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segunda-feira, 10 de março de 2014

Até que ponto você pode confiar no seu amigo virtual?









A maioria dos amigos virtuais são real mente confiáveis, mas sempre tem aquele que se passa por amigo mas sempre tem uma segunda intenção.
Esse tipo de gente faz o possível para tirar de você o máximo que puder, já mostro um exemplo claro, passa-se por amigo, finge ser o que não é, e quando você se vira, vem o punhal pelas costas.
A pessoa especificamente que vou mostrar, você vai poder confirmar, me fez isso, além de destruir meu site por duas vezes seguidas, comecei do zero por três vezes, e ainda descaradamente confessou que me hackeou, mas não ficou por isso, denunciei ao MPF (Ministério Público Federal), o qual classificou como crime na internet e propôs uma pena de 1 a 3 anos de cadeia, já dei meu depoimento e o processo até o final do mês deve estar no forum aqui da minha cidade.
Veja então a integra da safadeza da pessoa que muitos veneram como se Santa fosse:
Clique AQUI e veja na íntegra a sacanagem.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Laços explosivos

Documentos secretos guardados
nos arquivos da Abin informam que
a narcoguerrilha colombiana Farc
deu 5 milhões de dólares a candidatos
petistas em 2002

Policarpo Junior

Scott Dalton/AP
 GUERRILHEIROS E TRAFICANTES
Fileiras das Farc: um controvertido amontoado de guerrilheiros, terroristas e narcotraficantes 

Nos arquivos da Agência Brasileira de Inteligência em Brasília há um conjunto de documentos cujo conteúdo é explosivo. Os papéis, guardados no centro de documentação da Abin, mostram ligações das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) com militantes petistas. O principal documento nos arquivos foi datado de 25 de abril de 2002, está catalogado com o número 0095/3100 e recebeu a classificação de "secreto". Em apenas uma folha e dividido em três parágrafos, esse documento informa que, no dia 13 de abril de 2002, um grupo de esquerdistas solidários com as Farc promoveu uma reunião político-festiva numa chácara nos arredores de Brasília. Na reunião, que teve a presença de cerca de trinta pessoas, durou mais de seis horas e acabou com um animado forró, o padre Olivério Medina, que atua como uma espécie de embaixador das Farc no Brasil, fez um anúncio pecuniário. Disse aos presentes que sua organização guerrilheira estava fazendo uma doação de 5 milhões de dólares para a campanha eleitoral de candidatos petistas de sua predileção. A notícia foi recebida com aplausos pela platéia. Faltavam então menos de seis meses para a eleição. Um agente da Abin, infiltrado na reunião, ouviu tudo, fez um informe a seus chefes, e assim chegou à Abin a primeira notícia de que as relações entre militantes esquerdistas, alguns deles petistas, e as Farc podem ter ultrapassado a mera simpatia ideológica e chegado ao pantanoso terreno financeiro.
Sob a condição de não reproduzi-los nas páginas da revista, VEJA teve acesso a seis documentos da pasta que trata das relações entre as Farc e petistas simpatizantes do movimento. Dos seis documentos, três fazem menção explícita à doação de 5 milhões de dólares. Num deles, está descrita a forma de pagamento: o dinheiro sairia de Trinidad e Tobago, um pequeno país do Caribe, e chegaria às mãos de cerca de 300 pequenos empresários brasileiros simpáticos ao PT, que, por sua vez, fariam contribuições aos comitês regionais do partido como se os recursos lhes pertencessem. Em outro documento, aparece a informação de que o acerto financeiro fora celebrado entre membros do PT e das Farc durante uma reunião realizada numa fazenda no Pantanal Mato-Grossense – e que os encontros de cúpula seriam articulados com a ajuda de Maria das Graças da Silva, uma funcionária da Câmara dos Deputados em Brasília que já militou no PC do B e seria amiga muito próxima do "comandante Maurício", apontado como a maior autoridade das Farc no Brasil. Ao contrário da doação financeira e do mecanismo do pagamento, que são descritos em detalhes nos documentos da Abin, a menção à reunião no Pantanal aparece seca e sem detalhes.
Cristiano Mariz
 ARQUIVOS VIVOS
Na Abin, em Brasília, há pelo menos três documentos falando da milionária doação das Farc


