.
Catapulta da Pauliceia – Caso o governo paulista seja vítima do escândalo que tem a alemã Siemens em uma das pontas, o tucano Geraldo Alckmin
precisa agir com mais firmeza para conter a ação criminosa do governo
federal, que afirma que o Palácio dos Bandeirantes sabia do cartel
formado por empresas que participaram de licitações do Metrô da cidade
de Soa Paulo.
Ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão do
Ministério da Justiça, a Siemens entregou documentos em que afirma que o
referido cartel surgiu com o aval do governo de São Paulo.
Em entrevista concedida na manhã desta sexta-feira (2), na sede do
Executivo, o chefe da Casa Civil, Edson Aparecido, negou qualquer
ligação do governo com o citado cartel e disse que a Corregedoria
estadual está apurando os fatos.
Quando há uma denúncia, como é o caso da formulada pela Siemens,
manda o bom Direito que o acusado tenha acesso aos documentos para que
seja garantido o amplo direito de defesa, como estabelece a Constituição
Federal. No caso do cartel do Metrô, o governo de São Paulo está na
condição de acusado, sem ter recebido até o momento qualquer resposta do
Cade ao pedido de acesso à documentação. Encaminhado há aproximadamente
um mês, o pedido foi ignorado pelo órgão do Ministério da Justiça.
Presidente da Corregedoria estadual, Gustavo Ungaro afirmou que “se
confirmado o cartel, o estado de São Paulo terá sido vítima deste
conluio de empresas privadas”. Por conta disso, o governo poderá
requerer na Justiça a indenização devida.
O Partido dos Trabalhadores tem como meta tomar de assalto o governo
da mais importante unidade da federação, nas eleições de 2014, como
forma de garantir a execução do projeto que intenta transformar o Brasil
em versão agigantada da vizinha e decadente Venezuela. O PSDB, partido
de Alckmin, sabe muito bem como agem os petistas nos bastidores, por
isso o posicionamento do governo precisa ser firme e contundente, sob
pena de São Paulo se transformar em presa fácil no caminho desses
políticos inescrupulosos que levaram o País ao caos econômico.
Geraldo Alckmin já deveria ter recorrido à Justiça para garantir ao
Estado de São Paulo acesso aos documentos que fazem parte das
investigações. De nada adianta declarar que não está descartada uma
medida judicial para que o tal direito seja cumprido. O Ministério da
Justiça tem em seu organograma a Polícia Federal e o Cade, portanto não
deve ser ignorada ação política covarde e rasteira que se desenha no
horizonte.
Por outro lado, se forem confirmadas as acusações feitas pela direção
da Siemens, Geraldo Alckmin tem o dever de apurar os fatos e submeter
os possíveis responsáveis ao rigor da legislação vigente.
O governo petista de Dilma Vana Rousseff está cercado por uma crise
resistente e que só cresce, ao mesmo tempo em que Lula é alvo de
seguidos ataques dos adversários, por isso detalhes dessa investigação
estão sendo vazados de forma seletiva, com o estrito objetivo de
retaliar o PSDB, que no Congresso Nacional faz oposição ao Palácio do
Planalto.
Não custa lembrar que em sua ação desesperada para arrebatar São Paulo, a
presidente Dilma Rousseff transformou o vice-governador paulista
Guilherme Afif Domingos no cavalo de Tróia petista que estacionou no
governo do PSDB.
Dilma fica com 30% das intenções de voto e Lula com 41% contra os mesmos quatro adversários, segundo pesquisa
Uma nova pesquisa de intenção de voto sobre as
eleições de 2014, divulgada nesta quinta-feira (18), mostra que o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem mais chances de vencer a
disputa presidencial do que a presidente Dilma Rousseff, que caiu 28
pontos em relação a ultima sondagem. De acordo com pesquisa encomendada
pelo jornal O Estado de São Paulo junto ao Ibope, Dilma tem 30% das
intenções de voto e Lula 41% contra os mesmos quatro adversários.
