Parafuso solto – Adepta das gazetas de encomenda, a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário,
convocou para terça-feira (2) reunião extraordinária com o objetivo de
discutir medidas de proteção aos estrangeiros que vivem no Brasil. O
encontro foi agendado após o assassinato do jovem boliviano Brayan
Yanarico Capcha, de 5 anos. Integrantes da Comissão para Erradicação do
Trabalho Escravo (Conatrae) e do Conselho de Defesa dos Direitos da
Pessoa Humana (CDDPH) analisarão medidas que proporcionem maior proteção
e garantia de direitos aos estrangeiros que buscam oportunidades no
Brasil.
“O assassinato do Brayan foi o ato de mais completa desumanidade que
eu vi recentemente. Não vou mais me perguntar o que move um ato desses,
que é a total desvalorização da vida, mas sim o que podemos fazer para
aumentar a segurança e as garantias das pessoas que vêm procurar
oportunidades no Brasil”, disse a ministra.
Maria do Rosário informou que a Conatrae e o CDDPH debaterão, em João
Pessoa (Paraíba), o acordo de direito à residência em vigor no
Mercosul, firmado pelo Brasil, Argentina, Uruguai, Venezuela e Paraguai,
suspenso temporariamente do bloco, além de Bolívia e Chile. De acordo
com a ministra, é fundamental ampliar as discussões para assegurar o
cumprimento das normas previstas no acordo.
“Queremos dar aos estrangeiros que buscam mais oportunidades no
Brasil a possibilidade de ir e vir, assim como de uma vida melhor com
proteção máxima, inclusive direitos trabalhistas e cidadania plena”,
ressaltou.
Oportunismo barato
Que os bolivianos chegam aos milhares no Brasil e se submetem a
condições subumanas de trabalho todos sabem, mas a ministra não pode
usar o caso do garoto boliviano como arma para atacar o governador
Geraldo Alckmin. Antes de qualquer declaração estapafúrdia, Maria do
Rosário deveria sugerir ao presidente da Bolívia, Evo Morales, que
acerte a economia do país como forma de evitar o êxodo de bolivianos.
Por outro lado, a ministra precisa compreender que direitos humanos é
uma garantia também dos brasileiros, cada dia mais reféns da violência
patrocinada pelo tráfico de drogas. O governo petista deixa de combater o
tráfico nas fronteiras com a necessária eficácia para não comprometer a
única fonte de renda das Farc, grupo narco-terrorista que integra o
Foro de São Paulo, grupo que reúne a esquerda latino-americana e do qual
o PT é um dos fundadores. (Com informações da Agência Brasil)
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