"Conheço ele, sim, mas e daí? Não articulei encontro nenhum", garante a funcionária Maria das Graças, que diz ignorar qualquer reunião no Pantanal. Nas últimas cinco semanas, VEJA investigou a veracidade das informações arquivadas na sede da Abin. Será que houve mesmo um encontro numa chácara em Brasília? O encontro teve a presença de representantes das Farc? Falou-se ali na doação de 5 milhões de dólares? Para responder a essas perguntas, VEJA localizou o agente da Abin que se infiltrou na reunião das Farc e ouviu outros dois funcionários da agência que tiveram contato com a investigação, além de procurar os esquerdistas que foram ao encontro. A apuração comprovou a reunião, o local, a data e os personagens. Só não encontrou indícios suficientemente sólidos de que os 5 milhões de dólares tenham realmente saído das Farc e chegado aos cofres do PT. A doação financeira é dada como realizada pelos documentos da Abin, mas a investigação de VEJA não avançou um milímetro nesse particular. Pode ter sido apenas uma bravata do padre Olivério Medina, codinome de Francisco Antônio Cadenas Colazzos, para alegrar seus convivas esquerdistas? Pode. Além da convocação manifestada nos documentos da Abin, a revista não encontrou elementos consistentes para que se faça uma afirmação sobre esse aspecto.
Os contatos políticos entre petistas e guerrilheiros das Farc são antigos. Começaram em 1990, quando o PT realizou um debate com partidos políticos e organizações sociais da América Latina e do Caribe para discutir os efeitos da queda do Muro de Berlim. De lá para cá, as relações se intensificaram, principalmente por meio das correntes esquerdistas do PT, como a Democracia Socialista, cuja estrela mais conhecida é o ministro Miguel Rossetto, do Desenvolvimento Agrário. Mesmo os quadros mais moderados do PT demonstram uma certa simpatia pelas Farc. Como instituição, porém, o partido há muito tempo quer distância das Farc. "A guerrilha representa tudo o que nós abominamos em termos de política. Não se pode esquecer que o PT já nasceu em oposição à luta armada. O governo do presidente Lula tem as melhores relações com o governo constituído da Colômbia e apóia o presidente Álvaro Uribe", diz o senador Aloizio Mercadante. E completa: "Se essa doação existiu, o que não acredito, ela não foi feita ao PT, mas a indivíduos que se dizem ligados ao partido. Se eles forem identificados e forem do partido, serão expulsos".

"Conheço ele, sim, mas e daí? Não articulei encontro nenhum", garante a funcionária Maria das Graças, que diz ignorar qualquer reunião no Pantanal. Nas últimas cinco semanas, VEJA investigou a veracidade das informações arquivadas na sede da Abin. Será que houve mesmo um encontro numa chácara em Brasília? O encontro teve a presença de representantes das Farc? Falou-se ali na doação de 5 milhões de dólares? Para responder a essas perguntas, VEJA localizou o agente da Abin que se infiltrou na reunião das Farc e ouviu outros dois funcionários da agência que tiveram contato com a investigação, além de procurar os esquerdistas que foram ao encontro. A apuração comprovou a reunião, o local, a data e os personagens. Só não encontrou indícios suficientemente sólidos de que os 5 milhões de dólares tenham realmente saído das Farc e chegado aos cofres do PT. A doação financeira é dada como realizada pelos documentos da Abin, mas a investigação de VEJA não avançou um milímetro nesse particular. Pode ter sido apenas uma bravata do padre Olivério Medina, codinome de Francisco Antônio Cadenas Colazzos, para alegrar seus convivas esquerdistas? Pode. Além da convocação manifestada nos documentos da Abin, a revista não encontrou elementos consistentes para que se faça uma afirmação sobre esse aspecto.
Os contatos políticos entre petistas e guerrilheiros das Farc são antigos. Começaram em 1990, quando o PT realizou um debate com partidos políticos e organizações sociais da América Latina e do Caribe para discutir os efeitos da queda do Muro de Berlim. De lá para cá, as relações se intensificaram, principalmente por meio das correntes esquerdistas do PT, como a Democracia Socialista, cuja estrela mais conhecida é o ministro Miguel Rossetto, do Desenvolvimento Agrário. Mesmo os quadros mais moderados do PT demonstram uma certa simpatia pelas Farc. Como instituição, porém, o partido há muito tempo quer distância das Farc. "A guerrilha representa tudo o que nós abominamos em termos de política. Não se pode esquecer que o PT já nasceu em oposição à luta armada. O governo do presidente Lula tem as melhores relações com o governo constituído da Colômbia e apóia o presidente Álvaro Uribe", diz o senador Aloizio Mercadante. E completa: "Se essa doação existiu, o que não acredito, ela não foi feita ao PT, mas a indivíduos que se dizem ligados ao partido. Se eles forem identificados e forem do partido, serão expulsos".
 