Roberto Stuckert Filho/PR
Ambos, Dilma e Lula, venceriam os principais adversários
Na primeira sondagem, sem Lula, Dilma aparece
com 30%, ante os 58% que tinha em março, contra 22% de Marina Silva (sem
partido), 13% de Aécio Neves (PSDB) e 5% de Eduardo Campos (PSB). Mas,
em um cenário com o ex-presidente no lugar de sua sucessora, Lula
alcança 41% e os adversários, respectivamente, 18%, 12% e 3%.
Se incluído na disputa o nome do presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, Dilma fica com 29% das
intenções de voto, contra 21% de Marina, 12% de Aécio, 6% do próprio
Barbosa e 5% de Eduardo Campos. Neste caso, Lula também sairia melhor
que a presidente. Ele cai para 39%, Marina para 17%, Aécio permanece com
12%, Barbosa fica com 6%, e Campos também cai para 3%.
A pesquisa Ibope/Estado foi feita entre os dias 11 e 14
de julho. Foram entrevistados 2.002 brasileiros de 16 anos ou mais de
idade em 140 municípios de todas as regiões do Brasil. A margem de erro
máxima é de 2%, para mais ou para menos, em um intervalo de confiança de
95%. Isso significa que se a mesma pesquisa fosse feita simultaneamente
100 vezes, em 95 delas os resultados deveriam ficar dentro da margem.
Lista de líderes rebeldes da base de apoio só aumenta diante da perspectiva de novas candidaturas em 2014
Com uma base tão ampla, quanto trabalhosa, o governo
federal precisa contar na maior parte das vezes com alguns líderes
governistas que acabam assumindo papel de verdadeiros opositores. Nas
negociações de propostas de interesse do governo no Congresso, já
ficaram famosos por darem trabalho à articulação política do Planalto
nomes como o do deputado Eduardo Cunha (RJ), líder do PMDB, e André
Figueiredo, que lidera a bancada do PDT na Câmara e é campeão de emendas
com objetivo de modificar os pedidos do Planalto.
Wilson Dias/ABr
Em meio às perspectivas de um ano pré-eleitoral, a lista de líderes rebeldes só tem engordado
Beto Albuquerque, líder do PSB na Câmara e um
dos principais articuladores da possível candidatura do governador de
Pernambuco, Eduardo Campos, à presidência da República, tem se esmerado
em suas falas oposicionistas. Nas votações, no entanto, continua
orientando a votação conforme o governo. “É que nós pensamos no bem do
Brasil”, ironiza.
No Planalto, a sensação é de que os socialistas entusiastas da
candidatura de Campos dariam mais trabalho neste ano. “Não é o que temos
observado nos mapas das votações. Eles falam muito, mas tem votado com a
gente”, disse um dos articuladores do governo que prefere não ter o
nome divulgado.
Entre conversas sobre a proposta que destina parte dos
royalties de petróleo para a Educação, Albuquerque não deixou por menos.
Ao ser indagado pelo ministro Aloizio Mercadante sobre a postura do
PSB, o líder disse ao ministro que o governo havia “escolhido outra
turma”, referindo-se à aliança prioritária com o PMDB tão propagada pelo
Planalto.
Alan Sampaio / iG Brasília
Já ficaram famosos por darem
trabalho à articulação política do Planalto nomes como o do deputado
Eduardo Cunha (RJ) (dir.), líder do PMDB na Câmara dos Deputados
Posição semelhante tem o líder do PP, Arthur
Lira. Nos discursos e entrevistas é sempre crítico às medidas propostas
pela presidente e reclama muito do modo distante dispensado aos
parlamentares. No Planalto, no entanto, é visto como um líder que faz
questão de dizer que não é governo, mas acaba votando a favor.
Convicções
Já a postura do líder do PDT na Câmara, André
Figueiredo, é mais evidente nos embates envolvendo as questões caras ao
governo. Nem a nomeação do ministro Manoel Dias para a pasta do Trabalho
e Emprego, medida defendida pelo líder, foi capaz de torna-lo um aliado
de primeira hora. “Ele destoa”, avalia um articulador do governo.
