Deu errado – Apesar da pressão do Palácio do Planalto e da obediência
genuflexa de parte da base aliada, o projeto de plebiscito para a
reforma política já é considerado carta fora do baralho no Congresso
Nacional. Tal situação, como antecipou o ucho.info,
decorre da escassez de tempo e do posicionamento do PMDB, que já avisou
que trabalhará contra a matéria. Tanto é assim, que o presidente da
Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), decidiu criar
uma comissão especial para discutir o tema.
Com o anúncio da Justiça Eleitoral de que são necessários pelo menos
setenta dias para a realização de um plebiscito, o que aconteceria em 8
de setembro, a reforma política seria votada depois do prazo limite,
considerando que Dilma Rousseff quer que as novas regras sejam válidas para as eleições de 2014.
De acordo com a Constituição Federal, qualquer mudança na legislação
eleitoral deve ser realizada pelo menos um ano antes da eleição. A
matéria está disposta em cláusula pétrea, portanto sem possibilidade de
mudança como quer o governo do PT.
Qualquer tentativa de alteração do que estabelece a Carta Magna será
antecipação do golpe que o PT acalenta desde a chegada de Lula ao poder
central. Uma das questões sugeridas por Dilma Rousseff para ser incluída
no plebiscito é o modo de financiamento de campanha. A bancada petista
defende o financiamento público de campanha, pois assim conseguiria
isolar financeiramente a maioria dos partidos e transformar o Brasil em
versão agigantada da Venezuela, que há anos sucumbe diante da ditadura
esquerdista instalada pelo finado caudilho Hugo Chávez.
Link para esta matéria: http://ucho.info/?p=71385

Nenhum comentário:
Postar um comentário