Escondendo o errado – Líder da Mobilização Democrática na Câmara dos
Deputados, Rubens Bueno (PR), protocolou nesta quarta-feira (12)
requerimento cobrando informações da ministra da Casa Civil, Gleisi
Hoffmann, sobre os motivos que levaram o Palácio do Planalto a decretar
sigilo no âmbito dos gastos e informações relativas às viagens oficiais
da presidente Dilma Rousseff. Conforme a imprensa noticiou, a ordem,
também repassada ao Itamaraty, determina que todas as comunicações de
viagens presidenciais sejam classificadas como “reservadas”, podendo se
tornar secretas até a saída de Dilma do governo.
Para o líder do MD, não há motivo para o sigilo, nem sequer por
questão de segurança, já que as informações são disponibilizadas após a
realização das viagens. “Estranhamos que essa decisão tenha sido tomada
após a farra como dinheiro público que foi promovida durante a viagem da
presidente a Roma. O episódio desgastou a imagem de Dilma e, em vez de
economizar, o governo decide decretar sigilo. Essa não é a postura de um
governo transparente”, criticou Rubens Bueno.
O deputado lembra que o governo brasileiro desembolsou R$ 324 mil com
hospedagem em um hotel de luxo para a comitiva de Dilma em Roma durante
a missa inaugural do papa Francisco, em março. Normalmente, os
presidentes brasileiros ficam hospedados na embaixada, mas ela foi
dispensada.
No pedido de informação, Rubens Bueno ressalta que a decretação de
sigilo contraria a Lei de Acesso à Informação, que especifica que cabe
aos órgãos e entidade do poder público a gestão transparente da
informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação.
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