 DEBAIXO DAS ÁRVORES
O padre Olivério Medina, que atua como "embaixador" das Farc no Brasil, e a chácara onde foi realizada a reunião: na rua, para evitar grampo


Em virtude do passado de companheirismo com as Farc, a cúpula do PT, ainda antes das eleições presidenciais de 2002, sentiu que seria adequado tranqüilizar o governo da Colômbia em relação a uma possível eleição de Lula. O hoje ministro José Dirceu, da Casa Civil, procurou a embaixadora colombiana em Brasília para avisar que, se Lula fosse eleito, a política de seu governo em relação às Farc seria a do Estado brasileiro – e não a da ala esquerda do PT. A palavra tem sido cumprida, embora o governo brasileiro insista em considerar oficialmente as Farc como um grupo guerrilheiro – e legítimo, portanto –, recusando-se a reconhecer o que elas realmente são. Ou seja: um conluio oportunista de guerrilheiros, terroristas e narcotraficantes.
Considerando-se o currículo das Farc, a história também faz sentido lógico. Fundadas na década de 60, as Farc começaram a se envolver com o tráfico na década de 90, quando os maiores traficantes colombianos passaram a remunerar os guerrilheiros em troca de segurança armada para os plantadores de coca (veja reportagem). Com o envolvimento direto com o tráfico, a organização acabou tornando-se financeiramente poderosa. Sabe-se que os cartéis colombianos da cocaína usam as ilhas de Trinidad e Tobago como um entreposto, estocando ali a droga que embarcam para a Europa. Por coincidência, é de Trinidad e Tobago que o dinheiro das Farc sairia para entrar nos cofres dos candidatos esquerdistas, conforme mostram os documentos arquivados na Abin. Apesar da verossimilhança e da aparência lógica do esquema, é vital ressaltar que, fora os registos feitos pelos espiões da Abin, não foram encontradas evidências sólidas da ajuda financeira da guerrilha da Colômbia. O padre Olivério Medina, representante das Farc no Brasil, nega. "Não houve essa ajuda financeira", disse ele a VEJA, falando de um telefone público em Brasília e encerrando o assunto sob a alegação de que, como estrangeiro, não poderia falar sobre política.
 O PROCESSO E O SILÊNCIO
O deputado Luiz Eduardo Greenhalgh, há dois anos, procurou o deputado Fraga, falou do risco de processo, e não tocou mais no assunto


O secretário de Relações Internacionais do PT, Paulo Ferreira, encarregado dos contatos do partido com o exterior, garante que as relações petistas com a guerrilha colombiana não são amistosas. "Ao contrário. Hoje, nós temos conquistado o ódio das Farc", diz. Uma das razões é o fato de que o PT aprovou uma recomendação para que as Farc sejam barradas nos foros internacionais de discussão sobre assuntos da América Latina. "Não há interesse em manter relações com um grupo belicista que, entre outras coisas, usa métodos como o seqüestro de civis", afirma Ferreira. A posição do secretário de Relações Internacionais do PT, no entanto, não é a unanimidade do partido. Em Brasília, por exemplo, o comitê que apóia ações das Farc é integrado e dirigido por militantes do PT. "Essas ligações existem à revelia do partido. Posso dizer que são até criminosas", afirma Ferreira. Para ele, as ligações entre PT e Farc descritas nos relatórios da Abin, se existiram tal como informaram os agentes de inteligência, foram "clandestinas".
A reunião na chácara em Brasília foi uma mistura de encontro político com festa de amigos. A chácara chama-se Coração Vermelho, pertence ao sindicalista Antônio Francisco do Carmo e fica a 40 quilômetros de Brasília. O encontro começou às 11 da manhã e terminou no início da noite. Aconteceu em torno de uma mesa debaixo de árvores, para evitar que um grampo clandestino pudesse captar as conversas. No início, com todos de pé, abriu-se uma bandeira das Farc e cantou-se o hino da guerrilha. Para entrar na chácara, os participantes tinham uma senha: bater com a mão espalmada no peito. Ao meio-dia, serviu-se um churrasco, com arroz e vinagrete, cerveja e refrigerante. Um dos presentes era o vereador Leopoldo Paulino, secretário de Esportes do então prefeito de Ribeirão Preto, o hoje ministro Antonio Palocci. Pouco antes, Paulino fundara o primeiro comitê de apoio às Farc no Brasil, em Ribeirão Preto. Na chácara, exibiu-se um vídeo com a inauguração do comitê, e Paulino explicou seu funcionamento. "Não temos presidente ou diretor. Somos todos guerrilheiros ou não somos. Se somos, então todos fazem parte da luta", disse ele, conforme o relato transcrito pelo agente infiltrado da Abin. Foi aplaudido pelos presentes.
 ELE TAMBÉM ESTAVA LÁ
Antônio Viana, militante de esquerda que esteve na reunião da chácara: falou-se de tudo, menos de dinheiro

