Faca amolada – Reunião entre Dilma Rousseff e seus
39 ministros é o primeiro passo para uma reforma na equipe de governo
que deve acontecer em breve, como forma de responder às recentes e
ruidosas manifestações.
Diante dos protestos das últimas semanas, Dilma, que adotou o
silêncio obsequioso durante alguns dias, deu sinais claros das mudanças
que devem ocorrer. Atual ministro da Educação, o petista Aloizio
Mercadante assumiu a função de porta-voz do governo para os assuntos
relacionados à crise política. A entrada de Mercadante na cena diária do
Palácio do Planalto permite concluir que as ministras Ideli Salvatti
(Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil) estão com os
dias contados.
Outro colaborador que pode engrossar a fila da degola é o ministro da
Fazenda, Guido Mantega, que nos últimos dois anos tem errado a mão na
hora de adotar medidas de estímulo à economia e de controle da inflação.
Mantega é ligado a Lula e ficou no cargo a pedido do ex-presidente. Sua
eventual saída do Ministério da Fazenda seria uma forma de Dilma
transferir indiretamente a Lula os atuais problemas da economia. Para o
Ministério da Fazenda pode ser convidado o atual presidente do Banco
Central, Alexandre Tombini.
Dilma promoverá uma operação supostamente de choque na tentativa de
conter a inflação, assunto que tem deixado os brasileiros mais
desavisados extremamente preocupados. O assunto, que recheia a maioria
das conversas do dia a dia, tem corroído a nada confiável aprovação do
governo petista.
A presidente entrou na rota do desespero, pois no curto prazo a
recuperação da economia só acontecerá por milagre, pois analistas de
todas as tendências não vislumbram qualquer solução no horizonte. A
grave situação econômica em que se encontra o País começou a ser
construída na era Lula, mas até agora Dilma não ousou falar na herança
maldita. Fará isso de forma silenciosa com a substituição de alguns
ministros ligados ao ex-metalúrgico.
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