Temer trabalha contra presidente Dilma na reforma política
Já Figueiredo se justifica. “Desde o segundo turno das
eleições em 2006, o PDT disse a Lula que iria apoiar sua campanha, mas
sem abrir mão das convicções em relação à Educação e ao Trabalho”,
avisa.
No ano passado, em meio à discussão sobre o Plano
Nacional de Educação (PNE), Figueiredo incluiu a proposta que destina
10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a área. O Planalto foi contra,
alegando que gostaria de ter construído com a base aliada uma proposta
que indicasse a fonte de financiamento da área. Cobrança
Na discussão sobre o Fundo de Previdência Complementar do
Servidor Público Federal (Funpresp), aprovado em março do ano passado,
Figueiredo foi o deputado que mais apresentou sugestões de mudanças ao
relatório apresentado pelo petista Ricardo Berzoini, nos moldes
defendidos pelo Planalto.
“Na questão do Funpresp fomos para o embate com critérios
técnicos”, defendeu o líder, que não deixou de cobrar informações do
governo. “Até hoje estamos esperando o detalhamento do custo de
transição do Funpresp e o governo não nos apresenta”.
André Figueiredo também tem tumultuado a vida do ministro
da Educação, Aloizio Mercadante, que, depois que a crise de articulação
do governo ficou escancarada, foi escalado por Dilma para conduzir as
negociações com o Congresso sobre a medida que destina royalties de
petróleo para a Educação.
“Ele não tem agido como ministro da Educação. Ele tem
agido como articulador do governo. Nossa proposta destina muito mais
recursos para a Educação do que a proposta que o ministro está
defendendo”, critica André Figueiredo, referindo-se à postura adotada
por Mercadante de fazer valer o texto aprovado pelo Senado sobre o tema. Sabotagem
“O ambiente é de sabotagem”, define o deputado Miro
Teixeira (PDT-RJ), ex-ministro das Comunicações do governo do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar de estar no campo
aliado, Miro aponta a articulação do governo como principal responsável
por criar esse ambiente com líderes no Congresso.
“O que antes era passível de virar denúncia, hoje é visto com
naturalidade e colocado de forma explícita, anunciado como meritório. A
culpa é do próprio governo que permitiu esse tipo de aliança que tem
como base a troca de cargos. Quando o líder do PT falou sobre o bônus e o
ônus de ser governo, refletiu exatamente o pensamento do governo”,
criticou.
“Não vejo chances de essa política dar certo em longo
prazo. O próprio líder confessa essa prática abominável”, enfatizou Miro
Teixeira, ao citar a reclamação feita pelo líder do PT, José Guimarães,
que criticou os líderes aliados após os deputados rejeitarem o texto do
Senado na votação os royalties para a educação e saúde. Segundo
Guimarães, há "ônus" e "bônus" em ser do governo. Piada
A atuação dos líderes rebeldes já causa piadas nos
corredores da Câmara. Um petista chegou a dizer que a oposição deveria
mover um processo contra eles para reivindicar o privilégio de ser
protagonista na oposição ao governo.
É corrente também entre os governistas a ideia de que o
Planalto não conseguiu estabelecer com o Congresso uma relação de
“mérito e ressalvas”, como definiu um petista. A sensação é de que os
mais rebeldes acabam conseguindo mais vitórias políticas junto ao
Planalto do que os líderes que defendem as posições do governo.
Na avaliação de um petista, a queda do ex-ministro do
Trabalho Brizola Neto, sucedido por Manoel Dias, tem muito da atuação de
Figueiredo. Ponto de honra
Os conflitos na base têm sido a tônica do governo de
Dilma Rousseff e ficou mais evidente com a ascensão de Eduardo Cunha à
liderança do PMDB. Desde que assumiu o cargo, Cunha tem sido a pedra no
sapato de Dilma. Tanto é que sua relação com a ministra de Relações
Institucionais, Ideli Salvatti, azedou ao ponto de não se falarem mais.
