Cenário novo – Figurando em terceiro lugar nas pesquisas de opinião sobre a sucessão presidencial, o pernambucano Eduardo Campos,
pré-candidato do PSB ao Palácio do Planalto, acredita que a disputa
poderá ser decidida em segundo turno entre ele e o senador Aécio Neves,
do PSDB. Esse foi o assunto que marcou um encontro de Campos, nesta
quarta-feira (14), em Brasília, com representantes da cúpula do PPS, do
PSB e da Rede, partido que Marina Silva tentou criar, mas não conseguiu.
De acordo com o
presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), o
ex-governador de Pernambuco levantou a hipótese durante almoço na
capital dos brasileiros. “Ele avaliou que se o desgaste da presidente
Dilma continuar, e nada indica que não continue, aquilo que parecia
impossível pode não ser. Dilma pode ficar fora do segundo turno e a
disputa se dar entre Campos e Aécio”, relatou Freire, lembrando que os
presentes ao regabofe político concordaram que tal possibilidade é
factível e por isso é importante que a aliança esteja preparada para
todos os cenários.
Assim como o senador mineiro, Eduardo Campos também tem sido alvo
constante da conhecida covardia petista, que deve ser reforçada de agora
em diante, à medida que Dilma despencar nas pesquisas eleitorais. Isso
porque o PT, durante o 14º Encontro Nacional da legenda, deixou claro que é preciso vencer a eleição presidencial de outubro próximo de qualquer jeito.
Ou seja, os petistas estão dispostos a atropelar tudo e todos para
garantir a vitória de Dilma nas urnas, sem a qual o projeto político do
partido cairá por terra e trará à tona os escândalos da última década
que ainda estão distantes do conhecimento da população.
Conforme apurou o ucho.info, a situação da petista é
muito pior do que a revelada nas recentes pesquisas de opinião, que
sinalizaram a possibilidade de a corrida presidencial ser decidida em
segundo turno. Pesquisa encomendada para consumo interno do Palácio do
Planalto mostra a presidente com 32% de intenções de voto, número que
sem dúvida leva a disputa para um segundo round.
A grave crise econômica e a usina de escândalos de corrupção em que se transformou o governo do PT devem fazer com
que Dilma tenha problemas durante a campanha, que começa oficialmente
no dia 6 de julho, de acordo com o que determina a legislação eleitoral
vigente. Com isso, constantes serão os golpes rasteiros dos petistas com
o objetivo de aniquilar os adversários. Vale salientar que os
principais adversários de Dilma na corrida presidencial não são os
candidatos oposicionistas, mas os próprios “companheiros” e a
incompetência dos integrantes do governo.
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