Polícia usa bombas de gás para dispersar grupo de 500 manifestantes, que protestam contra o aumento das passagens de ônibus e de metrô na capital
Manifestação contra o aumento de passagens em São Paulo. Protesto fechou a Avenida Paulista
(FuturaPress/Folhapress)
Um grupo de aproximadamente 500 pessoas, segundo a Polícia Militar,
fechou todas as pistas da Avenida Paulista, em São Paulo, na noite desta
quinta-feira. Os manifestantes protestam contra o recente aumento das
tarifas de ônibus e metrô na capital, que foram reajustadas em 6,6%,
no último dia 2 de junho. A manifestação começou por volta das 18h30 e
os manifestantes só começaram a se dispersar às 21h45. O trânsito na
avenida foi liberado em seguida.Imagens captadas por helicópteros de emissoras de televisão mostraram alguns manifestantes depredando uma banca de revistas e espalhando lixo pela avenida. Uma fogueira chegou a ser acessa no meio das faixas, lixeiras foram queimadas e placas de trânsito foram danificadas. Outros manifestantes atiraram rojões contra os policiais. Comerciantes da região fecharam suas lojas. O protesto é organizado pelo Movimento Passe Livre.
Dezenas de viaturas e homens do Batalhão de Choque da Polícia Militar foram deslocados para a avenida. Os manifestantes se concentraram inicialmente na praça Ramos de Azevedo, no centro, e seguiram até a Avenida Paulista, a cerca de três quilômetros de distância. Policiais chegaram a atirar bombas de efeito moral para conter os manifestantes. Mesmo com a dispersão dos manifestantes, dezenas de policiais permanecem na região.
Com o bloqueio das pistas da avenida, a Companhia de Engenharia de Trafêgo registrou 131 quilômetros de congestionamento em São Paulo por volta de 20h.

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