A VEJA, o vereador Leopoldo Paulino, que foi guerrilheiro da Ação Libertadora Nacional (ALN) e hoje é filiado ao PSB, negou que tenha participado de qualquer reunião na chácara Coração Vermelho. Outro que esteve presente, porém, o bancário Antônio Carlos Viana, um aguerrido militante comunista, confirmou a VEJA que a reunião foi feita, que o assunto era o apoio às Farc, mas disse que ninguém falou em dólares. "Só defendemos que as Farc sejam reconhecidas como força beligerante", diz ele, que trabalha no departamento de tecnologia do Banco do Brasil. O dono da chácara, o sindicalista Antônio Francisco do Carmo, militante do velho PCB, também confirma que, em várias ocasiões, cedeu sua propriedade para encontros em que o padre Olivério Medina esteve presente. Ele ressalta, no entanto, que eram encontros festivos, e não reuniões de caráter político, nas quais nunca se mencionou financiamento da guerrilha colombiana para o PT. "Sou amigo do padre e ele já almoçou e jantou várias vezes na minha chácara", diz. É certo que a reunião na chácara, até pela baixa estatura hierárquica de seus participantes, não tomou nenhuma decisão sobre Farc, PT ou milhões de dólares.
Na chácara, a doação do dinheiro veio à tona, talvez acidentalmente, e acabou captada por um agente da Abin. O general Alberto Cardoso, então chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo tucano e da Abin, soube da reunião na Coração Vermelho com antecedência e até abortou uma operação policial que planejava invadir a chácara e prender todos os participantes. O general preferiu deixar a reunião acontecer e manter o monitoramento por meio do agente infiltrado. Com isso, conseguiu pescar uma informação valiosa: o espião da Abin gravou a reunião e, na fita cassete, que também se encontra nos arquivos da agência, o padre Olivério Medina pode ser ouvido fazendo o anúncio da doação financeira aos petistas. Depois do anúncio, numa conversa com um grupo reduzido, o padre relatou como o dinheiro entraria no Brasil. Contou que sairia de Trinidad e Tobago, passaria pelos 300 pequenos empresários e chegaria a comitês regionais petistas.
Os documentos arquivados na Abin, sucessora do velho SNI do regime militar, são célebres por seus erros e equívocos, motivados em geral pela paranóia anticomunista de seus agentes na época da ditadura. Os papéis que relatam a transação em que as Farc prometem ajuda financeira a candidatos esquerdistas no Brasil também não são imunes a erros. A trajetória dos papéis na hierarquia do serviço de inteligência sugere, porém, que as informações partiram de um espião experiente que gozava da confiança de seus superiores. Os documentos mostram que as informações ali contidas foram checadas com afinco. Um relatório elaborado por um agente de base costuma ser examinado por um analista, que avalia, reúne, compara informações e sistematiza-as de acordo com o objetivo de cada missão – ou manda tudo para o lixo. O segundo filtro sobre a qualidade de uma informação é feito por um diretor de departamento, que recebe informações de outros setores e, em tese, está mais bem equipado para avaliar o conjunto das informações. Depois, tudo ainda vai ao diretor-geral da agência, que avalia se o assunto é ou não relevante e se deve ou não ser levado ao conhecimento do presidente da República. O documento 0095/3100, de 25 de abril de 2002, o principal entre todos os que narram as ligações entre militantes petistas e as Farc, passou por todas essas etapas e acabou com um carimbo de "secreto". Isso significa que suas informações eram críveis e seu conteúdo tinha consistência suficiente para ser levado ao conhecimento do presidente da República.
A primeira suspeita da generosidade financeira das Farc com esquerdistas brasileiros apareceu há dois anos, quando o deputado Alberto Fraga, hoje filiado ao PTB, contou que agentes da Abin lhe narraram a história. O deputado fez um discurso-denúncia sobre o assunto na tribuna da Câmara e tentou em vão abrir uma CPI. Não conseguiu recolher o número necessário de assinaturas de deputados. Sua denúncia não recebeu muito crédito, mas o deputado Luiz Eduardo Greenhalgh, do PT paulista, procurou-o. Disse que estava incumbido pelo governo de processar Fraga e queria saber se o deputado tinha provas da denúncia que fizera. Fraga blefou. "Eu disse que podia até apresentar testemunhas em juízo." Diante disso, Greenhalgh nunca mais tocou no assunto, segundo Fraga. "Eu só falei para que ele tomasse cuidado com aquela história. Disse que ele poderia acabar sendo processado porque a história não era verdadeira", desmente Greenhalgh. "Eu não estava falando em nome do governo." Quando Fraga fez a denúncia, a Abin chegou a abrir uma investigação interna para descobrir quem era o responsável pelo vazamento. A apuração encontrou um responsável. O resultado está arquivado no Departamento de Inteligência.
As suspeitas em torno de ligações do PT com as Farc costumam servir para manipulações políticas, com o objetivo de envolver o partido com um grupo terrorista. Na campanha presidencial em 2002, por exemplo, o programa eleitoral do então candidato tucano, José Serra, chegou a perder preciosos minutos em direito de resposta por ter veiculado a acusação segundo a qual o PT teria ligações clandestinas com as Farc. O fato que agora vem a público, porém, está despido de motivações políticas – foi apurado por uma agência oficial, ficou nos arquivos e, hoje, tais arquivos estão sob o comando do investigado. Na quarta-feira passada, VEJA pediu esclarecimentos ao Gabinete de Segurança Institucional, abaixo do qual fica a Abin. Recebeu a resposta oficial na sexta-feira. Ei-la: "O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República informa que não vai se pronunciar a respeito". Quatro horas depois, o GSI emitiu outra resposta. Dizia com um tortuoso malabarismo verbal que a Abin investigou as Farc – o que, no fundo, não quer dizer nada. Seria uma investigação histórica medir a dimensão dos tentáculos das Farc no Brasil e o nível hierárquico em que eles chegaram a penetrar no partido que detém o Poder Executivo.

