Quem te viu… – Ainda ministra-chefe da Casa Civil, a petista Gleisi Hoffmann,
que chegou a sugerir à presidente Dilma Rousseff que colocasse as
tropas nas ruas para conter as roucas vozes que ecoaram durante os
protestos de junho, agora dedica parte do seu tempo a atividades bem
mais amenas e fúteis, por que não afirmar que são frivolidades.
Gleisi visitará no sábado (3), em Curitiba, a Casa Cor do Paraná,
mostra de decoração que exibirá o trabalho de duas arquitetas que
decoraram uma “suíte master” em homenagem à senadora licenciada que um
dia sonhou em substituir Dilma, mas agora cambaleia na disputa pelo
Palácio Iguaçu.
De acordo com colunistas paranaenses, a ministra participou de todas
as etapas da elaboração do espaço, desde a escolha dos materiais
empregados, além de ceder alguns objetos pessoais para decorá-lo. Um dos
destaques é um retrato de Gleisi feito pelo artista paranaense Anderson
Thives, que estampar a petista na tela adotou o estilo de Andy Warhol, o
norte-americano que afirmou ser direito de todo ser humano pelo menos
quinze minutos de fama.
A suíte Gleisi foi pintada nas cores amarelo e azul, o que sob a
ótica da política remete ao PSDB, mas na verdade a intenção das
arquitetas foi homenagear o holandês Van Gogh, pintor favorito da
ministra.
Na Boca Maldita, local no centro de Curitiba onde assuntos polêmicos
são discutidos com a empolgação necessária, comenta-se deliberadamente e
em tom de chiste que Gleisi, após perder o bom senso durante
manifestações de junho, passou a ouvir, no mês seguinte, “com orelha de
van Gogh o grito das ruas”.
Os comunistas abominam qualquer ligação com a direita, mas no planeta
nada pode ser mais direitista do que um representante da esquerda no
poder. E desde que chegou ao Planalto Central, o PT tem dados seguida e
inequívocas provas de sua devoção pelo capitalismo, o mesmo que nos
tempos de oposição os petistas classificavam como selvagem. Para quem
defendia o modelo comunista criminoso da Albânia, Gleisi Hoffmann é de
fato um espanto.
Apenas para não deixar de citar, muitos foram os que criticaram o
então ministro Nelson Jobim (Defesa), que ao se referir à essência pífia
de Gleisi disse que a escolhida pela presidente para chefiar a Casa
Civil sequer conhecia Brasília. E com o ouvido de Van Gogh por certo a
ministra ainda não conseguiu ouvir o ruído da capital dos brasileiros.
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