Faltou combinar – Totalmente perdido diante da crise econômica, o
governo da presidente Dilma Vana Rousseff erra ainda mais quando seus
integrantes deixam de combinar o discurso. Logo após o aumento da Selic,
na última semana, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini,
disse que o dólar não mais seria utilizado pelo governa como ferramenta
de controle da inflação. Há dias, o ainda ministro Guido Mantega, da
Fazenda, anunciou a redução a zero do IOF incidente sobre capital
estrangeiro para investimentos em renda fixa.
A medida anunciada por Mantega tinha o objetivo de conter a alta da
moeda norte-americana, mas não surtiu efeito por causa da falta de
credibilidade do governo no mercado internacional. Questionada sobre a
possibilidade de o governo adotar medidas de controle do dólar, a
presidente Dilma Rousseff disse, na quarta-feira (5), que isso era
impossível, pois no Brasil o câmbio é flutuante. Balela oficial, pois o
Banco Central precisou intervir no mercado de câmbio horas depois para
conter a alta da moeda ianque.
Nesta quinta-feira (6), o governo deverá adotar novas medidas para
desvalorizar o dólar frente ao real, sob pena de não o fazendo permitir a
disparada da inflação. Entre as medidas está zerar a cobrança de IOF
sobre empréstimos externos e em operações de venda de dólares no mercado
futuro.
Essa inconsistência nas diretrizes da política econômica confirma a
extensão da crise e coloca o Brasil na vitrine do descrédito no cenário
internacional. Enquanto insiste em adotar medidas pontuais de combate a
inflação, o incompetente governo do PT se nega a equacionar o processo
inflacionário, ação que certamente exigiria medidas impopulares, mas
solucionaria o problema de uma vez. Isso só não acontecerá porque Dilma
Rousseff não quer comprometer o seu projeto de reeleição, que por
enquanto lhe dá o status de favorita na corrida presidencial de 2014.
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