A VEJA, o vereador Leopoldo Paulino, que foi guerrilheiro da Ação Libertadora Nacional (ALN) e hoje é filiado ao PSB, negou que tenha participado de qualquer reunião na chácara Coração Vermelho. Outro que esteve presente, porém, o bancário Antônio Carlos Viana, um aguerrido militante comunista, confirmou a VEJA que a reunião foi feita, que o assunto era o apoio às Farc, mas disse que ninguém falou em dólares. "Só defendemos que as Farc sejam reconhecidas como força beligerante", diz ele, que trabalha no departamento de tecnologia do Banco do Brasil. O dono da chácara, o sindicalista Antônio Francisco do Carmo, militante do velho PCB, também confirma que, em várias ocasiões, cedeu sua propriedade para encontros em que o padre Olivério Medina esteve presente. Ele ressalta, no entanto, que eram encontros festivos, e não reuniões de caráter político, nas quais nunca se mencionou financiamento da guerrilha colombiana para o PT. "Sou amigo do padre e ele já almoçou e jantou várias vezes na minha chácara", diz. É certo que a reunião na chácara, até pela baixa estatura hierárquica de seus participantes, não tomou nenhuma decisão sobre Farc, PT ou milhões de dólares.
Na chácara, a doação do dinheiro veio à tona, talvez acidentalmente, e acabou captada por um agente da Abin. O general Alberto Cardoso, então chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo tucano e da Abin, soube da reunião na Coração Vermelho com antecedência e até abortou uma operação policial que planejava invadir a chácara e prender todos os participantes. O general preferiu deixar a reunião acontecer e manter o monitoramento por meio do agente infiltrado. Com isso, conseguiu pescar uma informação valiosa: o espião da Abin gravou a reunião e, na fita cassete, que também se encontra nos arquivos da agência, o padre Olivério Medina pode ser ouvido fazendo o anúncio da doação financeira aos petistas. Depois do anúncio, numa conversa com um grupo reduzido, o padre relatou como o dinheiro entraria no Brasil. Contou que sairia de Trinidad e Tobago, passaria pelos 300 pequenos empresários e chegaria a comitês regionais petistas.
Os documentos arquivados na Abin, sucessora do velho SNI do regime militar, são célebres por seus erros e equívocos, motivados em geral pela paranóia anticomunista de seus agentes na época da ditadura. Os papéis que relatam a transação em que as Farc prometem ajuda financeira a candidatos esquerdistas no Brasil também não são imunes a erros. A trajetória dos papéis na hierarquia do serviço de inteligência sugere, porém, que as informações partiram de um espião experiente que gozava da confiança de seus superiores. Os documentos mostram que as informações ali contidas foram checadas com afinco. Um relatório elaborado por um agente de base costuma ser examinado por um analista, que avalia, reúne, compara informações e sistematiza-as de acordo com o objetivo de cada missão – ou manda tudo para o lixo. O segundo filtro sobre a qualidade de uma informação é feito por um diretor de departamento, que recebe informações de outros setores e, em tese, está mais bem equipado para avaliar o conjunto das informações. Depois, tudo ainda vai ao diretor-geral da agência, que avalia se o assunto é ou não relevante e se deve ou não ser levado ao conhecimento do presidente da República. O documento 0095/3100, de 25 de abril de 2002, o principal entre todos os que narram as ligações entre militantes petistas e as Farc, passou por todas essas etapas e acabou com um carimbo de "secreto". Isso significa que suas informações eram críveis e seu conteúdo tinha consistência suficiente para ser levado ao conhecimento do presidente da República.
A primeira suspeita da generosidade financeira das Farc com esquerdistas brasileiros apareceu há dois anos, quando o deputado Alberto Fraga, hoje filiado ao PTB, contou que agentes da Abin lhe narraram a história. O deputado fez um discurso-denúncia sobre o assunto na tribuna da Câmara e tentou em vão abrir uma CPI. Não conseguiu recolher o número necessário de assinaturas de deputados. Sua denúncia não recebeu muito crédito, mas o deputado Luiz Eduardo Greenhalgh, do PT paulista, procurou-o. Disse que estava incumbido pelo governo de processar Fraga e queria saber se o deputado tinha provas da denúncia que fizera. Fraga blefou. "Eu disse que podia até apresentar testemunhas em juízo." Diante disso, Greenhalgh nunca mais tocou no assunto, segundo Fraga. "Eu só falei para que ele tomasse cuidado com aquela história. Disse que ele poderia acabar sendo processado porque a história não era verdadeira", desmente Greenhalgh. "Eu não estava falando em nome do governo." Quando Fraga fez a denúncia, a Abin chegou a abrir uma investigação interna para descobrir quem era o responsável pelo vazamento. A apuração encontrou um responsável. O resultado está arquivado no Departamento de Inteligência.
As suspeitas em torno de ligações do PT com as Farc costumam servir para manipulações políticas, com o objetivo de envolver o partido com um grupo terrorista. Na campanha presidencial em 2002, por exemplo, o programa eleitoral do então candidato tucano, José Serra, chegou a perder preciosos minutos em direito de resposta por ter veiculado a acusação segundo a qual o PT teria ligações clandestinas com as Farc. O fato que agora vem a público, porém, está despido de motivações políticas – foi apurado por uma agência oficial, ficou nos arquivos e, hoje, tais arquivos estão sob o comando do investigado. Na quarta-feira passada, VEJA pediu esclarecimentos ao Gabinete de Segurança Institucional, abaixo do qual fica a Abin. Recebeu a resposta oficial na sexta-feira. Ei-la: "O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República informa que não vai se pronunciar a respeito". Quatro horas depois, o GSI emitiu outra resposta. Dizia com um tortuoso malabarismo verbal que a Abin investigou as Farc – o que, no fundo, não quer dizer nada. Seria uma investigação histórica medir a dimensão dos tentáculos das Farc no Brasil e o nível hierárquico em que eles chegaram a penetrar no partido que detém o Poder Executivo.