Na votação da MP dos Portos, essa indisposição se tornou
evidente. O líder saiu derrotado já que os governistas aprovaram o texto
base, como queria o Planalto. Nos bastidores, a articulação política
comemorou ter derrotado Cunha nessa votação. Para a articulação do
governo, derrota-lo naquele momento se tornou um “ponto de honra”.
No entanto, Eduardo Cunha, que era relator da medida na
Câmara e havia apresentado uma série de mudanças ao texto, criticou
publicamente a falta de disposição do Planalto em dialogar. Com isso,
conseguiu sua própria vitória política: unir a bancada do PMDB na Câmara
em torno de seu nome e em uma posição mais crítica em relação à Dilma.
Já no ano passado, quando a disputa pela liderança
começava a ganhar corpo, Cunha já sabia que era preterido pelo Planalto
para a função. Contou a seu favor a habilidade que teve durante as
campanhas municipais de angariar recursos teve que ser engolido pelos
caciques do partido e pela própria presidente. Rebeldia
A rebeldia da bancada do PMDB também tem provocado
indisposição entre Dilma e o presidente da Câmara, Henrique Eduardo
Alves (PMDB-RN).Se antes da eleição para as presidências da Câmara e do
Senado, Dilma tinha resistências a Renan Calheiros e apoiava Henrique
Eduardo Alves, a situação se inverteu. “Hoje ela é mais Renan”, disse um
peemedebista da Câmara.
Não tem agradado à presidente, a postura de Alves de
“jogar para a plateia”, ou seja, de deixar com a bancada, decisões que
ele poderia tomar. O Planalto, segundo interlocutores da articulação
política, viu isso acontecer com as propostas apresentadas em relação à
Reforma Política e à realização do plebiscito sobre o assunto. “Quem
enterrou o Plebiscito foi o PMDB e, claro, com a concordância do
presidente da Câmara”, disse um peemedebista para exemplificar essa
ação.
Além da falta de esforço de Alves em atender os pedidos
do Planalto para conter o líder do PMDB, Eduardo Cunha, o presidente da
Câmara as sugestões de Alves para que Dilma antecipe a reforma
ministerial e reduza 14 pastas também irritaram a presidente.
Nos bastidores, Alves ecoa a principal reclamação da bancada: a de que a presidente não recebe os parlamentares e não dialoga. Críticas
Embora não seja líder de seu partido, o deputado Paulinho
da Força (PDT-SP) faz parte da base aliada e tem dado mais trabalho que
muitos opositores. A incompatibilidade entre o líder da Força Sindical,
uma das principais centrais sindicais, com a presidente é conhecida no
Congresso. É comum flagrar o deputado aos resmungos de que “ninguém
aguenta mais a Dilma”.
Nos últimos meses, Paulinho tem liderado as críticas ao
ministro da Fazenda, Guido Mantega, e acusado Dilma de mantê-lo no cargo
sem a autoridade necessária.
Paulinho também ignorou as movimentações de Dilma
Rousseff para tentar evitar as manifestações de trabalhadores na semana
passada e manteve a paralisação do dia 11 de julho. “Ela não ouviu”,
reclamou.
Fora do script – Um dia o mundo há de acabar e o brasileiro não terá
visto todas as barbaridades que pululam nesta louca Terra de Macunaíma.
Conhecida por sua aversão às crenças e religiões, a presidente Dilma
Rousseff recebeu em palácio, nesta segunda-feira (15), dezesseis
cantoras e bispas evangélicas. O encontro foi organizado pelo senador
licenciado e ministro da Pesca, Marcelo Crivella, que integra
fervorosamente a base aliada. “Vim como um articulador da presidenta
junto ao público com o qual eu convivo desde que eu tinha 6 anos”, disse
Crivella.
