O superavit primário, receitas menos despesas, excluídos os juros da
dívida, do setor público consolidado (governo federal, estados,
municípios e empresas estatais) chegou a R$ 14,24 bilhões, em abril. Os
dados divulgados pelo do Banco Central (BC), nesta quinta-feira (31),
mostram que o resultado é menor do que o registrado em igual mês de 2011
– R$ 18,052 bilhões.
No primeiro quadrimestre, o superavit primário ficou em R$ 60,212
bilhões, ante R$ 57,314 bilhões registrados de janeiro a abril de 2011.
Em 12 meses encerrados em abril, o resultado ficou em R$ 131,608
bilhões, o que representa 3,11% de tudo o que o País produz – Produto
Interno Bruto (PIB). Esse resultado em 12 meses está, portanto, próximo
da meta de superávit primário do setor público para este ano, que é R$
139,8 bilhões.
Em abril e nos quatro primeiros meses do ano, o esforço fiscal do
setor público não foi suficiente para cobrir os gastos com os juros
nominais (encargos financeiros) que incidem sobre a dívida. Esses juros
chegaram a R$ 17,224 bilhões, em abril, e acumularam R$ 76,191 bilhões,
no primeiro quadrimestre. Com isso, o déficit nominal, que são receitas
menos despesas, incluídos os gastos com juros, ficou em R$ 2,984
bilhões, no mês passado, e em R$ 15,979 bilhões, de janeiro a abril.
No primeiro quadrimestre, o Governo Central (Banco Central, Tesouro
Nacional e Previdência) registrou superavit primário de R$ 44,485
bilhões, enquanto os governos regionais (estaduais e municipais)
apresentaram R$ 15,956 bilhões e as empresas estatais, excluídos os
grupos Petrobras e Eletrobras, tiveram deficit de R$ 229 milhões.
Apenas em abril, o superavit primário do Governo Central somou R$
11,479 bilhões. Os governos regionais registraram R$ 2,767 bilhões e as
empresas estatais apresentaram deficit de R$ 6 milhões.
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