sexta-feira, 28 de junho de 2013

Governo anuncia diálogo com jovens por meio de redes sociais

Presidente Dilma se reuniu nesta sexta com jovens de movimentos sociais.
Secretaria da Juventude informou que lançará 'observatório participativo'.

  A presidente Dilma Rousseff nesta sexta-feira com representantes de movimentos de jovens no Palácio do Planalto (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
A Secretaria Nacional da Juventude, ligada à Presidência da República, informou nesta sexta-feira (28) que o governo vai lançar em duas semanas um canal de diálogo com jovens por meio das redes sociais.
O anúncio foi feito após reunião da presidente Dilma Rousseff com representantes de movimentos sociais formados por jovens, no Palácio do Planalto.

De acordo com a secretária Severine Macedo, da Secretaria Nacional de Juventude – órgão ligado à Secretaria-Geral da Presidência –, o chamado “observatório participativo” buscará discutir temas como educação, saúde, mobilidade urbana, violência nas periferias e educação no campo.

Segundo informou a Secretaria-Geral, o “observatório participativo” será uma espécie de rede social, na qual o visitante criará seu próprio usuário e poderá interagir com os demais. Estará à disposição dos internautas também um banco de dados com textos e informações dirigidas aos jovens com temas sobre mobilidade, educação e saúde.
“O observatório participativo fará com que a gente tenha um canal permanente de diálogo com os jovens pelas redes sociais para consultas públicas, mas também para aprofundar o conteúdo acerca do tema juventude e das políticas publicas”, disse Severine Macedo.
Atualmente, existe o Conselho Nacional da Juventude, mas os jovens ali representados devem ser eleitos por organizações sociais. Com o "observatório", a diferença, segundo a secretária, é que o governo poderá dialogar com qualquer jovem que queira ser consultado, sem necessariamente ser eleito para o conselho.