O ministro lembrou que o encontro foi solicitado pelas mulheres
evangélicas, que manifestaram o desejo de prestar solidariedade à
presidente. “Ninguém veio pedir nada. Não teve pauta de reivindicação,
não teve veto a medida tomada pelo governo ou discutida no Congresso.
Foi apenas encontro de mulheres”, declarou.
De acordo com Crivella, durante a audiência houve momentos de cantos e
de oração, e a presidenta chegou a se emocionar quando as mulheres
rezaram por ela. “A presidente adorou, cantou com elas, gostou da oração
e acha que o Brasil precisa estar unido em torno das mudanças”,
declarou.
Do encontro participaram o ministro-chefe da Secretaria-Geral da
Presidência, Gilberto Carvalho, um coroinha conhecido por suas ações
nada sacristãs, a cantora gospel Mara Maravilha e a bispa Sonia Haddad Hernandes
(não é parente do editor), fundadora da Igreja Renascer em Cristo,
acusada de falsidade ideológica, estelionato e lavagem de dinheiro.
Juntamente com o marido, o apóstolo Estevam Hernandes Filho, a bispa
cumpriu pena de prisão nos Estados Unidos por sonegar informações às
autoridades sobre o montante de dinheiro que levava no momento do
desembarque em Miami.
De acordo com relatório dos agentes de imigração e da alfândega dos
Estados Unidos, o casal escondeu parte do US$ 56 mil em porta-CDs e até
dentro de uma bíblia, que estava na bagagem de mão da bispa.
Sônia e Estavam Hernandes ficaram inicialmente presos no Federal
Detention Center (Centro de Detenção Federal), na região central de
Miami, mas depois foram transferidos para detenções da polícia de
imigração. Anos antes, o mesmo Federal Detention Center recebeu os
brasileiros acusados de envolvimento no escândalo que ficou conhecido no
Brasil como “Dossiê Cayman”.
A aproximação de Dilma Rousseff com as igrejas evangélicas acontece
no momento em que o PT se movimenta com o objetivo de conseguir
assinaturas para apresentar um projeto de iniciativa popular sobre a
reforma política. Mesmo assim, a piada do dia ficou por conta do
ministro Marcelo Crivella, que afirmou ter a presidente se emocionado
diante das orações. Link para esta matéria: http://ucho.info/?p=71825
Partido avalia que, mesmo sem participar das recentes manifestações,
população pobre se sente representada pelas demandas das ruas por
melhores serviços públicos
A onda de descrédito que se voltou contra todos os
partidos e políticos nas manifestações de junho atingiu em cheio um dos
mais importantes e tradicionais redutos eleitorais do PT no País: a
periferia de São Paulo.
Pesquisas internas realizadas antes e após os protestos de rua, entre
o início de maio e o final de junho, sinalizam uma queda abrupta da
preferência do eleitorado pelo PT em toda a capital paulista. Variou de
34% para 22%.
O mais preocupante para as lideranças partidárias, porém, é que essa queda não poupou a periferia.
Ali, onde a preferência petista sempre se mantém acima da média, a
pesquisa de junho apontou um índice em torno de 23%, com pequenas
variações de uma região para outra.
Os números foram apresentados a líderes petistas, na tarde de sábado,
13, durante o encerramento de uma série de reuniões de diretórios
regionais da capital, dentro do programa denominado Caravanas 2013.
A plenária do encontro, no Sindicato dos Químicos, contou com a
presença do prefeito Fernando Haddad e reuniu cerca de 600 pessoas. Em
seguida, um grupo menor, com cerca de cinquenta militantes, reuniu-se
com a presidente do diretório municipal, vereadora Juliana Cardoso, para
ouvir um diagnóstico mais refinado sobre o impacto dos protestos no PT.
