Todo cuidado – Assessores palacianos afirmaram que o resultado da pesquisa Datafolha que apontou queda da popularidade de Dilma Rousseff
é irrelevante, mas a presidente está preocupada com o fato. Tanto é
assim, que Dilma fará pronunciamento em rede nacional na noite desta
quarta-feira (12) para anunciar aos inscritos no programa “Bolsa
Família” uma linha de crédito para a aquisição de móveis e
eletrodomésticos.
Claramente eleitoreira, a medida traduz a irresponsabilidade que
reina no Palácio do Planalto. No momento em que a economia cambaleia por
causa da resistência da inflação, o governo decide incentivar o
consumo. O benefício a ser anunciado também contemplará os inscritos no
programa “Minha Casa, Minha Vida”. Trata-se de um crédito de R$ 5 mil
para a compra de bens, com taxas de juro reduzidas.
Trata-se de mais uma sandice oficial com a chancela do PT, pois se o
objetivo primordial é comnater a inflação, não há razão para empurrar os
cidadãos à seara do consumo, o que se dará mais uma vez com o suado
dinheiro do contribuinte.
Há uma abissal distância entre programa social e programa
assistencialista. E o que o governo do PT faz é assistencialismo puro e
simples, o que lhe garante a ampliação e manutenção de um obediente
curral eleitoral, assunto que já foi admitido nos bastidores do partido.
Fora isso, incentivar a compra de eletrodomésticos só é possível a
partir do momento em que a geração de energia elétrica estivar à altura
da demanda adicional que virá adiante. Do contrário, qualquer ação nesse
sentido será um convite a blecautes e apagões.
O discurso de Dilma e seus aduladores acerca do Bolsa Família é tão
populista quanto utópico, pois o ideal seria gerar empregos ao invés de
manter na letargia patrocinada um batalhão de indolentes.
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