Armação ilimitada – A participação do ministro Alexandre Padilha
(Saúde) no Programa do Jô foi tão ridícula, que o apresentador global
rompeu a edição da terça-feira se desculpando e lendo e-mails de
espectadores que protestaram contra a entrevista que soou como
encomendada. Diante da “saia justa”, Jô Soares aceitou receber no programa, para entrevista, representantes da classe médica que rebaterão a fala ufanista de Padilha.
A saúde pública está pela hora da morte, mas o apresentador da Vênus
Platinada preferiu se fazer de inocente, cumprindo as ordens palacianas,
até porque Alexandre Padilha continua como pré-candidato do PT ao
Palácio dos Bandeirantes. E nada melhor do que fazer gazeta em São
Paulo, apesar de o programa ser transmitido em rede nacional.
Amestrado e obediente aos mandos vindos da cúpula do partido,
Alexandre Padilha tentou defender, sem sucesso e convencimento, a
“importação” de médicos estrangeiros, que foi estendida a profissionais
europeus como forma de dar guarida à tentativa palaciana de trazer ao
País seis mil agentes da ditadura cubana.
Para contrariar a alegada falta de profissionais da medicina no País,
o Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Sul publicou nesta
quarta-feira (5), no jornal Zero Hora, um manifesto em que discorda da
alegação do governo. De acordo com o Palácio do Planalto, o Brasil tem
carência de pelo menos 50 mil médicos, mas em Porto Alegre existem 8
médicos para cada 100 mil habitantes, o triplo da média registrada na
Inglaterra, país que foi usado como exemplo pelo ministro Alexandre
Padilha para defender a decisão do governo.
A posição ideológica dos palacianos torna-se ainda mais insustentável
quando descobre-se que no Brasil existe dobro do número de médicos
preconizado pelo Ministério da Saúde, faltando apenas contratá-los para
preencher as vagas do SUS. Se as contratações não correm por falta de
interesse dos profissionais, por certo é porque as localidades onde
deverão trabalhar não apresentam condições atrativas.
Ainda na nota publicada no ZH, o Sindicato dos Médicos do Rio Grande
do Sul destaca que no estado faltam pelo menos dez mil brigadianos
(policiais militares), mas seria descabido “importar” policiais. Ao
final, o Sindicato afirma que a proposta do governo de Dilma Rousseff é
demagógica.
O ucho.info, repetindo o que noticiou em primeira
mão, afirma que se trata de uma operação meramente ideológica, cujo
objetivo é despejar no País milhares de agentes cubanos disfarçados de
médicos para catequizar de vez os incautos que ainda acreditam nos
discursos utópicos da esquerda verde-loura. Não custa lembrar que desde a
chegada de Lula ao poder central, em 2003, o PT avança paulatinamente
com seu projeto totalitarista de poder, o que transformará o Brasil na
versão agigantada da vizinha Venezuela, cujo governo compra quatorze
jatos da Embraer ao mesmo tempo em que não sabe como lidar com o
desabastecimento de papel higiênico no mercado interno.
Link para esta matéria: http://ucho.info/?p=70184

Nenhum comentário:
Postar um comentário