A exposição inicial ficou a cargo da pesquisadora Marisol Recamán,
que trabalha na área de pesquisas de opinião pública e presta serviços
ao PT. Em primeiro lugar ela mostrou, com infográficos, como os
candidatos petistas a cargos majoritários são sempre mais votados nas
periferias. Esse fenômeno já é conhecido e tem impacto não só nas
eleições municipais. Influi até nas campanhas para a Presidência da
República. Dependência. Uma das explicações para a preferência,
segundo a pesquisadora, é que os eleitores de periferia dependem mais
da presença do Estado. "A periferia, que tem um peso de 65% no total dos
votos, é o setor da capital que mais precisa de serviços públicos, como
transporte, saúde e educação", disse.
Na avaliação desse eleitorado, continuou, o PT é o partido com
melhores condições de atender a essas demandas: "O eleitor de periferia
votou no Haddad na esperança de que a vida dele vai melhorar".
Nesse cenário, a queda abrupta na preferência do eleitorado
registrada nas pesquisas é preocupante; e pode ficar ainda mais
preocupante se forem analisados outros dois resultados das entrevistas. O
primeiro sinaliza o aumento da rejeição do partido: variou de 14% para
23%. O segundo mostra o apoio total das grandes massas de periferia aos
protestos. O índice de apoio chegou a 92%.
Para a pesquisadora, o principal significado do apoio popular às
manifestações é o fato de sinalizar sua profunda insatisfação com a
qualidade dos serviços públicos: "O morador da periferia não foi à rua,
mas estava lá, de coração, apoiando."
Marisol ressalvou que os ventos de junho não atingiram só o PT. Todos
os políticos e executivos brasileiros, da pequena prefeitura do
interior à Presidência da República, foram afetados. Outra ressalva,
mais tranquilizadora para o PT, foi a de que os resultados da pesquisa
não são irreversíveis. Reflexão. "Estamos tentando diagnosticar e refletir
sobre tudo o que ocorreu, para direcionar nossas ações e os debates no
PT, que já está vivendo um processo eleitoral", disse Juliana Cardoso ao
Estado, referindo-se à eleição para a presidência do partido, no final
do ano.
Na plenária, ela cobrou do prefeito Haddad mais atenção para os
militantes ligados a movimentos populares e de periferia. O vereador
José Américo, presidente da Câmara Municipal, disse que não viu as
manifestações de junho como resultado de uma crise institucional: "As
pessoas foram para as ruas diante de uma profunda crise dos serviços
públicos."
O presidente do PT paulista, deputado estadual Edinho Silva,
focalizou as eleições de 2014 para o governo do Estado - o próximo
grande alvo eleitoral do partido após a conquista da Prefeitura de São
Paulo. Em seu discurso, sinalizou que a qualidade dos serviços será
levada para o centro do debate, para atingir o governo atual, na mão dos
tucanos. "O PSDB vive o seu pior momento no Estado. A segurança pública
está desmantelada", disse o presidente estadual.
Resta saber se até lá o principal reduto eleitoral do partido no
Estado, a periferia da capital, já terá voltado às pazes com o partido.
No momento, avaliam petistas, todas as atenções estão voltadas para o
prefeito Haddad.
Na contramão – Os fracassados protestos encomendados pelo governo para o
“Dia Nacional de Lutas”, que inicialmente deveriam levar às ruas a
defesa do plebiscito sobre a reforma política, transformaram-se em um
inesperado problema para as centrais sindicais. Com apenas 100 mil
manifestantes em todo o País, o “Dia Nacional de Lutas” já é considerado
como o primeiro passo para o fim da chamada ditadura sindicalista.
Nas imediações da Avenida Paulista, uma das principais vias da cidade de São Paulo, a “missa encomendada” para o qual o ucho.info
alertou durante vários dias ficou comprovada de forma vergonhosa. Em
uma rua de extensão reduzida e quase esquecida durante o protesto que
reuniu 7 mil pessoas, manifestantes de aluguel formavam fila para
receber o pagamento previamente combinado (R$ 70). O pagamento era feito
por um integrante da União Geral dos Trabalhadores (UGT), presidida por
Ricardo Patah, que é filiado ao PSD, partido de Gilberto Kassab.
