Muita atenção – É preciso cautela e dedicação ao analisar o pacto anunciado na última segunda-feira (24) pela presidente Dilma Rousseff, como resposta à onda de protestos que tomou conta do País e despertou uma sociedade até então contemplativa.
Após desistir da proposta de convocação de uma assembleia
constituinte para a reforma política, o que é prerrogativa exclusiva do
Congresso Nacional, a presidente continua defendendo a ideia de um
plebiscito, o que seria um caminho mais curto para o golpe que o PT
tanto busca.
Dependendo do movimento do governo antes do plebiscito, a consulta
acerca do tipo de reforma política que a ser implementada abriria um
caminho perigoso em termos de liberdade democrática, que nos últimos
anos tem sido ceifada lenta e sistematicamente.
A solução mais lógica e segura é o referendo, quando a população
opinaria a respeito da reforma política elaborada pelo Congresso
Nacional. A desculpa de que é preciso saber como deve ser a reforma
política tropeça no campo da redundância, pois o desejo maior do
brasileiro é acabar com a corrupção desenfreada e colocar o País no
trilho do desenvolvimento.
Como afirmou o ex-ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal
Federal, um plebiscito pode se transformar em um “cheque em branco” que a
população entregaria aos congressistas, que sob pressão do governo e do
PT poderiam promover mudanças que atentam contra a democracia.
É preciso que os brasileiros de bem, sempre aqui exaltados, reajam a
essa proposta rasteira e perigosa feita pela presidente Dilma Rousseff,
que continua cumprindo ordens expressas da cúpula petista. Há uma década
no comando do País, sem ter conquistado qualquer realização expressiva,
o PT busca soluções de afogadilho que garantam a perpetuação da legenda
no poder.
O Brasil corre o sério risco de, da noite para o dia, se transformar
em versão agigantada da vizinha Venezuela, onde a teoria burra da
ditadura ideal tornou-se a cartilha do cotidiano. Ainda é tempo de
reagir e salvar o País, que por enquanto está nas mãos de oportunistas
que fazem do mandato eletivo a senha para o banditismo político.
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