Perigo à vista – Com a cautela costumeira, a ministra Cármen Lúcia
Antunes Rocha, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deixou
claro, em nota divulgada após reunião com os presidentes dos TREs, os
entraves legais e políticos para a realização do plebiscito sobre a
reforma política que Dilma Rousseff quer emplacar
qualquer custo. Na nota, a ministra citou o poeta Carlos Drummond de
Andrade ao chamar a atenção para os perigos da proposta: “Cuidado por
onde andas, pois é sobre meus sonhos que caminhas”.
Há no projeto apresentado por Dilma Rousseff ao Congresso Nacional um
inequívoco desejo de se promover uma reforma eleitoral, que
viabilizaria o golpe tão sonhado pelo PT, não uma reforma política,
assunto que dormita no Parlamento há pelo menos duas décadas e que
permanece onde sempre esteve por falta de vontade dos congressistas.
Qualquer mudança na legislação eleitoral feita às pressas colocará a
democracia em risco, pois a crise política que sacode o Palácio do
Planalto tem levado petistas ilustres a conversas nada republicanas nos
bastidores. Para que a extensão do perigo seja mensurada, basta analisar
a movimentação de alguns políticos nas últimas semanas.
Em São Paulo, é grande a preocupação no meio empresarial com o
comportamento de determinados políticos, os quais estariam agindo nos
bastidores para preservar o próprio patrimônio diante da possibilidade
de ocorrer o pior. É preciso estar atento a todas as propostas com a
chancela do Palácio do Planalto, pois Dilma Rousseff foi abandonada à
própria sorte por Lula, que há muito não aparece em público.
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