O reduzido número de manifestantes em mais de 150 cidades brasileiras
mostra que os sindicatos enfrentam uma grave crise de
representatividade, que na verdade jamais existiu. Amparados por uma
legislação benevolente, os sindicatos transformaram-se em milionárias
máquinas de produzir greves.
Com o vexame da quinta-feira (11), os líderes sindicais terão sérias
dificuldades para enfrentar a opinião pública. Como noticiamos, essa
conta não ficará no colo dos sindicalistas, que como verdadeiras cobras
criadas deixarão a fatura à porta do Palácio do Planalto, onde foi
combinado com antecedência o cardápio do movimento. Só mesmo no Brasil,
sob a égide do PT, que o governo encomenda uma greve que foge do script e
vira-se contra o governo. Link para esta matéria: http://ucho.info/?p=71741
Centrais acertaram, em reunião emergencial nesta quarta-feira, 10,
que no palanque unificado dos protestos na Avenida Paulista a presidente
será poupada de críticas ácidas
Temendo que o "Dia Nacional de Lutas" — protestos em todo o País
marcados para esta quinta-feira, 11, organizados por centrais sindicais e
organizações de classe —, se transformasse em um grande ato contra a
presidente Dilma Rousseff, a CUT, que é ligada ao PT, convocou uma
reunião de emergência ontem para pressionar a Força Sindical a poupar o
governo federal. Em troca, propôs que a defesa do plebiscito para a
reforma política, uma bandeira do PT e do governo, também ficasse fora
do palanque unificado, que vai reunir dirigentes das centrais na Avenida
Paulista hoje.
O acordo foi fechado e chancelado por todas as centrais. Sem ele, a
manifestação corria sério risco de se transformar em um cabo de guerra
entre sindicalistas. O governo temia críticas ácidas a Dilma. "No carro
de som, onde estarão os presidentes das centrais, e nas faixas conjuntas
não entrarão o ‘Fora, Dilma’, o ‘Fica, Dilma’ ou a reforma política. O
centro da pauta é a questão trabalhista. Mas os militantes cutistas
levarão cartazes em defesa da reforma política, da taxação das grandes
fortunas e da reforma tributária", resumiu Vagner Freitas, presidente da
CUT.
Para preservar a presidente Dilma, a CUT vai focar as críticas no
Congresso. A UNE, que é dirigida pelo governista PCdoB, também levantará
bandeiras governistas e poupará a presidente. "Não é a CUT que está
levando a pauta da Dilma, é a Dilma que está levando a pauta da CUT",
diz Vagner Freitas.
"Não existe manifestação contra o governo. Ela é a favor dos trabalhadores", enfatizou Arthur Henrique, ex-presidente da CUT.
Apesar do acordo, o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da
Silva, disse que os militantes da entidade protestarão contra a
presidente nas ruas. "Nossas palavras serão duras contra o governo
Dilma, por falta de atendimento às questões trabalhistas que até hoje
ela não atendeu e não quis saber delas." Ainda segundo o dirigente, o
foco da central também será a inflação e a política econômica, calcanhar
de Aquiles do governo.
No começo da semana, Paulinho disse que a Força levantaria a bandeira
"Fora, Dilma" se a presidente tentasse "enxertar" o tema do plebiscito
pela reforma política durante as manifestações de hoje.
Questionado pelo Estado se a Força se posicionaria sobre o plebiscito
nos atos de hoje, Paulinho interrompeu: "Nem fala em plebiscito para a
gente. É assunto enterrado".
Visão petista. A Executiva Nacional do PT aprovou, na última quinta,
resolução na qual convoca seus militantes a assumirem "decididamente" a
defesa da reforma política e de reivindicações trabalhistas nos
protestos hoje. A ideia é fazer ali a propaganda do plebiscito.
Presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah
afirma que não vai levantar a bandeira "Fora, Dilma", defendida pela
Força Sindical, nem se alinhar com a defesa do plebiscito, apoiada pelo
PT e a Central Única dos Trabalhadores. Mas pondera: "A UGT vai levantar
a bandeira ‘Se Liga, Dilma’, para que ela nos escute e atenda às
reivindicações".
