Parafuso solto – Após conseguir a incrível proeza do autoplágio, o
que aconteceu em tese defendida na Universidade Estadual de Campinas, o
ministro Aloizio Mercadante (Educação) quer ratificar a
sua fama de incompetente, que veio à tona no período em que
vergonhosamente representou o estado de São Paulo no Senado Federal.
Elevado pela presidente Dilma Rousseff à categoria de “office-boy” da
crise política que se instalou no Palácio do Planalto, Mercadante
continua defendendo a absurda solução governamental de importar médicos,
como se isso fosse solucionar o caos que se instalou na saúde pública,
uma das queixas que marcaram os protestos populares ocorridos há algumas
semanas.
A mais recente peripécia de Aloizio Mercadante foi contrariar o
cardiologista da presidente, o renomado Roberto Kalil, para quem não
adianta despejar médicos em locais onde a infraestrutura da saúde é
caótica, situação que impera do Oiapoque ao Chuí. Abusado, o ministro
rebateu a crítica do cardiologista dizendo que no semiárido brasileiro
não é possível construir um hospital como o “Sírio-Libanês”, o melhor do
País e onde Kalil também dá expediente.
Dono de insuportável soberba, o que faz com que o “upgrade” concedido
por Dilma seja temerário, Mercadante deveria se esforçar para explicar
aos brasileiros a mágica contábil que ocorreu em sua campanha ao Senado,
pois só um inocente é capaz de acreditar nos gastos apresentados à
Justiça Eleitoral. Vale lembrar que o agora ministro foi vergonhosamente
desmascarado por Duda Mendonça durante depoimento à CPI dos Correios,
em 2005, quando o petista decidiu encurralar o marqueteiro de Lula.
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