“O Conselho Nacional da Juventude tem um caráter institucionalizado, com instituições que são eleitas para participar. É muito representativo, mas não cabe dentro dele todas as organizações. A gente quer abrir um canal com jovens que não necessariamente estão em alguma organização social”, disse.
A presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Virgínia Barros, também participou da reunião e disse que as medidas que vêm sendo tomadas pela Presidência em relação às manifestações “dialogam e tentam responder às demandas” dos jovens. “Nunca houve um momento tão favorável para o Brasil debater reformas sociais”, disse.

O secretário nacional de Juventude da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Alfredo Santos, defendeu as manifestações e disse que há consenso entre os movimentos sociais da juventude de que o “plebiscito é a melhor forma” para se promover a reforma política.
A reunião da presidente Dilma Rousseff com os movimentos sociais de juventude durou pouco mais de uma hora.
Após o encontro, o presidente do Conselho Nacional de Juventude, Alessandro Melchior, disse que a instituição apresentará à Presidência da República e à Organização dos Estados Americanos um relatório sobre os casos de violência e repressão contra jovens durante as manifestações das últimas semanas pelo país.
Comunidade LGBT
Dilma Rousseff também recebeu nesta manhã representantes da comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), que deixaram o Planalto satisfeitos com o que ouviram da presidente, de acordo com o presidente da Associação Brasileira LGBT, Carlos Magno.

“A presidente se posicionou claramente contra toda violência contra a comunidade LGBT. Ela posiciona seu governo contra todas as formas de discriminação que qualquer brasileira sofra”, afirmou Magno. “Foi uma conversa extremamente agradável”.

A comunidade gay pede que a homofobia seja crime e que seja criado um “plano de políticas públicas com recursos para a comunidade LGBT, com ações em vários ministérios”. “A gente defende também a laicidade do Estado”, afirmou.

A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, também participou da reunião. “Estado é laico, e em nome da presidente, devemos agir contra todas as formas de intolerância e discriminação”, afirmou.

Facebook nega bloqueio de páginas sobre manifestações no Brasil


Outro lado – Nos últimos dias, diversas páginas relacionadas aos protestos que ocorrem Brasil afora reclamaram que foram censuradas na maior rede social do mundo. Outros usuários alegaram que se abrir o chat do perfil e escrever a frase “meu amigo general, disse que a Força Nacional esta mega bem equipada para qualquer emergência” (sem aspas), entretanto, segundo o Facebook, quando um conteúdo é denunciado, ele só é removido se violar os “Termos de Uso”.
A rede social utilizou sua página oficial no Brasil para esclarecer “algumas informações equivocadas”. De acordo com a equipe de Mark Zuckerberg, em “quase” todos os casos é feita uma revisão manual das denúncias e não há sistemas automatizados que removam discursos políticos.
“Utilizamos sistemas automatizados apenas para um número muito limitado de casos, como, por exemplo, spam”, alega a rede.
Se for levado em conta o que está nos termos de uso do Facebook, apenas “discurso de ódio”, “nudez e pornografia”, “violência e ameaças”, entre outros (veja aqui) podem ser removidos pela rede sem prévio aviso.
Vale lembrar que o Facebook possui 73 milhões de usuários no Brasil. Num caso hipotético, se um milhão destes fizesse 5 denúncias por dia, por exemplo, o Facebook precisaria analisar 5 milhões de reclamações. Tudo de maneira manual, conforme diz a própria empresa.
 Link para esta matéria: http://ucho.info/?p=71237

quinta-feira, 20 de junho de 2013

AnonPaste

Deixo caro que esses dados me foram passados anonimamente e estou apenas reproduzindo o que me foi enviado, trata-se da invasão aos dados da Presidente Dilma, hackeado pelo grupo de hackers ANONYMOUS. Estou apenas publicando e não tenho qualquer responsabilidade quanto a veracidade e a confecção do que posto abaixo, repito só estou reproduzindo e cito o link da fonte ao final. Portanto siga o link que está aqui no site e fique por dentro de tudo!