A decisão levou a uma mudança na estratégia da UGT ontem.
Originalmente, estava previsto que a central iniciaria suas
manifestações na Rua 25 de Março e de lá seguiria para a Avenida
Paulista. Ficou decidido que as manifestações da UGT serão encerradas na
Praça da República, para se distanciar da CUT.
Além da manifestação central na Paulista, a Força realizará atos
isolados em vários pontos da cidade. A CUT realizará um evento em São
Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.
Radicais. Embora critique o financiamento das campanhas eleitorais, o
presidente nacional do PSTU, José Maria de Almeida, também dirigente da
rede sindical Conlutas, reforça que a greve de hoje não será em apoio
às propostas do governo Dilma de reforma política nem ao plebiscito
proposto pelo PT. A greve, diz ele, é para "cobrar do governo Dilma o
atendimento às reivindicações dos trabalhadores", o que inclui a redução
da jornada de trabalho para 40 horas, fim do fator previdenciário,
reforma agrária e pautas como fim dos leilões do petróleo e melhorias no
transporte (com redução de preço), na saúde e na educação.
"A situação que nos encontramos não é fruto da falta de recursos para
atender às reivindicações dos trabalhadores. O problema é que o governo
aplica um modelo econômico que beneficia bancos, grandes empreiteiras e
o agronegócio, que depois financiam campanhas."
José Maria reafirmou que não está defendendo o "Fora, Dilma" nem a
demissão de nenhum ministro. "Estamos propondo mudança do modelo
econômico. Se o governo não mudá-lo, o próximo passo é uma greve geral.
Se o governo ainda não mudar, aí essa luta vai virar para sair o governo
também", disse.
O presidente do PSTU disse ainda que militantes do PT não serão
hostilizados. "O PT, se aparecer, até será bem-vindo", disse. /
COLABOROU BRUNO RIBEIRO
Sorte reduzida – A sequência de tiros no pé dados por Dilma Rousseff
desde o começo da crise política parece não ter fim. Depois de algumas
propostas absurdas, lançadas apressadamente para tentar responder às
roucas vozes das ruas, o mais novo fiasco que se desenha no horizonte da
presidente é o “Dia Nacional de Lutas”, onda de protestos que promete
paralisar várias cidades brasileiras na quinta-feira (11), começando por
São Paulo.
Encomendado pela cúpula petista para levar às ruas a defesa da
realização do plebiscito sobre a reforma política, as centrais sindicais
convocadas para o ato não chegaram a um consenso sobre os temas que
servirão de moldura para o movimento. Apenas a Central Única dos
Trabalhadores (CUT) defenderá a tese do plebiscito.
As demais centrais sindicais prometem levar às ruas milhares de
trabalhadores com reivindicações das mais diversas, entre elas a
imediata demissão do ainda ministro da Fazenda, Guido Mantega. Fora
isso, os manifestantes prometem defender durante o protesto a redução da
jornada de trabalho, o fim do fator previdenciário e o combate à
terceirização dos postos de trabalho.
A degola de Mantega será uma das bandeiras da Força Sindical,
entidade presidida pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva
(PDT-SP), conhecido no sindicalismo nacional como Paulinho da Força.
O constrangimento a ser enfrentado por Dilma Rousseff deve ser maior
do que o previsto, pois das manifestações prometem participar inúmeros
filiados ao Partido dos Trabalhadores que estão descontentes com os
rumos do governo.
Diante da iminência do agravamento da crise, o ex-presidente Lula,
agora um bem sucedido lobista de empreiteiras, aterrissou em Brasília no
final da terça-feira (9) para um encontro reservado com Dilma. À sua
sucessora, o fugitivo Lula voltou a insistir em uma reforma ministerial,
começando pela Secretaria de Relações Institucionais, atualmente sob o
comando de Ideli Salvatti, cada vez mais isolada no núcleo duro do
governo. Link para esta matéria: http://ucho.info/?p=71633