Fonte: http://www.anonpaste.me/anonpaste2/index.php?495e80b2d6fc3424#maVpcox/PRjdCEV2kHSBDxYgs3wAOJBozrzqxyix5Ms=

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Impeachment da Presidente Dilma

O PT, Partido dos Trabalhadores, hoje representado pela presidente Dilma, trouxe o mal estar para nação. A presidente Dilma, que foi eleita pelo povo brasileiro, está traindo o povo e dando continuidade ao idealismo esdrúxulo do PT. A copa do mundo comeu bilhões de reais que poderiam ter sido aplicados na saúde, na educação e em infraestrutura. Nós brasileiros, estamos cansados dessa hipocrisia.

Por que isto é importante

Para acabar com a corrupção, desvio de dinheiro público, sucateamento da saúde, das estradas, da educação, segurança pública e outros. 
 
Clique no link para assinar:

domingo, 16 de junho de 2013

Veja lista de pessoas que foram 'delatadas' pelo Facebook

Traficante americano foi preso após negociar droga na rede social.
Deputado cometeu gafe ao curtir página 'loucos por bumbum'.


 Traficante virtual
Em maio de 2013, o americano Jorge Valencia, morador de Phoenix, no estado do Arizona (EUA) foi preso depois que policiais descobriram que o homem vendia maconha por meio de sua página pessoal no Facebook, e ainda fazia declarações de que “nunca teve um emprego”, e tirava fotos nas quais apareciam armas e muito dinheiro, que era taxado como “dinheiro de drogas”. O americano foi acusado de quatro crimes de tráfico de drogas e de porte ilegal de armas, e foi solto após pagar fiança
 Jorge Valencia foi preso após vender maconha publicamente em sua página no Facebook (Foto: Divulgação/Marion County Sheriff's Office)

 Fotos comprometedoras
No mesmo mês, Joseph Wayne Edwards e Mario Daniel McDonald, moradores do condado de Marion, na Flórida (EUA), foram presos depois que detetives encontraram fotos nos perfis dos supeitos no Facebook que mostravam os homens segurando e exibindo armas. Ambos postaram em suas páginas imagens segurando espingardas e outras fotos relacionadas a atividades de uma gangue local, e a dupla acabou presa por porte ilegal de armas

 Joseph Wayne Edwards e Mario Daniel McDonald foram presos após postarem fotos no Facebook segurando armas (Foto: Divulgação/Marion County Sheriff's Office)

 Crime ambiental
Já em fevereiro de 2013, o americano Ryan William Waterman, do estado da Flórida (EUA), foi procurado pela polícia sob ameaça de prisão e multa após postar imagens no Facebook que mostravam uma espécie de “zoológico particular”, no qual havia peixes-bois, que são proibidos por lei do estado de serem mantidos em cativeiro
 Ryan William Waterman postou fotos em que aparece abraçando um filhote de peixe-boi (Foto: Reprodução)

 "Loucos por bumbum"
O deputado Charles Mainor, eleito em Jersey City, no estado de Nova Jérsei (EUA) cometeu uma gafe quando eleitores descobriram que, em sua página no Facebook, o político havia “curtido” duas páginas polêmicas, incluindo um endereço chamado “Loucos por bumbum grande” e utra página especializada em postar vídeos de agressões físicas
 Perfil do deputado mostrava que Charles Mainor curtia página de 'loucos por bumbum' (Foto: Reprodução/Facebook/Charles Mainor)

 'Dirigindo bêbado... sinto muito'
No início do ano, Jacob Cox-Brown, de 18 anos, foi preso após confessar em um post no Facebook que havia batido em alguns carros enquanto dirigia bêbado no estado do Oregon.
O jovem teria atualizado seu status na rede socia para: "Dirigindo bêbado... clássico ;) mas, para os donos dos carros em que bati, sinto muito. :p"
 Jacob Cox-Brown foi preso após confessar no Facebook dirigia bêbado (Foto: Divulgação)

 Risada leva à prisão
Em setembro de 2012, a americana Paula Asher, de 18 anos, ficou presa por dois dias no condado de Woodford, no estado de Kentucky, depois que se envolveu em um acidente e riu do ocorrido em mensagem postada no Facebook, escrevendo "a idiota aqui bebeu e bateu o carro... LOL”
 Paula Asher riu de acidente em mensagem no Facebook e foi presa em Woodford, no estado de Kentucky (Foto: Divulgação)

 Banida do Facebook
Já em março de 2012, a auxiliar de enfermagem Nai Mai Chao, de 26 anos, foi proibida pela Justiça de usar as redes sociais Facebook, Google Plus, Twitter e MySpace depois que publicou no Facebook a foto de um paciente nu
 Nai Mai Chao foi banida das redes sociais por publicar foto de paciente nu (Foto: Divulgação)